Acre
Quase 100 casos suspeitos de zika vírus são notificados no Acre, revela Sesacre
Estado anuncia criação de departamento para controle de dengue; secretário de Saúde presidirá Sala de Comando e Controle
Em 2016, foram notificados 510 casos suspeitos de dengue no estado do Acre. A informação é do Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e colhe informações da semana epidemiológica 02, que vai de 10 a 16 de janeiro.
De acordo com o boletim, 3 casos (1%) foram confirmados, 72 (14%) descartados e 435(85%) em investigação. No mesmo período, em 2015 registrou-se 1.691casos suspeitos de dengue, destes 1.054(62%) foram confirmados e 637(25%) descartados, observa-se que houve redução de (30%) das notificações e de 62,3% de positividade entre 2015 e 2016.
Com relação a febre chikungunya, foram notificados desde 2015, no Acre, 88 casos suspeitos, sendo 58 notificações em Rio Branco; 15 em Xapuri, 05 em Cruzeiro do Sul e 10 em Brasiléia. 04 notificações do município de Rio Branco já foram descartadas pelo laboratório referência instituto Evandro chagas (IEC) e 84 estão sob investigação
Já o para lidar com o zika Vírus, a secretaria de Estado de saúde implantou as unidades sentinelas. São elas: Upa tucumã, Upa II distrito e HUERB (Regional Baixo Acre), Hospital Raimundo Chaar (Regional Alto Acre) e Hospital regional do Juruá (Regional Juruá).
No Estado, de novembro de 2015 a 20 de Janeiro de 2016, foram notificados 97 casos suspeitos de zika vírus. Uma gestante no 3º trimestre de gestação e duas gestantes no 2º trimestre de gestação, foram notificadas na Maternidade Bárbara Heliodora, além da coleta, foram orientadas sobre a importância do pré-natal e a realização de exames adicionais. Os 87 casos restantes são provenientes das unidades sentinelas de Rio Branco.
Infestação predial
O último Levantamento de Índice Rápido – LIRAa foi realizado no mês de novembro com participação de 16 municípios. O resultado do Índice de Infestação Predial – IIP indica que 04 municípios encontram-se em situação de Risco de epidemia de dengue, 06 em Alerta e 06 em situação Satisfatória e 02 não realizaram o levantamento.
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Acre
Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.
No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.
O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.
Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.
“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.
O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.
“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.
O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.
“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.
Assista ao vídeo:
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Acre
Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz
Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução
O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.
Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.
“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.
A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.
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