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‘Saiu do Acre com um sonho’, diz amiga de acreana achada morta com corpo parcialmente queimado no DF

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Marina é de Rio Branco e foi achada morta no DF — Foto: Arquivo pessoal

Marina é de Rio Branco e foi achada morta no DF — Foto: Arquivo pessoa

Por Tácita Muniz, g1 AC 

Familiares e amigos de Marina Paz Katriny, de 30 anos, ainda estão em choque com a notícia da morte dela. O corpo da jovem foi encontrado parcialmente queimado, próximo a uma estrada de terra, na BR-070, em Taguatinga na quarta-feira (18).

Formada em pedagogia e pós-graduada em em ensino especial, a família conta que Marina se mudou para Brasília ainda em 2018 em busca de mais oportunidades. Atualmente, ela trabalhava com atendimento ao público em um loja no shopping da cidade.

Vanessa Bessa é amiga de infância da vítima e foi autorizada pela família a dar entrevista, já que as irmãs estão bastante abaladas. Ela conta que, no início da manhã desta sexta-feira (20), foi criada uma vaquinha para conseguir fazer o traslado do corpo para Rio Branco, cidade onde a família mora, e em poucas horas o valor de R$ 8 mil foi alcançado.

“Ela trabalhava em uma loja do shopping e na segunda-feira [16] ligaram de lá porque estranharam que ela não tinha ido trabalhar e, como ela nunca faltava, estranharam. Inclusive, no domingo [17] à noite uma irmã dela chegou a conversar com ela e estava tudo normal”, conta a amiga.

Perdeu um bebê

A amiga da família contou também que há cerca de duas semanas a vítima havia passado pelo trauma de perder um bebê. A família conta que ela estava no início da gravidez, cerca de 4 semanas mais ou menos, e descobriu que era uma gravidez ectópica.

“Inclusive perdeu um bebê há pouco tempo. Quando foi na primeira consulta para ver como estava o bebê descobriu que a gravidez era nas trompas, então ainda estava se recuperando dessa perda. Mas, pensava ainda em engravidar, disse que não tinha desistido disso”, revela.

Marina trabalhava em um loja de um shopping no DF, segundo a família — Foto: Arquivo pessoal

Marina trabalhava em um loja de um shopping no DF, segundo a família — Foto: Arquivo pessoal

‘Só descobrimos que ela morreu pela pontualidade dela’

 

Para a amiga, que foi criada junto com Marina, a sensação é desoladora. Isso porque, segundo ela, a vítima saiu do estado em busca de mais oportunidade. Pelos amigos e família, ela é lembrada como uma menina feliz, amada e sempre de bem com a vida.

“Ela tinha muitos amigos no Acre, tanto que em menos de uma hora que postamos o pedido de ajuda muita gente começou a mandar várias quantias e conseguimos o valor. Ela era uma pessoa alegre, que não tinha mau humor, uma pessoa totalmente comprometida e pontual, tanto que só descobrimos que ela morreu pela pontualidade dela”, relembra.

Já com a quantia levantada para o transporte do corpo, a família agora aguarda um voo para o Acre. O velório deve ocorrer na capela São João Batista.

Feminicídio

 

O caso é investigado pela 17ª Delegacia de Polícia, de Taguatinga, e foi registrado como feminicídio. Segundo o delegado Mauro Aguiar, ainda não há suspeito nem informações sobre a motivação do crime.

O corpo de Marina Paz foi localizado na manhã de quarta-feira, por um homem que passeava com o cachorro. Ele acionou o Corpo de Bombeiros do DF, que foi até o local.

A vítima estava vestida e não apresentava ferimentos aparentes, mas tinha parte do rosto e do tórax queimados.

A amiga disse que chegou à família algumas informações de que o namorado da vítima era bastante violento. “Tudo indica que foi o namorado, porque ele era violento, agressivo e soubemos que amigos denunciaram que ele a espancava. A gente sabe do histórico de violência, mesmo ela tentando esconder”, conta.

Família diz que vítima havia ido embora do Acre em busca de oportunidades — Foto: Arquivo pessoal

Família diz que vítima havia ido embora do Acre em busca de oportunidades — Foto: Arquivo pessoal

‘Saiu do Acre com um sonho’

Vanessa diz que espera que fiquem as boas lembranças de Marina. Ela diz que a jovem deve ser lembrada por sempre ser uma pessoa do bem, que frequentava a igreja, e tinha sonhos. Vanessa diz que o sonho de Marina desde pequena era ser professora.

“Ela era especial para muita gente e não merecia morrer de forma tão cruel e desumana. Uma pessoa muito amiga, alegre, cheia de vida, que vem de uma família estruturada, o pai dela é policial, a mãe trabalha em escola, e sempre os pais deram toda a estrutura e oportunidade para ela ser uma pessoa brilhante no futuro”, diz.

Para os amigos e familiares, o que vai ficar é que Marina sempre foi dedicada e nunca desistiu dos seus sonhos, tanto que decidiu ir embora para tentar realizá-los.

“Saiu do Acre com um sonho, com uma faculdade, o sonho dela desde criança era ser professora. Era o sonho da vida dela, tanto que ela fez essa pós-graduação, além de ser uma pessoa cristã, conhecedora da palavra de Deus. Não é justo que tenha morrido assim, não foi qualquer pessoa que morreu”, lamenta.

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No Dia do Agricultor, secretário promete virar o jogo: ‘Agora é a gente que vai atrás do produtor”

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Por Wanglézio Braga

No Dia do Agricultor, celebrado nesta segunda-feira (28), o secretário de Agricultura do Acre, José Tchê, disse ao Portal Acre Mais rodeios sobre os gargalos que ainda afetam o homem do campo. Segundo ele, a SEAGRI tem mudado a forma de atuação, deixando de esperar que o agricultor vá até o governo para, agora, ser o governo quem bate na porteira de quem produz. “Tem gente em Acrelândia com dificuldade de aradagem de terra, escavação de tanque, análise de solo. Nós temos que chegar antes”, disse o secretário.

O titular da pasta fez questão de destacar que, embora o estado do Acre tenha uma área agricultável limitada, o objetivo é dar condições mínimas de trabalho para quem vive da terra. “Estamos lutando por dignidade ao produtor rural. Ao longo dos anos, a atenção ficou muito na zona urbana, e a rural foi esquecida”, lamentou. Ele explicou que há licitações prontas para aplicação de até R$ 20 milhões em recursos do Ministério da Agricultura, aguardando apenas a liberação dos valores, o que pode acontecer nos próximos 30 dias.

Com a estiagem já afetando várias regiões, José Tchê foi realista: “Tem lugar que não tem nem como aradar, não tem água, não tem maquinário pra cavar tanque. Como é que se planta sem isso?”. Segundo ele, o problema se agrava diante do número expressivo de pequenos agricultores. “São cerca de 45 mil produtores da agricultura familiar no estado. A seca não espera, e nós também não podemos mais esperar. É hora de agir”, concluiu.

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Caminhão carregado de madeira tomba em ladeira da Transacreana, em Sena Madureira

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Acidente deixou dois feridos; veículo perdeu força ao tentar subir trecho íngreme no Ramal da Nova Olinda

O motorista do veículo sofreu uma fratura na clavícula, enquanto o passageiro teve fraturas nas costelas. Ambos foram socorridos e encaminhados para atendimento médico. Foto: cedida 

Um caminhão carregado de toras de madeira tombou na manhã desta segunda-feira (28), no Ramal da Nova Olinda, região do Rio Iaco, em Sena Madureira. O local dá acesso à rodovia AC-90, conhecida como Transacreana.

O acidente ocorreu nas proximidades da chamada “ladeira da pedreira”, próximo à fazenda do Chico Afonso. De acordo com informações apuradas no local, o caminhão perdeu força ao tentar subir o trecho íngreme da estrada, resultando no tombamento da carga e do veículo.

Duas pessoas ficaram feridas. O motorista sofreu uma fratura na clavícula, enquanto o passageiro teve fraturas nas costelas. Ambos foram socorridos e encaminhados para atendimento médico.

Apesar da gravidade do ocorrido, não houve vítimas fatais. As circunstâncias exatas do acidente devem ser apuradas pelas autoridades competentes.

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Delegacia Itinerante da Polícia Civil registra ocorrências e cumpre mandado de prisão durante fim de semana na Expoacre 50 anos

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Durante o fim de semana da Expoacre 50 anos, a Delegacia Itinerante da Polícia Civil do Acre, instalada no Parque de Exposições Wildy Viana, realizou um balanço das atividades dos dias 26 (sábado) e 27 (domingo). Com o aumento expressivo de público em razão dos grandes shows realizados no local, a unidade reforçou a presença policial e garantiu atendimento direto à população.

No período, foram registrados dois Boletins de Ocorrência (BO), além da lavratura de dois Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). A equipe também deu cumprimento a um mandado de prisão, demonstrando a eficácia da atuação policial mesmo em eventos de grande porte.

A Delegacia Itinerante é uma estratégia da Polícia Civil para aproximar os serviços da população em eventos com grande circulação de pessoas, garantindo mais segurança, agilidade no atendimento e resposta imediata em casos de infrações penais. A atuação da equipe tem sido essencial para manter a ordem e a tranquilidade durante a festa, que celebra meio século da maior feira agropecuária do estado.

 

Fonte: PCAC

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