Extra
Reajuste do salário mínimo deve impactar finanças de prefeituras acreanas a partir de janeiro de 2025

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil
As prefeituras do Acre enfrentarão desafios financeiros já no início de 2025 devido ao reajuste anual do salário mínimo, estimado em R$ 1.518. Esse aumento representará um acréscimo de R$ 17,1 milhões nas despesas das 22 administrações municipais ao longo do ano, afetando especialmente os municípios com baixa arrecadação, que somam cerca de 9.055 servidores municipais em seus quadros.
De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Acre, Amapá e Rondônia são os estados com menor concentração de servidores que recebem até 1,5 salários mínimos, representando apenas 1,5% do total nacional.
Marcus Lucena, coordenador da Associação dos Municípios do Acre (AMAC), destacou o impacto do reajuste. “Infelizmente, o piso salarial impacta muito devido à falta de arrecadação dos nossos municípios, inclusive pelos pisos obrigatórios e acordos coletivos”, disse em entrevista.
Dependência dos repasses federais
Apesar das dificuldades, os municípios acreanos foram beneficiados com repasses significativos do governo federal. Entre janeiro e novembro de 2024, as prefeituras receberam R$ 8,7 bilhões em transferências constitucionais, além de R$ 2,7 bilhões em programas sociais e benefícios, como o Bolsa Família, Auxílio Gás, e Benefícios Previdenciários.
Ainda assim, a economia local permanece fortemente dependente dos repasses. Em 2023, 95% das prefeituras do Acre tinham como principal fonte de recursos os repasses constitucionais, parcelas do ICMS e programas de transferência de renda.
PIB per capita limitado
A disparidade econômica também é evidente nos índices de Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Apenas nove municípios acreanos superaram a média estadual no último ano. Destaques incluem Capixaba (R$ 41,7 mil), Epitaciolândia (R$ 33,9 mil), e Rio Branco (R$ 26,1 mil).
Com o aumento do salário mínimo e a crescente dependência de repasses, os gestores municipais precisarão de estratégias para equilibrar as finanças e garantir a manutenção dos serviços básicos.
Comentários
Extra
Pai e avó são condenados por estupro de vulnerável em Xapuri
Sentença exemplar de 36 e 24 anos de reclusão para agressores de adolescente de 13 anos; pai terá que recorrer da prisão, avó poderá aguardar recurso em liberdade devido à idade.
No início da tarde desta quinta-feira (17), a Comarca de Xapuri, no interior do Acre, proferiu uma sentença que chocou a comunidade local: o juiz de direito Dr. Luís Pinto condenou V.F.M. e J.F.M. pelos crimes de estupro de vulnerável com violência presumida e estupro mediante violência real.
Os réus, pai e avó paterna da vítima, uma adolescente de apenas 13 anos na época em que os abusos sexuais tiveram início, receberam penas de 36 e 24 anos de reclusão, respectivamente, a serem cumpridas em regime fechado.
O magistrado Luís Pinto enfatizou que as provas apresentadas no processo foram contundentes. Ficou comprovado que o pai estuprava a própria filha, enquanto a avó paterna tinha pleno conhecimento dos crimes e, alarmantemente, nada fez para evitá-los.

Juiz da comarca de Xapuri, Dr. Luís Pinto – Foto/TJAC – Divulgação
O juiz destacou que ambos infringiram gravemente o dever de cuidar e proteger a criança. “O pai, ao invés de ser um protetor da criança, converteu-se em um temor para a filha, causando-lhe dores emocionais e iniciação precoce da vida sexual em autêntica prática de abusos e crimes sexuais”, afirmou a sentença.
O juiz negou ao pai o direito de recorrer em liberdade, determinando que, caso deseje apelar da decisão, o faça do cárcere, uma vez que permaneceu preso durante toda a tramitação do processo.
Já para a avó, devido à idade avançada e por ter respondido ao processo em liberdade, foi concedido o direito de recorrer em soltura. A sentença foi publicada nesta quinta-feira e cabe recurso de apelação à câmara criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
Comentários
Extra
Senac Brasiléia proíbe entrega de lanches por vendedores externos e causa indignação entre alunos e comerciantes

Após a porta ser fechada, entregador teve que devolver o dinheiro e arcar com o prejuízo.
Uma situação envolvendo a proibição da entrega de lanches por vendedores autônomos na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em Brasiléia, gerou indignação entre alunos e comerciantes nesta quinta-feira (17). O caso veio à tona após o vendedor Naldo relatar ter sido impedido de entregar um lanche previamente encomendado e pago por um aluno da instituição.
Segundo o comerciante, ao chegar ao local, encontrou o portão trancado e foi informado de que não poderia nem mesmo deixar a encomenda na recepção. “Foram proibidos de ir até a porta e fecharam o portão. Nem podemos deixar na recepção e os funcionários não podem pegar”, reclamou Naldo.

Vendedor não pôde entregar o lanche para o estudante.
Trocas de mensagens com o cliente mostram que até mesmo os funcionários da instituição estariam impedidos de sair para buscar alimentos. A medida coincide com a recente terceirização da lanchonete da unidade, o que, segundo relatos, teria eliminado a possibilidade de alunos e servidores adquirirem lanches fora do ambiente interno.
De acordo com Naldo, antes da mudança, era comum os vendedores acessarem o estacionamento do Senac para entregar produtos aos estudantes. Agora, a restrição estaria beneficiando apenas a empresa terceirizada que assumiu a lanchonete local, levantando questionamentos sobre a liberdade de escolha dos consumidores.

Portão agora é trancada após a terceirização do lanche impedindo o acesso aos vendedores externos.
O site oaltoacre.com procurou a assessoria de comunicação do Senac em Rio Branco, que encaminhou uma nota de esclarecimento —conteúdo divulgado abaixo.
Há informações de que o caso poderá ser levado ao Ministério Público, sob alegação de violação do direito de escolha dos alunos e possível prática de concorrência desleal.
Enquanto a polêmica se desenrola, comerciantes e estudantes reclamam da limitação no acesso a opções mais acessíveis ou variadas de alimentação.
VEJA NOTA ABAIXO:
Nota de Esclarecimento – Unidade Operativa do Senac em Brasiléia
O Senac Acre vem a público esclarecer informações recentemente divulgadas a respeito da unidade operativa localizada no município de Brasiléia.
Em relação aos questionamentos sobre os valores e a qualidade dos produtos da lanchonete, informamos que o serviço é terceirizado e segue os padrões praticados por estabelecimentos similares, com preços alinhados à média do mercado. A instituição mantém diálogo contínuo com a empresa responsável, a fim de garantir que os produtos oferecidos atendam aos critérios de qualidade, higiene e segurança alimentar. Reforçamos que estamos abertos a receber sugestões e relatos específicos para avaliação conjunta com a prestadora do serviço, buscando sempre aprimorar a experiência dos estudantes.
Quanto à restrição da entrada de entregadores e da saída de estudantes durante o horário de aula, destacamos que a medida tem como principal objetivo assegurar a integridade e o bem-estar de todas as pessoas matriculadas, especialmente considerando que grande parte do nosso público é composto por adolescentes. A unidade adota normas internas de segurança que restringem o acesso de pessoas não autorizadas às dependências da escola e preservam a permanência dos estudantes em ambiente seguro e pedagógico durante o período letivo.
Ressaltamos que a lanchonete instalada dentro da unidade tem a finalidade de atender às necessidades alimentares das turmas, em horários previamente definidos, promovendo organização, disciplina e proteção à comunidade escolar.
O Senac reafirma seu compromisso com a escuta ativa, a transparência e o diálogo permanente com estudantes, famílias e demais públicos de interesse. Estamos à disposição para receber sugestões, esclarecer dúvidas e construir, de forma conjunta, um ambiente educacional cada vez mais acolhedor, seguro e inclusivo.
Atenciosamente,
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac Acre
VEJA VÍDEOS ABAIXO:
Comentários
Extra
PREFEITURA MUNICIPAL DE EPITACIOLÂNDIA – AVISO DE LICITAÇÃO
ESTADO DO ACRE
PREFEITURA MUNICIPAL DE EPITACIOLÂNDIA
COMISSÃO MUNICIPAL DE CONTRATAÇÃO – CMC
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL SRP N.º 012/2025.
DATA PARA RETIRADA DO EDITAL: 17/07/2025 à 31/07/2025.
TIPO DE LICITAÇÃO: Menor Preço Por Item.
DATA DA ABERTURA: 01 de agosto 2025.
HORARIO: 09h00min (nove) horas.
LOCAL: Rua Capitão Pedro de Vasconcelos n° 257 – Sede da Prefeitura Municipal de Epitaciolândia.
OBJETO: Contratação de empresa especializada no fornecimento de gêneros alimentícios perecíveis e não perecíveis, para atender as necessidades do Município de Epitaciolândia/AC.
As pastas contendo condições e especificações relativas ao presente Edital, encontram-se à disposição dos interessados para consulta na Comissão Municipal Permanente de Licitação – CMPL, Portal de Licitação do Tribunal de Contas do Estado do Acre, site do município ou através do e-mail: cmpl.epitaciolandia@gmail.com
A Prefeitura Municipal de Epitaciolândia reserva-se ao direito de a todo e qualquer tempo, desistir, revogar adiar ou mesmo anular total ou parcialmente esta Licitação, sem que isto represente direito dos interessados a qualquer pedido de indenização, reembolso ou compensação dos valores.
Epitaciolândia/AC, 17 de julho de 2025.
Agleison Rodrigues dos Santos
Agente de Contratação
Decreto n° 072/2025
Você precisa fazer login para comentar.