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Acre

ROTAM prende homem com mais de 42 quilos de entorpecentes no bairro da Paz, em Rio Branco

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Os policiais solicitaram apoio e seguiram até um local na zona rural, especificamente no km 14 da estrada do Mutum, onde encontraram uma casa abandonada com indícios de uso para armazenamento de drogas.

Na parte externa do terreno, um local com terra mexida e uma lona preta levou à apreensão de mais 39 barras de substâncias entorpecentes. Foto: assessoria

Com assessoria

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), através da companhia ROTAM, prenderam um na tarde desta terça-feira, 24, homem identificado como R.G.M., de 26 anos, durante patrulhamento no bairro da Paz, em Rio Branco. A ação teve início após uma mulher relatar uma tentativa de roubo por um motociclista portando uma bolsa de entregador.

Seguindo as características fornecidas pela vítima, os policiais iniciaram buscas na região e avistaram um indivíduo em uma moto que se encaixava na descrição. Ao abordá-lo, o homem confessou que transportava dois tijolos de drogas e se apresentou como entregador.

Em resposta à questionamento dos policiais sobre a origem da droga, R.G.M. revelou que sabia onde havia mais entorpecentes. Os policiais solicitaram apoio e seguiram até um local na zona rural, especificamente no km 14 da estrada do Mutum, onde encontraram uma casa abandonada com indícios de uso para armazenamento de drogas.

Durante a busca, os policiais descobriram uma boca de lobo e um motosserra. Na parte externa do terreno, um local com terra mexida e uma lona preta levou à apreensão de mais 39 barras de substâncias entorpecentes.

Ao final da operação, a polícia contabilizou 11.794 kg de cocaína e 31.165 kg de maconha, totalizando 42,959 kg de drogas, o que representa um prejuízo estimado em mais de R$ 450 mil ao tráfico de drogas na região.

Diante das evidências, R.G.M. foi preso em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado à Delegacia Central de Flagrantes para os procedimentos legais cabíveis.

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Acre

Presidente da Câmara de Rio Branco reflete sobre desafios da reeleição e projeta mandato na mesa diretora

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O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Neném, retornou aos trabalhos nesta terça-feira (8) após uma campanha bem-sucedida para reeleição, garantindo mais quatro anos de mandato. Em sua terceira legislatura, Neném destacou que, mesmo sem a estrutura de um secretário de estado, conseguiu levar suas propostas aos eleitores rio-branquenses, amigos e familiares, assegurando sua posição entre os mais votados.

Entre os principais projetos citados pelo vereador está a construção do prédio próprio da Câmara Municipal, que ele espera concluir a primeira fase até o final do ano. Além disso, Neném já lançou seu nome como pré-candidato para se manter na presidência da Casa.

O presidente também lamentou a baixa representatividade feminina na Câmara, que contará novamente com apenas duas mulheres no plenário. Ele expressou a esperança de que esse número aumente nas próximas eleições.

Neném finalizou sua fala demonstrando apoio ao prefeito Tião Bocalom, afirmando que o gestor fez um bom trabalho e merece continuar no cargo para seguir com os projetos iniciados em seu primeiro mandato.

Veja video.

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‘Descer na balsa’: Entenda origem da expressão regional que ganha força após eleições no Acre

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Historiador Marcos Vinicius Neves explica que frase tem uma origem muito anterior a 1970, que foi quando o jornalista Aloísio Maia consolidou o termo para definir o que aconteceria aos perdedores da eleição. Charges estampam jornais impressos e digitais um dia após o pleito, com imagens dos perdedores.

Charge de balsa é tradição em jornais impressos do estado; esta retrata as eleições 2024. Foto: Chargista Dim Mendes/A Gazeta do Acre

As Eleições 2024 ocorreram no último domingo (6) em todo o Acre e, claro, nem todo mundo vence o pleito — faz parte do processo eleitoral democrático. Justamente por conta disto, nesta época já é de costume do acreano escutar que um candidato “desceu na balsa para Manacapuru”. Mas, qual a origem deste termo?

O significado é diferente do que é para outras pessoas do Brasil, principalmente se for dito após contexto eleitoral. Isso porque essa é uma expressão usada para definir quem foi derrotado e não foi eleito ao cargo a que concorria.

Em todas as eleições, os jornais impressos do estado faziam uma charge dos candidatos derrotados em uma balsa. Atualmente, essa versão foi atualizada para o universo digital.

‘Descer de bubuia’

A reportagem conversou com o historiador Marcos Vinicius Neves para entender a origem dessa expressão. De acordo com ele, o primeiro a usar o termo foi o jornalista Aloísio Maia, que foi quem readaptou essa metáfora, baseada em outras expressões anteriores. Neves explica que na Amazônia há uma ação chamada ‘descer de bubuia’.

“O que desce de bubuia, o rio, o bubuiar, que é uma coisa que é do arquétipo amazônico. Aquilo que desce o rio pela correnteza, é o que já está gasto, é o que está usado, é o que não presta mais. Então a pessoa joga dentro do rio e o rio se encarrega de levar, é o lixo, é o que não presta”, diz.

Charges que retratam os derrotados nas eleições dentro de uma balsa são comuns desde os anos 1970 no Acre. Foto: Arquivo/A Gazeta do Acre

‘Judas malhado’

O historiador cita que a outra referência para que “descer a balsa” seja usado com frequência no Acre é a do ‘Judas malhado’ pelos seringueiros. Essa é uma tradição católica que seria uma maneira de vingança pela traição de Judas contra Jesus.

Segundo Neves, no Acre, dentro dos seringais, os seringueiros vestiam Judas como seringueiro, colocavam numa balsa e empurravam para descer o rio. Enquanto a balsa estava descendo, eles ficavam nos barrancos, jogando pedras e xingando Judas que estava descendo ‘de bubuia’.

“O que em alguma medida é isso: quem não presta, o que não presta, o destino é ser colocado para descer o rio e isso de uma certa maneira, essa figura, essa imagem do inconsciente coletivo amazônico, foi colocada também em relação aos políticos”, esclarece.

Charges que retratam os derrotados nas eleições dentro de uma balsa são comuns desde os anos 1970 no Acre. Foto: Arquivo/A Gazeta do Acre

Contexto histórico

Mais um motivo para que a balsa no Acre tenha outro significado é referenciado pelo historiador como a época das revoltas autonomistas, em Cruzeiro do Sul em 1910, e em Sena Madureira em 1912, onde o castigo para o governante autoritário, que era deposto por essas revoltas autonomistas, era ser colocado numa balsa para descer de bubuia o rio e “sofrer o castigo”.

“O castigo dele era ser expulso do Acre, embarcado numa balsa, descendo de bubuia na correnteza do rio, para demorar bastante e portanto ir pagando os pecados dele. É o castigo principal dos maus governantes derrotados”, atesta.

E foi através dessas referências que Maia, em 1970, usou pela primeira vez, Manacapuru como uma forma de citar uma “punição” aos perdedores da eleição.

“Então Luís faz essa síntese da balsa e ele bebe dessa fonte, tanto do arquétipo amazônico no descer de bubuia, significando jogar fora o lixo, aquilo que não presta, quanto também o ativismo político, tipicamente criando que no período de território federal que faz revoltas e depõe os maus governantes e os expulsam do Acre através de uma balsa, até porque não tinha outra maneira de ir embora, o Acre só chegava e só saía de barco“, comenta Neves.

O historiador ainda cita que viajar em um rio num barco a vapor numa cabine de luxo, muito comum na época da Revolução Acreana, não era um castigo.

O chargista Dim Mendes faz charges desde 1984 — Foto: Dim Mendes/Arquivo pessoal 

Neves também menciona que Aloísio Maia era um jornalista muito expressivo e tinha coluna nos jornais locais do Acre, que o ajudou a formular e disseminar a imagem do político derrotado, sendo “condenado” a pegar uma balsa para ir para Manacapuru.

“Esse é o caminho normal da descida do Rio Acre, o Rio Purus, você vai chegar no lago do Manacapuru, que fica lá na boca do Rio Purus junto ao Rio Solimões. É o destino natural de quem desce, de balsa, de bubuia, pela correnteza. Portanto, vai de forma muito lenta, muito penosa, muito devagar, e aí vai sofrendo e pagando seus pecado. Vai ficar uma temporada lá no lago do Manacapuru, ouvindo o choro do surubim, porque lá não tem mais nada para fazer, então esse é o castigo”, esclarece ele.

Historiador Marcos Vinicius Neves explica que frase tem uma origem muito anterior a 1970, que foi quando o jornalista Aloísio Maia consolidou o termo para definir o que aconteceria aos perdedores da eleição. Foto: internet 

 

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Acre

Veja vídeo: Vereador Samir Bestene diz que PP debaterá internamente construção de mesa diretora

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Vereador Samir Bestene (Progressistas) – Foto: Alexandre Lima

Por Dora Monteiro

Segundo mais votado para a Câmara de Vereadores de Rio Branco, o vereador Samir Bestene (Progressistas) passa ao largo quando a pergunta é sobre a composição da nova mesa diretora. Num intervalo da sessão desta terça-feira (8), Samir foi questionado várias vezes sobre o tema e desconversou.  “Eu acho que esta tarefa é uma coisa a ser construída conversando dentro do partido”, comentou.

Samir lembrou que nestas eleições o partido recebeu sua maior votação histórica não apenas na Capital, mas em todo o Estado, elegendo cerca de 70 vereadores e 14 prefeitos, assumindo a gestão de mais da metade dos municípios do Acre.

Na sessão desta terça-feira, 8, Samir irradiava felicidade ao seu entorno enquanto a muitos colegas vereadores só restava tristeza e decepção. “Fui reeleito para continuar sendo a voz da população, representando pessoas que tanto anseiam por uma Rio Branco melhor. Vamos continuar nosso programa de estar sempre nas ruas, nos bairros, na zona rural de nossa cidade”, comentou o vereador sobre o seu segundo mandato.

 Samir disse esperar grandes e produtivos embates na próxima legislatura, lembrando que a Casa receberá 14 novos vereadores para reforçar a qualificação do debate parlamentar

“É importante essa qualificação dos políticos no parlamento. Tomara que tenhamos aqui vários embates propositivos, sempre buscando a melhor qualidade de vida para a nossa cidade. Parabéns aos novos vereadores. Certeza que vão ter muito compromisso aqui para a nosso Rio Branco”, concluiu Samir.

Veja vídeo abaixo.

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