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Rocha afirma que projeto para garantir segurança de Sebastião “é piada de mau gosto”

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O deputado Major Rocha (PSDB) classificou como “piada de mau gosto” o projeto apresentado pelo governador do Acre, Sebastião Viana, do PT, que assegurar a estrutura de segurança aos chefes dos poderes legislativo, judiciário e executivo pelo período de 36 meses prorrogáveis por mais 36, após o término de seus mandatos, com tudo custeado com dinheiro dos cofres do Estado.

Segundo Rocha, os poderes Judiciário e Legislativo não teriam sido consultados sobre a apresentação do projeto. “A verdade é que, depois de transformar o Acre e a nossa Capital nos lugares mais violentos do Brasil, agora o governador não quer ficar sob a proteção da segurança pública que ele (des)construiu”, destaca Rocha que a partir de janeiro escolherá os nomes da cúpula de segurança.

Rocha acredita que o projeto de Sebastião pode ser um sinal que diante da aproximação do final de seu mandato, Viana passou a vislumbrar os problemas de segurança pelo ponto de vista do cidadão comum. “Aquele que paga os impostos e não tem mais o direito de andar nas ruas, de ficar tranquilo em casa, que fica aflito enquanto o filho, ou um parente qualquer, vai até a esquina”.

O parlamentar acredita ainda que Sebastião Viana tenha entendido que não se faz segurança pública só com propaganda e desculpas. Ele também questionou o fato de o orçamento da Polícia Militar ser menor que e verba de mídia para divulgação dos atos oficiais da administração petista nos últimos oito anos de mandato que o atual gestor petistas à frente do Poder Executivo.

“Para garantir a segurança dos chefes de poderes, como o projeto prevê um mínimo de 2 policiais em atuação simultânea, levando-se em conta uma escala de 24 horas de serviço por 72 de folga, teremos um efetivo mínimo de 8 policiais para cada chefe de poder. Como no projeto não existe previsão para o número máximo de policiais, podemos então dizer que “o céu é o limite”, diz Rocha.

Os custos com o projeto ficariam por conta do contribuinte, que de acordo com Rocha, “fazendo um cálculo rápido, computando apenas os salários, encargos, fardamentos e armamentos, esses 8 policiais não sairiam por menos de R$ 70 mil mês. Some-se a esse valor a pensão de mais de 30 mil reais e a conta facilmente ultrapassa a casa dos 100 mil reais mês. Isso é uma vergonha”.

Para o deputado tucano, o projeto pode ser mais um presente de grego que o gestor petista deixará para os acreanos. “Estaremos herdando dívidas gigantescas com empréstimos e com fornecedores, o caos na saúde e na segurança, a precariedade das contas da previdência entre outros tantos problemas que foram gestados durante os 20 anos de PT”, ressalta.

O parlamentar destaca que o projeto de Sebastião poderá ser mais um fator para agravar e fragilizar ainda mais o sistema de segurança pública. “É interessante notar que depois de acabar com a segurança dos acreanos, agora quer retirar policiais das ruas para garantir para ele e sua família a segurança que não proporcionou ao nosso povo”, dispara o líder do ninho tucano no Acre.

Em tom de ironia, o tucano pede que governador retire o projeto de pauta na Aleac porque “a partir de janeiro, com a posse do novo governo, vamos trabalhar para devolver a segurança aos acreanos”. Rocha assegura que não haverá mais a desculpa que a culpa é de Michel Temer, “ainda que o governo federal se omita no cuidado com as fronteiras, como fizeram todos os presidentes”.

O vice-governador eleito ameaça usar o mesmo remédio jurídico que Sebastião usou para derrubar projetos que não era de seu interesse, como foi o caso da regulamentação dos servidores do Pró-Saúde. “Caso o governo insista e os deputados aprovem, tenham a certeza que a partir de janeiro vamos juntar com a pensão de ex-governadores e lutar para por um fim nessas duas imoralidades”.

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Operação combate garimpo ilegal e trabalho análogo à escravidão no AM

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A Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e a Polícia Militar Ambiental deflagram, entre os dias 10 e 13 últimos, a Operação Xapiri para combater organizações criminosas que atuam no garimpo ilegal, no leito do Rio Madeira, nas proximidades do município de Borba/AM.

A investigação se deu por meio de denúncias de conflitos entre garimpeiros e indígenas, o que levou a indícios de que a população local estaria sendo cooptada por facções para atuar no garimpo ilegal na região.

Durante a operação, foi realizada a identificação de 25 trabalhadores em situação análoga à escravidão, sendo 2 menores de idade. A Auditoria Fiscal do Trabalho e o MPT irão apurar as responsabilidades daqueles que exploram a mão-de-obra nas condições degradantes constatadas.

Houve ainda a desintrusão de áreas atingidas pelos garimpeiros, além da inutilização de instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal. A operação resultou na destruição de 23 dragas e embarcações utilizadas no garimpo ilegal.

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Acusado de levar vítima do Acre para exploração sexual na Europa é preso

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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 14, a Operação Insídia, com o objetivo de combater o tráfico de pessoas para exploração sexual, com foco em vítimas enviadas para a Europa. A ação ocorreu em Rio Branco, onde foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, emitidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Acre.

Durante a operação, foram apreendidos celulares e outros materiais considerados relevantes para as investigações. O caso teve início após uma denúncia feita por uma vítima na Superintendência Regional da PF em Mato Grosso.

A vítima relatou que foi levada para a Europa com a promessa de melhores condições de vida, mas acabou sendo explorada sexualmente.

Com informações da ASCOM PFAC

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Com mergulhador e trator, equipes tentam recuperar motores da ETA I no Rio Acre

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Foto: Whidy Melo/ac24horas

Equipes do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco – SAERB e do Corpo de Bombeiros trabalham desde a quinta-feira (14) à noite no bairro da Base, em Rio Branco, para recuperar dois motores de bombas de captação de água da Estação de Tratamento de Água (ETA) número I, que soltaram-se das bombas durante a recuperação do flutuante onde estavam.

Um mergulhador do Corpo de Bombeiros amarrou canos de aço nas peças e um trator do tipo PC tenta puxá-las até a beira da água, para que sejam levadas a um local onde serão reparadas. Antônio Lima, diretor do SAERB, disse ao ac24horas que após manutenção, os motores serão colocados como reserva. “É uma peça fácil de ser reparada, basicamente lavamos e deixamos secar. Como estas peças, além das que estão em funcionamento, temos outras 10 que usamos para reserva”, explicou.

Ainda segundo Lima, a plataforma com duas bombas foi levada da região da Sobral flutuando, guiada por um barco, na quinta-feira (13), depois de tombar. Como o flutuante estava emborcado, as bombas ficaram expostas ao chão de terra no momento em que a estrutura foi arrastada pela margem, o que ocasionou o descolamento dos motores do restante das peças da bomba.

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