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Brasil

Salomão Matos pretende disputar prefeitura de Porto Acre para “exterminar a corrupção”

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O jornalista é filiado há oito anos no Partido Progressista, mesmo partido do governador Gladson Cameli

Afastado das atribuições de jornalista, o polêmico Salomão Matos decidiu, juntamente com sua família, que vai disputar o cargo de prefeito de um dos municípios mais problemáticos do estado, Porto Acre, que fica à 29 quilômetros de Rio Branco. Matos já tem uma estratégia de campanha traçada e pretende pôr em prática assim que a campanha eleitoral iniciar.

Salomão Matos/Foto: Reprodução

Um dos principais objetivos de Matos é garantir uma melhor qualidade de vida ao povo da região, além de “exterminar a corrupção no município”. Para isso, ele já tem um plano e detalhou ao ContilNet com exclusividade. “Quero assim que assumir, pedir da Polícia Federal o bloqueio de bens do atual prefeito, até que todas as contas e recursos do FPM -Fundo de Participação dos Municípios e verbas de emendas sejam devidamente explicadas e, onde foram aplicados esses recursos”, declarou.

O jornalista fez pesadas críticas ao atual prefeito da região dizendo que dinheiro o município tem, porém, segundo ele, falta administração. “Dinheiro vem todo mês e o Bené Damasceno já está findando o mandato dele e ninguém viu absolutamente nada de benfeitoria em Porto Acre. Alguém tá embolsando esse dinheiro e eu quero saber quem. Eu não vou fazer que nem o ex prefeito Carlinho da saúde que ao assumir a prefeitura, passou todo mandato dele pagando dívidas que ele herdou das gestões passadas. Eu vou pagar e me responsabilizar a partir do momento que eu assumir. Quem deixar dívida vai ter que se ver com a justiça e a polícia. Não eu!”, explicou.

Projetos

Caso consiga vencer as eleições em 2020, Salomão já tem preparado um plano de gestão pronto para colocar em prática. Segundo ele, em seu mandato será valorizado o homem do campo. “ Criarei uma universidade técnica agrícola, priorizar a educação, saúde e valorizar a agricultura familiar. Abrir ramais que funcionem o ano todo e não somente no verão. Dar condições técnicas agrícolas aos produtores. Construir açudes (tanques pra criar peixes). Fazer rede de água e esgoto”, destacou.

Outra medida que será implantada por ele, é a suspensão da cobrança do IPTU. “É injusto cobrar dos cidadãos quando não existe melhoria alguma”, disse.

Para finalizar, Matos ressaltou que pretende mudar o patamar da região. Para isso, vai se reunir com a bancada federal de Brasília em busca de alocar recursos. “Eu farei de Porto Acre uma cidade uma referência em desenvolvimento voltado para a agricultura, piscicultura e a pecuária, mais especificamente, fortalecer a bacia leiteira”, disse.

Salomão que é filiado há oito anos no Partido Progressista, mesmo partido do governador Gladson Cameli, enfatizou, “espero contar com a ajuda dele para mudar de vez a história do município”, concluiu.

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Cardeais entram em reclusão antes do conclave para eleger novo papa

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Os cardeais que participarão do conclave para eleger um novo papa começaram nesta terça-feira (6) a fazer o check-in em dois hotéis do Vaticano, onde ficarão impedidos de ter contato com o mundo exterior enquanto decidem quem deve suceder o papa Francisco.

O conclave começará a portas fechadas na Capela Sistina na tarde de quarta-feira (7), com todos os cardeais com menos de 80 anos de idade podendo votar em quem deve ser o próximo líder da Igreja, que congrega 1,4 bilhão de membros em todo o mundo.

A corrida para suceder Francisco, que morreu no mês passado, é vista como muito aberta. Embora alguns nomes tenham sido citados como possíveis favoritos, vários dos 133 cardeais que deverão votar no conclave disseram que não sabem quem será o próximo papa.

“Não tenho nenhum palpite”, disse o cardeal Robert McElroy durante uma visita a uma paróquia em Roma na noite de segunda-feira (5).

O processo do conclave é “profundo e misterioso”, afirmou McElroy, o arcebispo de Washington. “Não posso lhe dar nenhuma ideia de quem está à frente”, disse ele.

Alguns cardeais estão procurando um novo papa que dê continuidade à iniciativa de Francisco de criar uma Igreja mais transparente e acolhedora, enquanto outros estão buscando um retorno às raízes mais tradicionais que valorizam a doutrina.

Os conclaves geralmente se estendem por vários dias, com várias votações realizadas antes que um candidato obtenha a maioria necessária de três quartos para se tornar papa.

Durante o período do conclave, os cardeais votantes ficarão em duas hospedarias do Vaticano e farão um juramento de não entrar em contato com ninguém que não esteja participando da votação secreta.

Francisco tinha como prioridade nomear cardeais de países que nunca os tiveram antes, como Haiti, Sudão do Sul e Mianmar.

Esse conclave será o mais diversificado geograficamente nos 2 mil anos de história da Igreja, com a participação de clérigos de 70 países.

O cardeal japonês Tarcisio Isao Kikuchi disse ao jornal La Repubblica que muitos dos 23 cardeais da Ásia que votarão no conclave planejam votar em bloco.

Ele contrastou a estratégia deles com a dos 53 cardeais da Europa, que são conhecidos por votar em termos de países individuais ou outras preferências pessoais.

“Nós, asiáticos, provavelmente somos mais unânimes em apoiar um ou dois candidatos… veremos qual nome sairá como o principal candidato”, declarou Kikuchi.

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Governo pede retirada de urgência a projeto que amplia isenção do IR para até R$ 5.000

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Ação destrava a pauta do Congresso Nacional

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Congresso Nacional, nesta segunda-feira (5), a retirada da urgência constitucional ao projeto de lei que amplia a faixa da isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000. Com isso, a pauta da Casa foi destrancada.

Com a urgência anterior, o Legislativo tinha 45 dias para analisar a proposta, prazo que terminou em 3 de maio, por isso nenhum outro projeto podia ser votado pela Casa. A retirada da urgência ocorre às vésperas da instalação da comissão especial destinada a analisar a proposta na Câmara. O relator será o ex-presidente da Câmara deputado federal Arthur Lira (PP-AL). Já o presidente do colegiado vai ser o petista Rubens Pereira Jr. (MA).

A expectativa do governo Lula é de que Câmara e Senado votem o projeto até o fim deste ano para que a medida possa valer em 1° de janeiro de 2026. A ampliação da isenção é bem vista entre parlamentares, mas enfrenta resistência na forma de compensação dos gastos com a ampliação do benefício. O impacto estimado pela Fazenda é de R$ 25,8 bilhões.

Nos bastidores, o principal questionamento se volta para a forma de compensação da medida. A ideia é garantir que a ação possa ser aplicada sem interferir nos gastos públicos e sem aumentar impostos.

Uma das sugestões enviadas pelo governo é a cobrança da taxação dos super-ricos — com aplicação de tributo de 10% a quem ganha mais de R$ 50 mil. Outra frente dentro do Congresso sugere que esse patamar de valor passe para R$ 150 mil por mês.

A contraproposta já foi apresentada formalmente pelo partido de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara e indicado para ser o responsável pela construção do projeto entre deputados.

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Mais de mil presos no Acre poderiam ter pena reduzida por tráfico privilegiado, aponta CNJ

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A medida permitiria uma avaliação mais precisa do perfil da pessoa presa e, eventualmente, a aplicação imediata de alternativas penais

O CNJ aponta que o uso deste recurso legal pode ser uma das principais ferramentas para enfrentar a superlotação e as condições precárias das penitenciárias, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Foto: internet 

Um estudo inédito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) indica que mais de 1.039 pessoas presas no Acre por tráfico de drogas poderiam ter suas penas revistas com base na figura do tráfico privilegiado, uma modalidade legal que reduz a pena de prisão para réus primários sem vínculo com o crime organizado. Ao todo, 4.369 pessoas estão atualmente presas no estado por envolvimento com o tráfico.

A aplicação do tráfico privilegiado pode reduzir a pena para menos de cinco anos, o que permite que a pessoa cumpra a punição fora da prisão, por meio de medidas alternativas, como prestação de serviços à comunidade. O CNJ aponta que o uso deste recurso legal pode ser uma das principais ferramentas para enfrentar a superlotação e as condições precárias das penitenciárias, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Para se enquadrar nessa modalidade, a pessoa deve ser réu primário, ter bons antecedentes e não apresentar envolvimento com facções ou outras atividades criminosas. O estudo analisou 378 mil condenações por tráfico em todo o país, com base em dados de abril de 2024. Desses, cerca de 110 mil eram réus primários, o que levanta o alerta para erro de enquadramento judicial.

No Acre, isso significa que quase um em cada quatro presos por tráfico (23,7%) poderia estar em liberdade ou cumprindo pena em regime aberto.

A recomendação do CNJ é que os tribunais passem a identificar os casos com possibilidade de tráfico privilegiado já nas audiências de custódia, logo após a prisão em flagrante. A medida permitiria uma avaliação mais precisa do perfil da pessoa presa e, eventualmente, a aplicação imediata de alternativas penais.

A expectativa é de que o CNJ publique, ainda neste ano, novas diretrizes para padronizar a aplicação da lei e evitar decisões subjetivas ou vagas por parte do Judiciário. De acordo com um estudo do Ipea citado pelo relatório, 47,6% das negativas de enquadramento no tráfico privilegiado se baseiam em justificativas genéricas sobre uma suposta “dedicação à atividade criminosa”.

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