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Regional do Alto Acre é a 2ª região a receber esforço estratégico para zerar fila das cirurgias
Empenho do Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, em desafogar a Fundação Hospitalar e Pronto-Socorro já chegou a mais de 80 procedimentos cirúrgicos, somente na região de Senador Guiomard

Hospital Regional do Alto Acre Raimundo Chaar, em Brasiléia, será referência para todas as cidades do Alto Acre, nas cirurgias eletivas da Secretaria de Estado de Saúde Foto: Arquivo/Secom
O Vale do Alto Acre, na fronteira com a Bolívia e o Peru, será a segunda região a ser beneficiada pelo Governo do Estado do Acre no seu esforço de zerar a fila das cirurgias eletivas no estado.
A primeira foi Senador Guiomard (a 25 quilômetros de Rio Branco), quando desde o último dia 8 de janeiro, o Hospital Geral Dr. Ary Rodrigues passou a receber pacientes moradores de Capixaba, Plácido de Castro, Acrelândia, Vila Campinas e de Senador Guiomard.
As eletivas são aquelas cirurgias em que o paciente realiza diversos exames, antes de ser submetido ao operatório, apresentando condições físicas seguras para ser submetido ao procedimento.
O objetivo é desafogar a fila das cirurgias médicas da Fundação Hospitalar do Estado do Acre (Fundhacre) e do Novo Pronto-Socorro de Rio Branco.
Na quinta-feira, 23, uma equipe liderada pela médica Paula Mariano, secretária-adjunta de Estado de Saúde do Acre, esteve no Hospital Regional do Alto Acre Raimundo Chaar, de Brasileia (a 240 quilômetros de Rio Branco) para alinhar alguns pontos necessários para os primeiros procedimentos na região, que terão início já na segunda quinzena de fevereiro.
“Estivemos acertando os detalhes necessários para que o hospital receba os especialistas e para que possamos beneficiar com cirurgias todas as pessoas que esperam na fila, residente nos municípios do Alto Acre”, destaca Paula Mariano.
Além de Brasileia, compõem o Vale do Alto Acre os municípios de Assis Brasil, na fronteira com o Peru, Epitaciolândia – que a exemplo de Brasileia, limita-se com a Bolívia – e ainda o município de Xapuri.

Paula Mariano, secretária-adjunta de Saúde, com gestores do Hospital Raimundo Chaar, de Brasiléia Foto: cedida
Conforme Janildo Moraes Bezerra, diretor-geral do Hospital Regional Raimundo Chaar, cerca de 150 pessoas estão hoje na lista do pré-agendamento para serem cirurgiadas na região.
Esse número deve aumentar à medida que os profissionais vão dando vazão à demanda. “Nosso hospital hoje oferece 95 leitos de urgência e emergência e atendemos em média 170 pessoas por dia, no serviço ambulatorial.
De modo que nossa equipe médica, de enfermagem e técnicos se sente preparada para auxiliar a equipe de especialista que virá de Rio Branco”, frisa Bezerra.
No Hospital Dr. Ary Rodrigues, de Senador Guiomard, mais de 80 pessoas da fila da cirurgia, moradores das cinco cidades já mencionadas, e que compõem a região, passaram pelo bisturi da equipe médica da Secretaria de Estado de Saúde do Acre, desde o dia 8.

Paciente em cirurgia eletiva; procedimentos para zerar fila da Fundação Hospitalar e do Pronto-Socorro começaram no dia 8 deste mês, em Senador Guiomard Foto: Odair Leal/Secom
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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