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Reconstituição da morte de vendedor de picolé baleado por policial penal no Acre é marcada para agosto
Crime ocorreu no dia 12 de dezembro do ano passado no Conjunto Esperança, em Rio Branco. Reconstituição está marcada para o dia 12 de agosto.

Justiça marcou para o dia 12 de agosto a reconstituição do crime do vendedor de picolé – Foto: Arquivo pessoal
Por Iryá Rodrigues
A Justiça marcou para o próximo dia 12 de agosto a reconstituição da cena de crime que resultou na morte do vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorato, de 38 anos. O crime ocorreu no dia 12 de dezembro do ano passado, no Conjunto Esperança, em Rio Branco.
O juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, determinou a intimação de cinco testemunhas do crime e do réu para comparecerem à reconstituição, que começa às 8h30.
O pedido de reconstituição foi feito pela defesa do policial penal Alessandro Rosas Lopes, denunciado pelo Ministério Público (MP-AC) e apontado como responsável pelos disparos que mataram o picolezeiro.
A decisão do juiz aceitando o pedido foi publicada após audiência de instrução e julgamento que ocorreu no dia 5 de abril. E a data foi marcada pelo magistrado no último dia 23. O magistrado pediu que os vídeos das testemunhas ouvidas nas audiências sejam encaminhados ao instituto para embasar a reconstituição.
Ainda em abril, o juiz deferiu o pedido do Ministério Pública para aditamento da denúncia. O aditamento foi feito em relação às qualificadoras. Antes, a denúncia do MP-AC citava como qualificadora apenas o motivo torpe. Agora, complementou com o recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Na última audiência, em abril, foram ouvidas duas testemunhas de defesa do caso. Por conta da pandemia da Covid-19, a audiência ocorreu por videoconferência. O réu só deve ser ouvido em juízo após a conclusão da reprodução dos fatos. No dia 22 de março já havia ocorrido uma audiência do caso, onde foram ouvidas sete testemunhas. Por conta do tempo, foi preciso marcar a segunda audiência do dia 5 de abril.
‘Versão fantasiosa’
O advogado do policial penal, Maxsuel Maia, disse que a defesa requereu a reprodução simulada dos fato por entender que a versão dada pelas testemunhas de acusação são “completamente fantasiosas e contrárias” às provas dos autos. Nesta sexta-feira (30), a reportagem não conseguiu contato com a defesa até última atualização desta reportagem.
“Para se ter ideia, todas elas afirmaram que o último disparo teria sido efetuado quando a vítima já estava no chão agonizando, no que seria uma execução a sangue frio. Ocorre que o laudo pericial complementar solicitado pelo próprio Ministério Público é categórico ao indicar que ambos os disparos foram efetuados à distância, com vítima e réu em movimento. Diante dessa contradição explícita, optamos por pedir a reprodução simulada dos fatos, que será mais uma prova pericial que irá provar que a versão verdadeira é a da defesa. O Alessandro errou e já está pagando por isso, mas só vamos aceitar que ele seja punido na medida de sua culpabilidade, sem excessos, sem ódio, sem rigor exacerbado”, afirmou o advogado.
Habeas corpus negado
A Câmara Criminal negou novamente, por unanimidade, o pedido de habeas corpus feito pela defesa do policial penal Alessandro Rosas Lopes. O recurso foi julgado na sessão do último dia 4 de março. O relator da matéria, desembargador Pedro Ranzi, pontuou que a prisão preventiva imposta ao policial está “devidamente fundamentada” e, segundo o magistrado, se apresenta como “adequada, útil e necessária”.
O pedido liminar de habeas corpus já havia sido negado pela Câmara Criminal no último dia 8 de fevereiro. No julgamento, o voto do relator foi acompanhado pelos demais magistrados. O policial segue preso no Batalhão de Operações Especais (Bope).
Em matéria publicada no último dia 10 de fevereiro, o advogado de Lopes, Maxsuel Maia chegou a dizer que a defesa iria entrar com um novo habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“Na visão da defesa, a prisão é desnecessária e ilegal. O Alessandro é tecnicamente primário, possui residência fixa, é servidor público há mais de 12 anos e sua liberdade não representa risco algum ao processo. O desembargador Pedro Ranzi é o relator do pedido e acaba de negar a liminar. Contra essa medida, subiremos um novo habeas corpus ao STJ, pedindo a superação da súmula 691 do STF, já que a decisão afronta os entendimentos pacificados do STJ e STF. Depois disso, faremos a sustentação oral do mérito aqui na Câmara Criminal. Temos ciência de que o caso envolve grande repercussão, mas não mediremos esforços para que a Justiça seja feita. É o que queremos: Justiça”, disse o advogado.

Vendedor de picolé Gilcimar Honorato foi morto no último dia 12 de dezembro do ano passado em Rio Branco – Foto: Arquivo
Conclusão do inquérito
O inquérito sobre o crime foi encaminhado à Justiça no final de dezembro do ano passado e a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), no dia 12 de janeiro. O processo corre na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar. A denúncia acusa Lopes por homicídio por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima e crime hediondo.
Em decisão assinada da pelo juiz Alesson Braz, no dia 14 de janeiro, a justiça recebeu a denúncia contra o policial e determinou a citação dele para responder às acusações.
Denúncia do MP
Na denúncia, o MP aponta que, segundo os autos, nos momentos que antecederam a morte do vendedor de picolé, ele e o policial discutiram dentro de um bar, o que motivou a vítima a se armar com uma faca.
“Somente depois de ser esbofeteado pelo denunciado, veio a investir contra ele, atingindo o ombro, provocando a lesão de natureza leve e empreendendo fuga em seguida. Por sua vez, enquanto a vítima já se encontrava em fuga, o denunciado buscou uma arma de fogo em seu veículo e iniciou uma perseguição à vítima, vindo a alcançá-la, efetuando contra ela dois disparos na região posterior do corpo (costas)”, destacou o promotor na denúncia.
“A vítima foi encaminhada para o Pronto Socorro, todavia, não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito. O denunciado agiu com torpeza, eis que motivado por vingança relativa a uma agressão pretérita e no momento em que a vítima já se encontrava em fuga, não mais oferecendo-lhe qualquer perigo atual ou eminente”, continuou.
O documento do MP destacou ainda que as evidências para enquadrar o policial penal estão no inquérito policial, assim como no laudo cadavérico. Ainda segundo o MP, o policial se manteve calado durante depoimento policial.
Dois dias após o crime, a Justiça converteu para preventiva a prisão em flagrante do policial penal.
Outros crimes
O G1 teve acesso ao processo e, conforme a certidão de antecedentes criminais do policial, ele tem ao menos seis ações na Vara de Proteção à Mulher com relação a crimes de ameaça, difamação e violência doméstica contra mulher.
A primeira ação é de agosto de 2010 de uma mulher pedindo medidas protetivas de urgência, após denunciar que foi vítima de ameaça. Segundo o documento, naquela data, a mulher teria sido agredida verbalmente, além de ser ameaçada de morte pelo policial.
No mês de setembro daquele mesmo ano, um outro inquérito policial foi instaurado após denúncia de difamação contra o policial.
Passados quatro anos, a mesma mulher que fez a denúncia em 2010 pelo crime de ameaça, voltou a pedir medida protetiva contra o servidor público, em junho de 2014. Em abril de 2017, a Vara de Proteção à Mulher recebeu uma nova ação, dessa vez por violência doméstica contra a mesma vítima.
Em janeiro de 2018, a mesma mulher registrou mais uma denúncia também de violência doméstica. A última ação movida por essa vítima foi em fevereiro de 2020, tratando novamente de violência doméstica. Sobre esse último caso, a denúncia foi oferecida em março deste ano e recebida pela Justiça ainda em março.
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Corrida de São Silvestre: um Século de História e Legado
Este artigo aborda corrida de são silvestre: um século de história e legado de forma detalhada e completa, explorando os principais aspectos relacionados ao tema.
A Origem de um Ícone: Cásper Líbero e a Primeira Edição
A icônica Corrida Internacional de São Silvestre, um evento que hoje celebra seu centenário, teve sua gênese em 1925, idealizada pelo visionário empresário e jornalista Cásper Líbero. Inspirado pelas dinâmicas e populares corridas de rua que testemunhou em Paris, Líbero concebeu uma prova que não apenas desafiasse os atletas, mas que também se entrelaçasse com a simbologia da virada do ano. Sua intenção clara era criar um marco esportivo que ligasse a última noite do ano ao Réveillon, convidando à reflexão e ao espírito de renovação que o novo ano representa, conforme destacado por Erick Castelhero, jornalista e diretor-executivo da São Silvestre, que aponta para a possível surpresa de Cásper Líbero com a magnitude alcançada pela prova.
Naquela primeira edição, que estabeleceu as bases para o que se tornaria um dos eventos esportivos mais prestigiados do Brasil e da América Latina, 48 corredores alinharam-se para o desafio. Inicialmente, a competição era restrita a atletas brasileiros, reforçando um caráter nacionalista em suas primeiras décadas. O primeiro a cruzar a linha de chegada e gravar seu nome na história foi Alfredo Gomes, um atleta de notável trajetória que também se destaca por ter sido o primeiro esportista negro brasileiro a participar dos Jogos Olímpicos. A vitória de Gomes selou o início de uma lenda, pavimentando o caminho para gerações de corredores e consolidando a visão de Cásper Líbero de um evento que transcenderia o esporte.
A Evolução da Prova: Da Nacional à Inclusão Feminina
A Corrida de São Silvestre, idealizada em 1925 pelo jornalista Cásper Líbero, nasceu com um caráter inicialmente nacional, refletindo um foco no desenvolvimento esportivo interno. Inspirada em provas de rua parisienses, a primeira edição contou com 48 corredores e estabeleceu desde o início sua ligação com a virada do ano. Nos seus primórdios, a competição era disputada exclusivamente por atletas brasileiros. Alfredo Gomes, figura de destaque por ser o primeiro atleta negro brasileiro a participar dos Jogos Olímpicos, sagrou-se o primeiro campeão, marcando o início de uma tradição que se tornaria um dos maiores símbolos do esporte nacional e um ritual de passagem para o ano novo.
A evolução da São Silvestre ganhou um novo capítulo significativo em 1945, quando a prova abriu suas portas para corredores estrangeiros. Essa internacionalização elevou o nível competitivo do evento, atraindo talentos de diversas partes do mundo e, consequentemente, impôs um longo jejum de vitórias brasileiras. Somente em 1980, com a memorável conquista de José João da Silva, o Brasil voltou a ver um de seus atletas no topo do pódio, um feito que “parou o país” e ressaltou o impacto crescente da corrida. A presença de nomes como a tricampeã mexicana María del Carmen Díaz nos anos seguintes solidificou a São Silvestre como um palco de excelência global, atraindo atletas de renome e elevando o prestígio da prova.
A busca pela representatividade e a consolidação como um evento verdadeiramente inclusivo culminaram na abertura da São Silvestre à participação feminina. Em 1975, a prova deu um passo histórico ao incluir oficialmente as mulheres em sua disputa, transformando radicalmente seu perfil e expandindo seu apelo. A alemã Christa Vahlensieck emergiu como a primeira campeã feminina, inaugurando uma era de igualdade e diversidade que ampliou o espectro de talentos na competição. Essa inclusão não apenas elevou o nível técnico da corrida, mas também reafirmou o papel da São Silvestre como um espelho da evolução social e esportiva do Brasil, abraçando corredores de todas as origens e gêneros nas ruas de São Paulo e consolidando seu legado como um evento para todos.
Grandes Nomes e Vitórias Inesquecíveis na São Silvestre
A história da Corrida de São Silvestre é pavimentada por feitos notáveis e nomes que transcenderam o esporte. Em suas edições iniciais, a prova era disputada exclusivamente por atletas brasileiros, e o primeiro a inscrever seu nome no rol de vencedores foi Alfredo Gomes. Neto de escravizados e pioneiro como o primeiro atleta negro brasileiro a participar dos Jogos Olímpicos, Gomes estabeleceu um legado de superação e excelência, inaugurando a galeria de campeões da corrida que se tornaria um ícone nacional.
A partir de 1945, a São Silvestre abriu suas portas para corredores estrangeiros, elevando o nível competitivo e transformando a prova em um palco internacional. Contudo, essa mudança marcou o início de um longo jejum para os atletas brasileiros, que passaram décadas sem cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Essa lacuna foi quebrada de forma épica em 1980, com a histórica vitória de José João da Silva. O atleta, então do São Paulo Futebol Clube, protagonizou um momento de virada nos metros finais, conquistando um título que, segundo ele, “parou o país” e teve o impacto de uma “Copa do Mundo”.
A conquista de José João da Silva não foi um feito isolado; ele repetiria a vitória cinco anos depois, em 1985, consolidando seu nome entre os multicampeões da prova e inspirando uma nova geração de corredores brasileiros. Paralelamente ao crescimento da participação nacional, a São Silvestre atraiu talentos de todo o mundo. Entre os nomes estrangeiros que marcaram época, destaca-se a mexicana María del Carmen Díaz. Tricampeã da corrida em 1989, 1990 e 1992, Díaz superou o calor intenso de São Paulo – característica da primeira São Silvestre disputada à tarde – e o exigente treinamento em altitudes elevadas de sua cidade natal. Ela sempre expressou profunda gratidão e admiração pelo público brasileiro, que a acolheu e reconheceu mais do que em seu próprio país.
O Impacto Social e o Fenômeno Popular da Corrida
A Corrida Internacional de São Silvestre transcende o mero evento esportivo, consolidando-se como um verdadeiro fenômeno popular e um marco social inconfundível no calendário brasileiro. Sua realização na noite de 31 de dezembro, véspera de Ano Novo, confere-lhe um caráter ritualístico único, simbolizando a transição e a renovação de ciclos para milhões de pessoas. Mais do que uma competição, a São Silvestre transformou-se em um emblema de celebração e pertencimento, atraindo anualmente multidões às ruas de São Paulo, que vibram com o espírito de superação e confraternização.
Este magnetismo popular não se restringe apenas aos participantes – que incluem desde atletas de elite mundial a corredores amadores de todas as idades e preparos físicos. A corrida mobiliza a nação, parando o país em momentos de grande emoção, como a histórica vitória de José João da Silva em 1980, que o próprio descreveu como um evento que “parou o país, foi uma Copa do Mundo”. Tal impacto evidencia a capacidade da São Silvestre de gerar uma identificação coletiva profunda, unindo diferentes esferas da sociedade em torno de um espetáculo de proporções épicas.
O impacto social da São Silvestre é palpável na maneira como ela ressoa no imaginário coletivo e fortalece os laços comunitários. As ruas de São Paulo se transformam em um palco de apoio e entusiasmo, com o público oferecendo um caloroso incentivo aos atletas, sejam eles consagrados ou estreantes. Essa interação singular entre corredores e espectadores cria uma atmosfera de festa e inclusão, solidificando a corrida não apenas como um desafio esportivo, mas como uma tradição cultural que celebra a resiliência humana e o espírito coletivo, tornando-a uma das manifestações mais aguardadas e queridas do final de ano no Brasil.
100 Anos de Legado: A São Silvestre no Coração do Brasil
A Corrida Internacional de São Silvestre, que em 2025 celebra seu centenário, transcende a mera competição atlética para se firmar como um pilar inquestionável da cultura esportiva brasileira. Concebida em 1925 pelo visionário empresário e jornalista Cásper Líbero, a prova não apenas inaugurou uma tradição, mas também cravou seu nome no calendário nacional como um evento que simboliza a transição de ano com energia, celebração e esperança. Inspirada nas corridas de rua parisienses que Líbero conheceu, a São Silvestre evoluiu de uma modesta disputa com 48 participantes para se tornar um dos mais prestigiados eventos esportivos da América Latina, atraindo, a cada edição, dezenas de milhares de corredores e uma audiência global.
O legado centenário da São Silvestre manifesta-se na sua capacidade de unir o Brasil em torno do esporte e da superação. Inicialmente restrita a corredores nacionais, com o primeiro vencedor sendo Alfredo Gomes, neto de escravizados e pioneiro atleta olímpico negro do país, a prova abriu suas portas para estrangeiros em 1945. Esta mudança elevou o nível competitivo, culminando em um “jejum” de vitórias brasileiras que só foi quebrado em 1980 pelo histórico triunfo de José João da Silva. Sua vitória, repetida em 1985, foi um marco tão significativo que o próprio atleta a comparou a uma “Copa do Mundo”, evidenciando o profundo impacto emocional e a identificação nacional com a corrida.
Mais do que um desafio físico para a elite do atletismo mundial, a São Silvestre se consolidou como uma autêntica festa popular nas ruas de São Paulo. A prova mobiliza tanto atletas profissionais em busca de recordes quanto corredores amadores que participam em busca de superação pessoal e da emoção de fazer parte de uma tradição secular. A imagem da Virada de Ano ligada à corrida, tal como idealizado por Cásper Líbero para “linkar a última noite do ano com o Réveillon e já chamando para um novo ano”, permaneceu intacta. A paixão e o calor do público brasileiro, frequentemente elogiados por campeões internacionais como a tricampeã mexicana María del Carmen Díaz, sublinham o lugar especial e insubstituível que a São Silvestre ocupa no coração do Brasil, como símbolo de perseverança, união e celebração.
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Caixa começa a pagar saldo do FGTS retido pelo saque-aniversário

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasi
A Caixa Econômica Federal inicia, nesta segunda-feira (29), o pagamento dos valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que estavam retidos para trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário e foram demitidos ou tiveram o contrato suspenso de 1º de janeiro de 2020 a 23 de dezembro de 2025.
A liberação dos recursos foi autorizada pela Medida Provisória (MP) 1.331/2025, publicada na terça-feira (23), pelo governo federal. Ao todo, serão liberados cerca de R$ 7,8 bilhões, beneficiando aproximadamente 14,1 milhões de trabalhadores em todo o país.
Como será o pagamento
O pagamento será feito em duas etapas:
Primeira etapa: a partir de 29 de dezembro, com liberação de até R$ 1,8 mil por conta vinculada, limitado ao saldo disponível. Nesta fase, a Caixa estima liberar cerca de R$ 3,9 bilhões.
Segunda etapa: pagamento do saldo restante, também estimado em R$ 3,9 bilhões, a partir de 2 de fevereiro de 2026, de forma escalonada até 12 de fevereiro de 2026.
Crédito automático na conta
Os valores serão liberados automaticamente, sem necessidade de solicitação por parte do trabalhador. O crédito será feito prioritariamente na conta bancária cadastrada no aplicativo FGTS.
Segundo a Caixa, cerca de 87% dos trabalhadores já possuem conta cadastrada no aplicativo (app) e receberão o dinheiro diretamente no banco. O crédito vale para contas cadastradas até 18 de dezembro.
Quem não tem conta cadastrada poderá sacar o valor nos canais físicos da Caixa, como:
casas lotéricas;
terminais de autoatendimento;
correspondentes Caixa Aqui;
agências da Caixa.
O saque pode ser feito com Cartão Cidadão e senha. Em terminais da Caixa, também é possível usar biometria ou apenas a senha. Os valores ficarão disponíveis enquanto a medida provisória estiver em vigor.
Quem não poderá sacar
Os recursos não poderão ser sacados nos seguintes casos:
valores usados como garantia em empréstimos de antecipação do saque-aniversário
contas com bloqueio judicial, como em casos de pensão alimentícia
Nessas situações, o saldo permanece indisponível.
Quem tem direito à liberação
Tem direito ao saque o trabalhador que:
optou pelo saque-aniversário;
teve o contrato de trabalho suspenso ou rescindido entre 1º de janeiro de 2020 e 23 de dezembro de 2025;
possui saldo na conta do FGTS referente ao contrato.
A liberação vale para rescisões por:
demissão sem justa causa;
despedida indireta, culpa recíproca ou força maior;
falência ou falecimento do empregador;
término de contrato por prazo determinado (inclusive temporários);
suspensão total do trabalho avulso.
No caso de rescisão por acordo entre empregado e empregador, o trabalhador pode sacar 80% do saldo disponível.
Como consultar se tem direito
O trabalhador pode verificar se tem valores a receber pelos seguintes canais:
aplicativo FGTS (opção Informações Úteis)
telefone 0800-726-0207 (opção FGTS)
agências da Caixa
Para saber o valor exato, basta consultar o extrato no aplicativo FGTS. Os créditos aparecem com a descrição “SAQUE DEP 50S” ou “SAQUE DEP 50A”.
O que é o saque-aniversário?
Em vigor desde 2020, o saque-aniversário permite que o trabalhador retire anualmente, no mês do aniversário, uma parte do saldo do FGTS, além de um valor adicional. Em contrapartida, em caso de demissão sem justa causa, ele não pode sacar o saldo total, apenas a multa rescisória. Essa regra motivou a liberação excepcional agora autorizada por medida provisória.
É possível pedir o retorno ao saque-rescisão, forma tradicional de saque do FGTS, mas a mudança só passa a valer 25 meses após o pedido.
Mais informações estão disponíveis no site da Caixa e no aplicativo FGTS.
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New City e AAB vencem e são finalistas do Campeonato Estadual

Foto FEAB: Campeonato Estadual chega em um momento decisivo
Por caminhos diferentes, New City e AAB conquistaram neste sábado, 27, na quadra do CEBRB, as classificações para a final da etapa de Rio Branco do Campeonato Estadual de Basquete, no masculino.
O New City venceu o Old School por WO e o AAB derrotou o Atlético por 62 a 27.
Decisão no sábado
O departamento técnico da Federação Acreana de Basquete (FEAB) programou para sábado, 3, a partir das 14 horas, na quadra do CEBRB, a decisão entre New City e AAB. Contudo, a competição ainda não tem uma data para ser finalizada. As equipes de Feijó e Tarauacá ainda irão se enfrentar em dois jogos para definir o classific


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