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Rio Juruá transborda e já atinge seis bairros em Cruzeiro do Sul, no interior do AC
Defesa Civil faz monitoramento de áreas alagadas e nenhuma família precisou sair de casa até este sábado (26).
Com mais de três semanas de enchente, o rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, superou sua cota de alerta, de 13 metros, neste sábado (26), chegando aos 13,16 metros no incio da manhã. Por conta da cheia, mais de 150 moradores tiveram o fornecimento de energia elétrica suspenso e a Defesa Civil Municipal faz monitoramento diário para prestar assistência às famílias dos bairros atingidos pela água.
Pelos menos seis bairros já foram inundados e os moradores estão convivendo com a água invadindo os seus quintais. Em alguns bairros, as moradias construídas de madeira com o assoalho de 3 m de altura já estão quase tomadas pela cheia, como é o caso da Lagoa e da Boca do Moa e parte do Miritizal, onde a energia elétrica foi suspensa para evitar riscos de acidentes.
Mesmo assim, os representantes da Defesa Civil afirmam que só deverão ser removidas famílias de casa a partir do momento que o manancial alcançar a cota de 13,30 metros.
“Por enquanto, as famílias que moram nas áreas mais baixas continuam em Aluguel Social, por isso, não precisamos retirar ninguém nesse momento. Mas, se continuar assim, breve teremos que socorrer aquelas que já estão com as casas com o assoalho quase coberto”, disse Lima.
Em 24 horas, o nível do Juruá subiu 43 cm e, se continuar aumentando no mesmo ritmo, deve alcançar essa marca ainda neste sábado, caso não apresente vazante. Com isso, a Defesa Civil já está preparada para montar um ponto de atendimento emergencial no porto da cidade a partir deste domingo (27).
Desde novembro de 2017, seis famílias continuam fora de casa de regiões que foram inundadas com a cheia do Juruá que, na época, chegou aos 13,37 metros, sendo a quarta maior enchente do manancial, que naquele momento desabrigou 19 famílias.
De acordo com a Defesa Civil, a prefeitura está providenciando um terreno e deve construir casas populares para esses moradores que ainda não tiveram como voltar para os locais onde moravam, devido aos riscos de desbarrancamento.
O município também já se prepara para acomodar os moradores que precisarem sair de suas casas com a nova cheia, caso o rio continue elevando seu nível. Segundo Lima, em caso de necessidade, será utilizado o mesmo ginásio de esportes que foi ocupado em novembro, como abrigo coletivo.
Defesa Civil monitora bairros atingidos — Foto: Ismael Medeiro/Arquivo pessoal
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
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