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Quinhentos mil kits para testar novo coronavírus chegam ao Brasil

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Segundo Ministério da Saúde, todos os estados do país começam a receber testes rápidos que deverão ser usados para diagnóstico de Covid-19 em profissionais de saúde e segurança pública

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (30), a chegada de 500 mil kits para a testagem do novo coronavírus em todo o País. Esses kits são de testes rápidos, exames sorológicos e aplicados a partir do sétimo dia do início dos possíveis sintomas da doença.

Segundo o balanço sobre a Covid-19 divulgado nesta segunda pelo ministério, o Brasil soma 4.579 casos da doença e 159 óbitos. A taxa de letalidade é de 3,5%.

O ministro Luiz Henrique Mandetta explica que o teste é feito a partir dos anticorpos da pessoa e será usado inicialmente em profissionais de saúde e da segurança. A ideia do governo é de que estes profissionais, que estão linha de frente do atendimento à população, recebam o diagnóstico e tenham a oportunidade de retornar, de forma segura, as suas atividades, que são consideradas essenciais

Segundo o ministério, o teste rápido é indicado apenas entre o sétimo e décimo dia do início dos sintomas, como febre e tosse. Não é recomendado para uso em toda a população, como explica Mandetta. “Não pensem em chegar e falar assim: ‘eu vou lá pra ver saber se eu já tive’. Esse teste será fundamental para saber se aquela enfermeira, aquele médico que está com uma gripe testou positivo no sétimo dia. Então, separá-la e tratar da maneira adequada”, diz.

Os testes vêm da China e são apenas uma primeira remessa de um lote de 5 milhões que o Brasil receberá para testar o novo coronavírus. O Ministério da Saúde informou que já distribuiu para laboratórios públicos de todo o país mais de 54 mil testes de biologia molecular. Este tipo de teste identifica o vírus que provoca o coronavírus logo no início, ou seja, no período em que ainda está agindo no organismo. O uso desses testes é feito para diagnosticar casos graves internados.

Para esta semana está prevista a entrega pela Fiocruz ao Ministério da Saúde de outros 40 mil testes. Em meio às medidas para controlar a disseminação da doença, Mandetta destacou que o País não deverá ter uma epidemia ao mesmo tempo em vários estados. Os maiores riscos, segundo ele, são em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal, que concentram maiores números de casos confirmados.

Mandetta explica porque o Distrito Federal, atualmente com 312 casos e 1 morte registrada, tem uma incidência alta do Covid-19 se comparado a Unidades da Federação maiores e mais populosas. “O DF tem uma característica toda ímpar, que é o fato de ter uma concentração local e muita viagem ao exterior. E uma cidade que traz gente de ida e volta de todo o lugar do País. Brasília tem que muita atenção por conta de suas características”.

São Paulo continua como líder no número de ocorrências do coronavírus, são 1.517, e 113 óbitos. O Rio de Janeiro aparece na sequência, com 657  registros e 18 mortes e o Ceará em terceiro, com 372 e 5 óbitos. Todos os estados brasileiros já possuem casos da doença, porém 15 deles concentram as mortes. O ministério informou ainda que 90% dos casos de coronavírus confirmados são em pessoas acima dos 60 anos – que compõem o maior grupo de risco da doença.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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