fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Remédios têm resultados positivos em pesquisas para o tratamento do coronavírus; veja 4 possibilidades

Publicado

em

Quatro medicamentos apresentaram resultados positivos – mas ainda preliminares – em pesquisas científicas no tratamento da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Esses remédios atuam em diferentes estágios de contaminação das células. São eles:

  • Cloroquina
  • Remdesivir
  • Lopinavir/Ritonavir
  • Favipiravir

No entanto, a automedicação não é recomendada, uma vez que as pesquisas não foram totalmente concluídas e ainda não se sabe se há efeitos colaterais do uso por pacientes infectados com o coronavírus.

O estudo sobre o Favipiravir foi divulgado nesta quarta-feira (18) – ele é vendido comercialmente no Japão com o nome de Avigan. Foi desenvolvido pela empresa Toyama Chemical, do grupo Fujifilm, e é usado há mais de 5 anos contra a Influenza. O uso é liberado apenas no Japão.

O remédio está sendo testado apenas em laboratórios fora do país. Consultada, a Anvisa informou que não existe pedido de registro ou mesmo de pesquisa clínica envolvendo o produto no Brasil.

O Remdesivir também não tem uso liberado no mundo, e ainda está em fase de testes clínicos. Já a Cloroquina e o Lopinavir/Ritonavir são remédios com uso já consolidado no mercado, inclusive no Brasil, mas destinados para o tratamento de outras doenças.

Nesta quarta (19), o presidente americano Donald Trump ordenou que a entidade reguladora de medicamentos do país (FDA) deve acelerar o processo de aprovação de potenciais terapias que tenham efeito contra a Covid-19 e citou o Remdesivir e a Cloroquina.

Medicamentos em testes:

Favipiravir

O favinapiravir é um inibidor da enzima RNA polimerase, responsável pela síntese do RNA e que pode replicar o genoma de vírus como o coronavírus dentro das células. “O favipiravir não deixa que o material genético do vírus se reproduza”, explicou o infectologista Renato Grinbaum.

Autoridades médicas chinesas anunciaram que o remédio foi eficiente contra a doença e não apresentou efeitos colaterais. Pessoas que estavam com o vírus apresentaram um resultado negativo – o micro-organismo não foi mais detectado – depois de 4 dias de uso do favinapiravir. Pacientes tratados com o medicamento também apresentaram uma melhora nas funções pulmonares.

Cloroquina

A cloroquina é um remédio usado para o tratamento da malária desde a década de 1930. Ela também foi usada no tratamento de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide.

A droga passou por testes laboratoriais e impediu a entrada do vírus nas células, além de evitar a disseminação das células infectadas. Um estudo publicado pela “Nature” mostrou que a cloroquina bloqueia a infecção por vírus porque altera o pH das estruturas necessárias para o vírus entrar na célula.

“A cloroquina deixa o pH das vesículas internas das células mais alcalino. Os estudos indicam que o fato de alcalinizar essas vesículas impacta na multiplicação do vírus no interior das células. Por modificar drasticamente o interior das células, ela mexe com vários receptores que o vírus usa para se modificar”, explicou o imunologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP Claudio Marinho.

A ação anti-inflamatória do remédio também pode ser efetiva contra o vírus. “A cloroquina diminui a resposta inflamatória que o nosso corpo usa pra destruir o vírus”, disse o professor especialista em medicina tropical da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcelo Burattini.

Ilustração histórica criada pelo governo dos Estados Unidos promove o tratamento da malária usando a cloroquina como método preventivo — Foto: CDC

Remdesivir

O Remdesivir é um remédio que age evitando a síntese do RNA (material genético) do vírus nas células, de acordo com Burattini.

A farmacêutica americana Gilead detém a patente de uso do Remdesivir. Seus testes clínicos começaram em 2015 para um série de vírus, entre eles a malária e a influenza, mas ele não é uma droga aprovada para uso.

“A Gilead ofereceu o remédio para teste em um pequeno grupo de pacientes em colaboração com as autoridades chinesas e os resultados foram promissores, mas ainda são muito preliminares”, disse o professor Burattini.

Segundo o professor, o Remdesivir já foi usado compassivamente por duas vezes: em 2016 e em 2018, durante surtos do Ebola. Ele foi aprovado para testes nos Estados Unidos, mas ainda não há resultados conclusivos, feitos com uma amostragem grande de pacientes.

Lopinavir e Ritonavir

É um dos componentes de coquetéis antivirais. Foi usado no Brasil nos anos 1980 e 1990 para tratar o HIV. “Era muito popular no Brasil, mas foi abandonado porque surgiram drogas de novas gerações que são mais efetivas e têm menos efeitos colaterais”, disse Burattini.

O Lopinavir impede a formação da Protease, enzima responsável pela quebra da proteína, explicou Grinbaum. Já o Ritonavir é um remédio complementar, que impede que o Lopinavir seja destruído pelo fígado.

“O inibidor de protease quebra grandes cadeias proteicas em pequenos pedaços. Isso é importante para impedir a montagem final do vírus na célula, porque o vírus se insere no nosso genoma celular e passa a comandar a célula, seu genoma usa o nosso material celular para fazer cópias dele mesmo”, explicou Burattini.

O inibidor de protease impede que o vírus tenha sua cadeia quebrada e as proteínas reestruturadas em novos vírus. Em comparação com os outros medicamentos, o Lopinavir atua em uma fase mais tardia da infecção.

“Os inibidores têm potencial de causar efeitos adversos razoavelmente importantes porque interferem em funções celulares, mesmo que muito específicas”, explicou o professor. O composto pode causar toxicidade no fígado, intolerância gastrointestinal, náuseas e vômito.

Coronavírus: infográfico mostra principais formas de transmissão e sintomas da doença — Foto: Infografia/G1

Comentários

Continue lendo

Geral

Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

Publicado

em

Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

Comentários

Continue lendo

Geral

Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

Publicado

em

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

Comentários

Continue lendo

Geral

Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

Publicado

em

Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

Comentários

Continue lendo