Acre
Rocha confirma que será indicado a vice de Gladson, partidos como PPS, PTB, PSC, Solidariedade e outras 4 siglas vão avaliar indicação do tucano
Oficialmente o pré-candidato a vice será anunciada em evento na próxima quinta-feira (15), conforme informou o presidente da executiva estadual do Progressista, o ex-deputado José Bestene.
Recém-filiado ao PSDB, o médico oftalmologista Eduardo Velloso contava com a simpatia de Gladson por sua discrição e currículo impecável.

Médico oftalmologista Eduardo Velloso contava com a simpatia de Gladson por sua discrição e currículo impecável (Foto: internet)
Disponível no começo do més no portal da ContilNet, uma enquete sobre a preferência dos leitores em relação aos possíveis candidatos a vice na chapa do senador Gladson Cameli, pré-candidato ao governo do Estado pelo Progressista, contabilizou mais de 51,8 mil votos até o encerramento da votação no final da tarde do último sábado (10).
Não obstante a predileção do leitor por Velloso, na tarde de sábado (10), o martelo foi batido em favor do deputado federal Major Rocha, que se apresentou na reunião dos líderes partidários de oposição como sendo ele mesmo o indicado do PSDB.
Quinta-feira (15)
Sua homologação como pré-candidato a vice será oficialmente anunciada em evento na próxima quinta-feira (15), conforme informou o presidente da executiva estadual do Progressista, o ex-deputado José Bestene.
O anúncio põe um ponto final nas especulações que preencheram dezenas de páginas de jornais e sites de notícias nos últimos meses.

De volta à sondagem feita pelo jornal ContilNet, houve o cuidado de listar os principais pretendentes ao cargo, baseando-se nas informações de bastidores da aliança capitaneada por Cameli, bem como em notícias veiculadas na imprensa local. É o caso do médico Eduardo Velloso (PSDB), do deputado federal Alan Rick Miranda (DEM) e do conselheiro e atual presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valmir Ribeiro (sem partido).
Mulheres da politica
Por sua expressividade no cenário político no Iaco, a ex-deputada estadual e ex-prefeita de Sena Madureira Toinha Vieira foi incluída na consulta. A jornalista Mara Rocha (PSDB), irmã do deputado federal Major Rocha, pivô de um quase rompimento do MDB com o Progressista, também foi, por razões óbvias, incorporada à sondagem.
Disparado
Entre os nomes expostos, Eduardo Velloso é disparado o favorito dos internautas, com um resultado que supera a soma da votação dada aos outros quatro pretendentes. Velloso obteve 30.120 votos, o equivalente a 58,1% do total apurado na enquete, contra 17,7% de Valmir Ribeiro, 14,3% de Alan Rick, 5,6% de Toinha Vieira e 4,4% de Mara Rocha.
Eduardo Velloso
Recém-filiado ao PSDB, o médico oftalmologista Eduardo Velloso contava com a simpatia de Gladson por sua discrição e currículo impecável. Aos 42 anos de idade, ele é um respeitado profissional da medicina e bem-sucedido homem de negócios. Doze anos atrás, disputou pela primeira vez uma cadeira na Assembleia Legislativa do Acre, e o fato de não ter sido eleito serviu à decisão de se dedicar aos negócios da família.
“Quem convida para a festa deveria ser o aniversariante”. A fala é do presidente do Tribunal de Contas do Acre, Valmir Ribeiro sobre o processo de discussão a respeito da escolha do pré-candidato a vice na chapa de Gladson Cameli.

Presidente do TCE, conselheiro Valmir Ribeiro (Foto: arquivo)
Reeleito para a presidência do Tribunal de Contas do Estado em dezembro do ano passado, Valmir Ribeiro era outro nome forte na disputa pela indicação do vice de Cameli. Respeitado por sua atuação no órgão, Ribeiro granjeia simpatia entre membros de diferentes partidos da oposição.
Sobre ele, o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Epitaciolândia Luisinho Hassem declarou recentemente que seria ‘o vice ideal’, devido à sua vasta experiência administrativa. Setores do MDB também enxergam nele um nome capaz de aglutinar outros apoios à pré-candidatura de Gladson. Ribeiro obteve 9.174 votos na enquete.
Grupo político
Jornalista e ex-âncora do programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, o deputado federal Alan Rick Miranda foi eleito em 2014 com 17.903 votos pelo PRB, que integra no Acre a aliança da Frente Popular, comandada pelo PT. Votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, contrariando o anseio do grupo político ao qual pertencia, e o desgaste decorrente dessa decisão o levou a se filiar no Democratas.
Na Câmara dos Deputados, Alan Rick integra a bancada dos evangélicos, e tem se posicionado contra projetos de esquerda que versam sobre a legalização do aborto e discussão de gênero e orientação sexual nas escolas. A manutenção da família tradicional é defendida de forma ferrenha pelo parlamentar. Ele recebeu dos internautas 7.395 votos.

A última da lista de pretendes a vice de Gladson Cameli é Mara Rocha, do PSDB. Jornalista com mais de duas décadas de experiência profissional, seu rosto ficou conhecido em todo o estado graças às aparições diárias no jornal Gazeta em Manchete, que apresentou durante 19 anos. Em agosto do ano passado, porém, ela foi desligada da emissora, e alardeou que as digitais do governo estavam por trás de sua demissão.
Depois de uma rápida passagem pelo site ac24horas, Mara Rocha reapareceu como provável pré-candidata ao Senado da República, para em seguida figurar como postulante a vice de Cameli. O episódio desencadeou o início de um processo de rompimento entre o MDB e o Progressista, já que os dirigentes do primeiro a rejeitam por sua ligação consanguínea com o deputado Major Rocha, desafeto declarado do pré-candidato ao Senado pelo partido, Marcio Bittar.
Sem convite
“Quem convida para a festa deveria ser o aniversariante”. A fala é do presidente do Tribunal de Contas do Acre, Valmir Ribeiro sobre o processo de discussão a respeito da escolha do pré-candidato a vice na chapa de Gladson Cameli. A crítica do presidente do TCE se fundamenta no fato de o gabinete dele ter se transformado em uma espécie de reduto de várias lideranças da oposição nos últimos meses.
Sem convite II
De empresários a ex-gestores públicos, várias foram as conversas de supostos interlocutores de Gladscon Cameli. Mas, da boca do pré-candidato progressista mesmo Valmir nunca ouviu convite nenhum.
Gota d’água
A gota d’água que fez aflorar certa impaciência no conselheiro (ninguém nem imagina como isso seria possível em um gestor conhecido pela serenidade) foi protagonizada pelo próprio Gladson. Em conversa com o jornalista Altino Machado, o senador teria dado um prazo para a escolha do nome. Essa conversa foi divulgada em uma determinada manhã. Na parte da tarde do mesmo dia, em uma agenda pública, Cameli se encontrou com Valmir Ribeiro. A conduta do parlamentar foi entendida como desrespeitosa por parte do conselheiro.
O que ganha?
“Brasil afora, há senadores e deputados federais que articulam forte para deixar o parlamento e assumir uma cadeira nos tribunais de conta”, diz Valmir Ribeiro, sugerindo uma contabilidade de difícil resposta. O que o atual presidente do TCE ganharia ao assumir a condição de pré-candidato?
Rocha
Se Rocha foi uma definição cheia de interesses por parte do tucano, a condução deixou marcas que mostram o perfil de uma possível gestão.
Ressalva
Deve ser feita a ressalva de que, durante todo o processo, Valmir Ribeiro, se portou com a discrição que o cargo lhe exige. Não há uma declaração que lhe comprometa a conduta. A postura do presidente do TCE, no entanto, não foi acompanhada pela corte que lhe era feita. O nome do conselheiro, direta ou indiretamente, foi exposto.

O deputado federal Major Rocha (PSDB) confirmou a composição pela qual será indicado como vice na chapa do candidato ao Governo, Gladson Cameli, na próxima quinta-feira, numa coletiva à imprensa. Ele deixou claro ao BLOG DO CRICA que a aceitação em ser vice estaria acoplada ao fato do seu nome sair de um consenso, o que ocorreu.
Rocha comunicou ao partido que aceita a indicação, o que neste caso queimou a intenção do médico Eduardo Veloso à vice. Pela composição que, envolveu na discussão o grupo “cabeças brancas, que assessora Cameli, representantes do MDB e PSDB, a candidatura ao Senado da jornalista Mara Rocha (PSDB) foi retirada, e neste caso não disputará a eleição nem para Federal e nem para a ALEAC.

Para a Câmara Federal deverá entrar o deputado Luiz Gonzaga (PSDB), com base em Cruzeiro do Sul, com quem o partido deve conversar para confirmar seu nome. Os argumentos usados para se chegar a esta escolha foram vários, entre eles: com a saída da Mara Rocha do Senado acabaria a briga que se previa ferrenha contra o candidato do MDB a senador, Márcio Bittar. Que se apaziguaria a guerra entre Rocha e Bittar, selando a paz entre MDB e PSDB.
Como Rocha é extremamente bem votado na Capital, o espaço ficaria aberto naquele que é o maior colégio eleitoral do Acre. Outro argumento é que com o entendimento todos os grandes partidos da coligação de Cameli estariam representados na chapa majoritária. Outro ponto é que Rocha seria o contraponto contra o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, que será o vice do Marcus Alexandre (PT).
Rocha é um feroz crítico da Segurança, que estará na pauta principal dos debates políticos. A escolha do deputado federal Major Rocha foi referendada primeiro pelo ex-prefeito Vagner Sales e, posteriormente, pelo presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, as duas maiores forças do partido, no Acre. O MDB ainda acredita que o Coronel Ulisses Araújo poderá vir para a coligação, mas este descartou totalmente a possibilidade e confirmou que disputar o governo é irreversível.

Presidente do Sinteac, Rosana Nascimento – Foto: arquivo/oaltoacre
Dirigentes do PPS, PTB, PSC, Solidariedade e outras 4 siglas se reúnem nesta segunda (12) para avaliar indicação do tucano
Quando o senador Gladson Cameli (Progressista) pensou que havia conseguido apaziguar os ânimos na aliança que lidera para a disputa ao governo do estado, eis que pelos menos sete partidos resolveram se rebelar contra a indicação do deputado federal Major Rocha (PSDB) como pré-candidato a vice na chapa do senador.
Entre os que tencionam se rebelar contra a decisão estão o PPS, PSC, PTB e Solidariedade, além de outras quatro legendas que não foram nominadas por questões estratégicas.
Consultada, a presidente da executiva estadual do PPS, a sindicalista Rosana Nascimento, confirmou à reportagem o descontentamento com a decisão de se homologar Rocha para a chapa de Cameli.
“O PPS entende que o deputado Rocha não tem um perfil agregador, e ao contrário de Eduardo Velloso não se deu ao trabalho de abrir um canal de diálogo com os representantes dos demais partidos que formam a coligação”, disse Rosana.
Uma segunda fonte consultada pelo site, que pediu para ter o nome preservado, teme que Rocha, por sua personalidade desagregadora e beligerante, possa causar problemas futuros para Gladson, caso o senador saia vitorioso da edisputa para o Palácio Rio Branco.
O encontro dos dirigentes que rechaçam o nome do Major Rocha ainda não tem horário e local definidos.

Horas depois da publicação deste texto, a presidente da executiva regional do Solidariedade, Márcia Bittar, entrou em contato com o site para negar que seu partido participará da referida reunião.
Segundo ela, por se tratar de uma especulação política, a indicação do Major Rocha para vice na chapa de Gladson Cameli não deve ser motivo de debate.

“O Solidariedade não emite opinião sobre especulações. Nossa preocupação, até o dia 7 de abril, é com a chapa de pré-candidatos à Assembleia Legislativa, que haverá de fortalecer a futura candidatura a deputada federal do partido, Vanda Milani”, esclareceu Marcia Bittar.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.
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Acre
Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).
O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.
No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.
Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.
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Acre
No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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