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Saúde e nutrição com Clayton Camargos: quanto você pode emagrecer em 30 dias?

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Saúde e nutrição com Clayton Camargos: quanto você pode emagrecer em 30 dias?
Clayton Camargos

Saúde e nutrição com Clayton Camargos: quanto você pode emagrecer em 30 dias?

É melhor tentar emagrecer de 1 a 2 kgs por semana. É mais provável que esta seja uma redução sustentável, especialmente se você conseguir isso por meio de uma dieta balanceada combinada aos exercícios físicos .

Em nossa sociedade tecnológica, ficamos ainda mais acostumados a obter resultados rapidamente. Exigir gratificação instantânea é bom quando se trata de um smartphone, mas não é a melhor política quando se trata de emagrecimento.

Se parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Dietas da moda que prometem grandes perdas de peso deixam você com fome, na melhor das hipóteses, e no pior dos mundos, instalam hábitos pouco saudáveis e com retorno de reganho ponderal.

Então, qual é o número “mágico” para emagrecer e manter-se magro? De acordo com a ABESO, Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica, é de 1 a 2 quilos por semana. Isso significa, em média, que almejar um emagrecimento de 4 a 8 quilos por mês é uma meta saudável.

Só porque é possível emagrecer muito mais, pelo menos nos primeiros meses de dieta, não significa que seja saudável ou que o peso permanecerá baixo no longo prazo.

Emagrecer pode ser incrivelmente simples e desafiador ao mesmo tempo. A matemática nos diz que se ingerirmos menos calorias do que gastamos, acabaremos gastando a gordura armazenada como combustível. Meio quilo equivale a 3.500 calorias.

Se você quiser emagrecer meio quilo por semana, precisará ingerir cerca de 500 a 1.000 calorias a menos. Mas a vida não é tão simples. Existem eventos sociais, feriados e celebrações que envolvem a comida.

Ao tentar emagrecer, um plano alimentar sólido e de exercícios com o objetivo de ficar mais saudável – não apenas vestir uma roupa nova ou ficar bem em um evento – ajudará você a reduzir peso e mantê-lo. É importante se concentrar em melhorar seus hábitos alimentares e em praticar mais atividade física.

O treinamento de força, como levantar pesos ou fazer exercícios com peso corporal, juntamente com algum treinamento intervalado de alta intensidade, pode dar ao seu metabolismo o impulso necessário para emagrecer quilos extras. Os exercícios aeróbios em estado estacionário também pode ajudar a gastar algumas calorias.

Foto: Unsplash

O exercício aumenta sua taxa metabólica e constrói mais massa muscular, o que permite que você continue a gastar calorias após a sessão de exercícios. A boa notícia é que você não precisa emagrecer muito peso antes de começar a ver mudanças positivas na sua saúde. De acordo com a ABESO, se você for portador de excesso ponderal, reduzir apenas 5 a 10% do peso corporal pode melhorar a pressão arterial, o colesterol e reduzir o risco de diabetes.

Há uma razão pela qual a montanha russa do emagrecimento seja conhecida como dieta io-iô” ou “efeito sanfona”; privar-se radicalmente não será sustentável e acabará por levar ao retorno dos padrões alimentares pregresso.

Existe também alguma ciência por trás do motivo pelo qual ganhamos peso novamente após programas de perda rápida de peso: o corpo reage rapidamente quando você emagrece peso tão rápido e fica com fome. Se você emagrecer 1 a 2 quilos por semana, o corpo se ajustará e começará a sentir que este é o peso que deveria ter e então você não sentirá muita fome por causa de uma rápida perda de peso.

A exceção à recomendação de 1 a 2 quilos é quando as pessoas passam por uma cirurgia para emagrecimento ponderal. Por exemplo, pacientes de cirurgia bariátrica que estão 45 quilos acima do peso podem emagrecer 9 quilos por mês logo após a cirurgia, depois cerca de 4,5 quilos por mês e, a seguir, 2,5 quilos por mês. A cirurgia os obriga a comer devagar e a ingerir menos alimentos.

Para emagrecer e manter-se magro, você precisará de um plano alimentar que seja exequível.

Se você está apenas começando sua jornada para emagrecer ou já teve dificuldades no passado para encontrar um plano para se vincular, é uma boa ideia procurar ajuda especializada. Tenha um nutricionista que possa trabalhar com você para prescrever um tratamento nutricional seguro às suas necessidades e objetivos de longo prazo.

Um nutricionista pode lhe ensinar hábitos saudáveis, maneiras de garantir que você esteja controlando o tamanho das porções, evitando o excesso de açúcar, sal e gordura saturada, que contribuem para problemas de saúde como doenças cardíacas e diabetes.

Para ser verdadeiramente bem-sucedido, concentre-se em criar um estilo de vida mais saudável para você. Uma alimentação saudável e exercícios físicos não devem ser um meio temporário para atingir um fim – devem ser hábitos permanentes.

Quanto tempo leva para alguém atingir seu objetivo depende de quantos quilos essa pessoa precisa emagrecer. O peso não surgiu da noite para o dia e também não vai desaparecer do dia para a noite.

Informação é prevenção.

Você tem alguma dúvida sobre saúde, alimentação e nutrição? Envie um e-mail para [email protected] e poderei responder sua pergunta futuramente.

Nenhum conteúdo desta coluna, independentemente da data, deve ser usado como substituto de uma consulta com um profissional de saúde qualificado e devidamente registrado no seu Conselho de Categoria correspondente.

Clayton Camargos é sanitarista pós graduado pela Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP/Fiocruz. Desde 2002, ex gerente da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC) do Ministério da Saúde. Subsecretário de Planejamento em Saúde (SUPLAN) da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Consultor técnico para Coordenação-Geral de Fomento à Pesquisa Em Saúde da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde. Coordenador Nacional de Promoção da Saúde (COPROM) da Diretoria de Serviços (DISER) da Fundação de Seguridade Social. Docente das graduações de Medicina, Nutrição e Educação Física, e coordenador dos estágios supervisionados em nutrição clínica e em nutrição esportiva do Departamento de Nutrição, e diretor do curso sequencial de Vigilância Sanitária da Universidade Católica de Brasília (UCB). Atualmente é proprietário da clínica Metafísicos.

CRN-1 2970.

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Fonte: Nacional

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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