Cotidiano
Santos marca nos acréscimos, bate a Chapecoense na Vila e sobe para a vice-liderança da Série B
Gazeta Esportiva
O Santos sofreu, mas conseguiu voltar ao G4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Na noite desta segunda-feira, o Peixe venceu a Chapecoense por 1 a 0, na plena Vila Belmiro, pela 13ª rodada do torneio. O gol saiu nos acréscimos do segundo tempo, com Willian Bigode.
Com o resultado, o Alvinegro Praiano subiu para a segunda colocação do torneio, com 22 pontos, um a menos que o Avaí, que lidera. O clube, porém, ainda pode ser ultrapassado pelo América-MG, que visita o Goiás nesta terça. Os catarinenses estão em 16º, com 14.
O Santos volta a campo na próxima sexta-feira, quando visita o Ceará, pela 14ª rodada da Série B. A bola rola no gramado da Arena Castelão, em Fortaleza (CE), a partir das 19 horas (de Brasília). No sábado, às 17 horas, a Chapecoense encara o Goiás, fora de casa.
O jogo
Jogando em casa, o Santos tentou pressionar no começo, mas quem acabou criando a primeira chance real de gol foram os visitantes. Com três minutos, Jair errou na saída e deixou nos pés de Marlone, que tocou para Thomás. O meia bateu firme para a defesa de Brazão.
O Peixe respondeu aos seis. Após bela jogada coletiva pela direita, Julio Furch soltou uma pancada da entrada área e Cavichioli defendeu em dois tempos. Na sequência, Otero puxou da esquerda para o meio e finalizou para nova defesa do goleiro.
Com o relógio marcando 23 minutos, Weslley Patati teve uma chance de ouro de abrir o placar. O atacante pegou a bola no meio de campo e partiu sozinho em direção ao gol. O garoto, porém, tentou encobrir Cavichioli, que defendeu sem dificuldades.
A Chape voltou ao ataque aos 30. Marcelinho tentou cruzar, a bola desviou em Pituca e quase enganou Brazão, que conseguiu mandar para escanteio. Na cobrança, Habraão cabeceou, Brazão se atrapalhou ao tentar agarrar e foi obrigado a se esticar todo para espalmar o arremate de Thayllon no rebote.
Com 38, Patati arrancou pelo meio e deixou para Giuliano, que acionou Furch na área. O atacante deu belo corte no defensor e, pressionado pela defesa, bateu mascado para mais uma intervenção de Cavichioli.
2º tempo
Na volta do intervalo, o Alvinegro Praiano se manteve no ataque. Aos quatro minutos, Pedrinho tabelou com Furch e deixou na medida para Pituca. Da meia-lua, o volante chutou no ângulo, porém Cavichioli fez ótima defesa. No lance seguinte, o capitão santista recebeu bom passe na área e obrigou o arqueiro rival a defender novamente.
A Chapecoense chegou ao ataque aos 12. Marcelinho recebeu com muita liberdade na direita e cruzou rasteiro para Marcinho, que parou em Brazão. No rebote, Foguinho, em posição de impedimento, isolou.
Os mandantes responderam logo na sequência. Pedrinho foi acionado em profundidade, limpou a marcação e concluiu no pé da trave. Já aos 22, Furch recebeu cruzamento e cabeceou nas mãos de Cavichioli.
A partir de então, o Santos seguiu rondando a área adversária, mas encontrou muitas dificuldades para criar chances reais de gol. Aos 41, Pituca pegou a sobra na entrada da área e buscou o ângulo, porém errou a mira. Nos acréscimos, Mateus Xavier fez boa jogada individual e tirou tinta da trave.
Já aos 47, saiu o gol salvador do Santos. Em cobrança de escanteio, Willian Bigode desviou na primeira trave e abriu o placar na Vila Belmiro.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 1 X 0 CHAPECOENSE
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 1º de julho. segunda-feira
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Jefferson Ferreira de Moraes
Assistentes: Leone Carvalho Rocha e Hugo Savio Xavier Correa
VAR: Emerson de Almeida Ferreira
Público: 9.055
Renda: R$ 387.460,00
Cartões amarelos: Willian, Schmidt (Santos); Marcelinho, Foguinho, Rafael Carvalheira, Bruno Vinícius
(Chapecoense)
GOL: Willian Bigode, aos 47 do 2ºT (Santos)
SANTOS: Gabriel Brazão; Aderlan (JP Chermont), Gil, Jair e Rodrigo Ferreira (Souza); João Schmidt, Diego Pituca e Giuliano; Weslley Patati (Pedrinho), Furch (Mateus Xavier) e Otero (Willian Bigode).
Técnico: Fábio Carille
CHAPECOENSE: Cavichioli, Marcelinho, Bruno Leonardo, Habraão, Mancha; Foguinho (Bruno Vinícius)
, Rafael Carvalheira, Thomás (Mário Sérgio), Marlone (Walterson); Thayllon (Giovanni Augusto) e Marcinho (Rubens).
Técnico: Umberto Louzer
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Programa do governo do Acre beneficia mais de duas mil pessoas por ano com aparelhos auditivos
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas

Programa Saúde Auditiva é uma iniciativa do governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom
A capacidade de ouvir é essencial para a comunicação, o aprendizado e a convivência em sociedade. Dificuldades nesse sentido podem comprometer a qualidade da vida humana, tornando a troca de informações desafiadora, prejudicando o desempenho social e afetando o bem-estar emocional. Por isso, em 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado e da prevenção à perda auditiva. A escolha da data faz referência à forma dos algarismos “3.3”, que lembram a anatomia de duas orelhas.
Comprometido com essa necessidade, o governo do Acre instituiu o programa Saúde Auditiva, responsável por realizar atendimentos a cidadãos que sofrem com a perda da capacidade de ouvir ou que nasceram com essa deficiência, promovendo a inclusão nas atividades diárias, na interação familiar e social.
Durante um período, o projeto deixou de receber investimentos e só voltou a atuar de maneira promissora a partir de 2019, primeiro ano de mandato do governador Gladson Camelí, que solicitou o retorno das atividades.
Sobre o programa
O Saúde Auditiva é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e o governo federal. Atualmente, os atendimentos são realizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco. Por meio do programa, em 2024 quase dez mil pessoas foram acompanhadas.
De acordo com a gerente-geral do CER III, Cinthia Brasil, os serviços oferecidos visam à avaliação, ao diagnóstico, à protetização e à reabilitação dos pacientes que têm a perda de audição comprovada.
“A pessoa passa pela consulta com o especialista, que geralmente a encaminha para alguns exames complementares para dar o diagnóstico. Tendo a perda comprovada, a gente faz a solicitação do aparelho. Dependendo do tipo de prótese, a gente também realiza o molde e encaminha à empresa, que fica em São Paulo, para poder adaptar corretamente, Após isso, realizamos as terapias fonoaudiológicas”, explica a gestora.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Felipe Freire/Secom
Além disso, os recém-nascidos que falharam na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), popularmente conhecida como “teste da orelhinha”, já possuem vaga garantida para realizar o reteste pelo Estado. “O paciente não fica desassistido”, destaca Cinthia.
Por serem realizados por intermédio da Sesacre, todos os serviços oferecidos são gratuitos. Para garantir o atendimento especializado em otorrinolaringologia no CER III, o paciente deve, inicialmente, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) em seu município. Dessa forma, o médico fará o encaminhamento ao especialista. Após isso, todo o tratamento subsequente é realizado no Centro Especializado em Recuperação.

Pacientes de todo o estado realizam consultas no Centro Especializado em Reabilitação. Foto: Felipe Freire/Secom
Aparelho auditivo
Apesar da grande variedade de atendimentos oferecidos, o principal serviço presente no programa se dá por meio dos aparelhos de amplificação sonora individual (Aasi). Dados levantados pela administração da unidade mostram que mais de sete mil pares foram entregues entre 2021 e 2024.

Mais de sete mil pares de aparelhos de amplificação sonora individual foram entregues entre 2021 e 2024. Foto: Felipe Freire/Secom
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas que sofrem com alguma complicação na escuta.
“O impacto é sensacional, porque os pacientes, principalmente os idosos, quando começam a ter uma perda de audição, se isolam. Esse isolamento não traz só o problema social, mas também o cardíaco e o psicológico. Com o advento do aparelho, o cidadão volta para a sociedade e para o convívio com a família, que é o principal”, observa o médico.
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

O programa também oferece manutenção aos Aasi. Foto: Felipe Freire/Secom
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

Raimundo Nonato ressaltou a importância do Saúde Auditiva em sua vida. Foto: Felipe Freire/Secom
Promoção de dignidade
O aposentado Raimundo Nonato nasceu com o canal auricular estreito e, desde a infância, tinha dificuldades para ouvir. Ao saber do programa Saúde Auditiva, identificou a oportunidade de escutar com mais clareza e, pela primeira vez, passar a conviver em sociedade com mais conforto e dignidade.
“Eu fui orientado a comprar um aparelho, só que não tenho condições financeiras suficientes. O programa facilitou muito, porque logo fiz o molde e já vim retirar. O tempo de espera foi bastante rápido”, contou.
Ao garantir o equipamento sonoro, o aposentado afirmou que sua vida será transformada, pois a comunicação com as pessoas, algo fundamental para todo ser humano, vai melhorar: “Tenho certeza que sim”.
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Em Rio Branco, quatro Uraps funcionam com horário estendido o Carnaval
Uraps Roney Meireles, Hidalgo de Lima, Cláudia Vitorino e Urap Rozângela Pimentel estão com atendimento das 7h às 17h até quarta-feira (5)

População pode buscar atendimento para problemas de saúde leves — Foto: Arquivo/Rede Amazônica Acre
Quatro Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) estão atendendo em horário estendido durante este Carnaval em Rio Branco. As unidades ficam abertas das 7h às 17h para atender casos menos graves e evitar a superlotação das emergências.
Esse atendimento se estende até Quarta-Feira de Cinzas (5). A ação é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e a Prefeitura de Rio Branco. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pronto socorro funcionam normalmente.
As Uraps com atendimento estendido são:
- Urap Roney Meireles – Rua Arara, bairro Adalberto Sena
- Urap Hidalgo de Lima – Rua Tião Natureza, bairro Palheiral
- Urap Cláudia Vitorino – Rua Baguari, bairro Taquari
- Urap Rozângela Pimentel – Rua Maria Francisca Ribeiro, bairro Calafate
“Estamos atendendo consultas médicas, de enfermagem, a sala de vacina está funcionando normalmente até às 17 horas. E os atendimentos aqui estão mais voltados aos quadros de síndromes gripais, quadros de dengue e Covid-19. Fazemos consultas laboratoriais também, coletas de hemograma, testes rápidos de dengue, testes rápidos de Covid-19”, explicou a enfermeira Érica Mota.
De acordo com Clícia Moreno, coordenadora da Urap Roney Meireles, a busca por atendimento médico aumentou durante o Carnaval. “A procura hoje [segunda-feira, 3] está bem grande, sábado [1º] não foi tão procurado, mas hoje está sendo muito procurado, tanto pra Covid, como também pra dengue”, ressaltou.
Após o Carnaval, a tendência é que os casos de Covid-19 e síndromes gripais aumentem. Por isso, o reforço no atendimento médico é fundamental, mas a vacinação da população também é importante para a prevenção e o controle de doenças.
“E o mais importante é lembrar a população que se vacine, principalmente contra a Covid. Crianças de 10 a 14 anos podem se vacinar pra se proteger também. E a influência, principalmente por conta do período chuvoso, pra que a gente não tem um quadro exorbitante de pessoas com síndrome de gripe”, aconselhou Érica Mota.
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Erismeu Silva pede reforços visando reta final do Estadual

Foto Glauber Lima: O lateral Jojo cumpriu suspensão na última partida e é mais uma opção
O técnico Erismeu Silva se reuniu com os dirigentes da Adesg e pediu reforços para a reta final do Estadual. Contudo, por causa das condições financeiras, os dirigentes do Leão descartaram a possibilidade.
“Duas ou três peças para qualificar ainda mais o grupo e aumentar as opções neste momento seria muito importante. Temos boas chances de classificar e disputar o título”, comentou o treinador.
Duelo de líderes
A Adesg é vice-líder da fase de classificação com 11 pontos e enfrenta o líder Vasco, com 13 pontos, no sábado, 8, a partir das 15 horas, no Florestão, na abertura da 6ª rodada da primeira fase do Campeonato Estadual.
“Esse jogo é um divisor para a Adesg. Podemos confirmar a nossa classificação e definir a programação para a fase final”, avaliou Erismeu Silva.
Inicia semana
Com um treinamento no Naborzão, em Senador Guiomard, o elenco da Adesg inicia nesta segunda, 3, mais uma semana de treinos.
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