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Brasil

PSD dispara entre partidos, recebe R$ 188,8 mi e só perde para PT em emendas liberadas

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A sigla ficou em segundo lugar no levantamento feito pelo Metrópoles. O PT, de Lula, teve R$ 193,5 milhões liberados para seus parlamentares

Por Metrópoles

articulou a liberação de emendas aos parlamentares, com o objetivo de deter o enfraquecimento dentro do Congresso Nacional. Entre os maiores beneficiários, o Partido Social Democrático (PSD), de Gilberto Kassab, é uma das siglas que mais tem valores, em reais, empenhados. Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, o partido do PT, de Lula, é primeiro lugar, com R$ 193,5 milhões.

Logo depois, aparece o PSD, com R$ 188,8 milhões; o União Brasil, com R$ 153,5 milhões; o MDB, com R$ 138,8 milhões; e o Progressistas, com R$ 113 milhões. Os números foram obtidos por meio da plataforma Siga Brasil, que indica os valores e destinatários das emendas.

Desde o início do mandato de Lula no Palácio do Planalto, cerca de R$ 1,6 bilhão foi empenhado, ou seja, reservado no Orçamento, para ser pago. Do montante, R$ 347 milhões foram reservados de janeiro a abril, e R$ 1,26 bilhão apenas no mês de maio.

A nova liberação de recursos ocorre após as críticas de líderes da Câmara, que, por meio de uma votação-surpresa para o governo, tentaram “mandar o recado”: sem liberação, os projetos não serão aprovados pelos deputados. Os governistas foram surpreendidos com a chegada à pauta e aprovação de um projeto para derrubar parte do decreto do presidente sobre contratos e serviços de saneamento.

À época, lideranças do Centrão e de legendas governistas procuradas pelo Metrópoles afirmam tratar-se não somente de um recado genérico enviado ao Executivo, mas um alerta endereçado à Casa Civil, comandada por Rui Costa. De acordo com os parlamentares, a pasta é a responsável pelo represamento da indicação dos pagamentos pelos ministérios às prefeituras. As emendas RP-2 são importantes, porque a elas foi redirecionada parte dos recursos advindos do extinto orçamento secreto, de código RP-9.

No acordo mais recente do governo com os parlamentares, que precisou da intervenção direta de Lula, foi necessário o compromisso de resolver pendências anteriores. No pacote combinado de emendas a serem liberadas, estão incluídas aquelas acertadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que ainda não foram pagas, totalizando R$ 9 bilhões.

Saiba quanto cada partido recebeu de emenda

Derrota no plenário

Lula havia assinado decretos que alteraram as regras do Marco do Saneamento. Em sessão comandada por Marcos Pereira (Republicanos-SP), 1º vice da Câmara, houve 295 votos pela aprovação do projeto de decreto legislativo (PDL) que derruba a medida presidencial, e 136 votos contra a proposta.

O bloco com Podemos, MDB, PSD e Republicanos liberou os partidos na orientação da votação, pois o PSD decidiu orientar contra.

Mesmo assim, o partido de Gilberto Kassab deu somente sete votos contrários, mas 20 favoráveis. O PP de Arthur Lira votou completamente a favor da derrota do governo, assim como o União Brasil. No Solidariedade, dois deputados votaram a favor e dois votaram contra.

Apesar da insatisfação e da derrota, mantém-se o consenso, entre as lideranças da base e do Centrão, sobre a necessidade de aprovação do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária.

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Brasil

População em situação de rua dobra durante governo Lula e ultrapassa 345 mil no Brasil, aponta estudo

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Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária

Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Foto: internet 

Em um intervalo de pouco mais de 12 meses, o Brasil viu o número de pessoas vivendo nas ruas saltar de 160 mil para aproximadamente 345 mil, segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O aumento de mais de 100% ocorre mesmo após o lançamento do Plano “Ruas Visíveis”, em dezembro de 2023, que prometia destinar R$ 1 bilhão para combater a miséria urbana por meio de assistência social, habitação, saúde e geração de renda.

Onde está o problema?
  • Sudeste lidera: Concentra 60% da população de rua, com São Paulo (146.940), Rio (31.693) e Minas (31.410) no topo;

  • Norte tem menos de 5% do total;

  • Perfil predominante: 85% homens, 70% negros, além de 10 mil crianças e 32 mil idosos.

Por que os números explodiram?

Especialistas apontam causas estruturais:

  • Economia fraca: Desemprego, informalidade e custo de vida elevado;
  • Falta de autonomia: Programas assistenciais não resolvem a falta de emprego e moradia;
  • Estratégia insuficiente: Ações do governo não freiam o avanço da pobreza extrema.
Plano bilionário, resultados limitados

Apesar dos R$ 1 bilhão investidos, o “Ruas Visíveis” não impediu o agravamento da crise. Economistas alertam que, sem crescimento econômico sustentável e políticas de emprego efetivas, o problema pode se tornar irreversível.

Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária. Foto: captada 

Divergência nas estimativas iniciais

Os números de 2023 variam conforme a metodologia:

  • 261 mil: Dados consolidados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com base em levantamentos oficiais;

  • 160 mil: Estimativas preliminares adotadas por alguns veículos de comunicação, com metodologias próprias.

A disparidade inicial já refletia a dificuldade de mapear o problema, mas a tendência de crescimento acelerado se confirmou em 2025.

Crise multifatorial

Especialistas atribuem o aumento a:

  • Desemprego e inflação (com perda do poder de compra);
  • Falta de políticas públicas eficientes de moradia e assistência social;
  • Agravamento de vulnerabilidades como dependência química e saúde mental.

Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Enquanto isso, prefeituras e governo federal discutem planos para ampliar abrigos, auxílios e reinserção laboral – mas as medidas ainda são insuficientes diante da escalada do problema.

Fontes: UFMG/IBGE/MTur

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Deputado Kataguiri reúne assinaturas para PEC que acaba com privilégios no funcionalismo público

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Proposta “anti-privilégios” do deputado federal pretende extinguir benefícios como férias acima de 30 dias, progressão automática e aposentadoria compulsória como penalidade

Deputado Kim Kataguiri alcança assinaturas necessárias para protocolar PEC que acaba com privilégios no funcionalismo. Foto: internet 

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) anunciou nesta semana ter conseguido as 171 a 175 assinaturas necessárias para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir uma série de benefícios considerados privilégios no serviço público. Batizada de PEC “anti-privilégios”, a medida afetaria servidores do alto escalão dos três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

O que a PEC propõe mudar?

Entre os principais pontos da proposta estão o fim de:

  • Férias acima de 30 dias por ano
  • Adicionais por tempo de serviço e progressão automática
  • Aumentos retroativos
  • Licenças-prêmio e licenças por assiduidade (exceto para capacitação)
  • Licença com gratificação sem cargo de confiança
  • Aposentadoria compulsória como penalidade
  • Pensões por expulsão ou demissão
  • Indenizações sem previsão legal
Objetivo da proposta

Kataguiri argumenta que a PEC busca modernizar e tornar mais justo o serviço público, eliminando regalias que oneram os cofres públicos sem contrapartida à sociedade.

“É hora de acabar com os privilégios que só existem para uma pequena parcela de servidores, muitas vezes em cargos de alto escalão, enquanto a maioria da população enfrenta dificuldades”, afirmou o deputado.

Agora, com as assinaturas necessárias, a proposta será protocolada na Câmara dos Deputados e precisará ser analisada por uma comissão especial antes de seguir para votação em dois turnos no Plenário.

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Trump promete “consequências severas” à Rússia se Putin não parar a guerra

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Líderes vão se reunir nesta sexta-feira (15) no Alasca; presidente dos EUA já havia dado prazo aos russos, mas não impôs sanções

Donald Trump e Vladimir Putin • Jorge Silva/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu “consequências muito severas” à Rússia caso Vladimir Putin não concorde em encerrar a guerra na Ucrânia durante a reunião que terão na sexta-feira (15).

“Haverá consequências”, disse Trump nesta quarta-feira (13), durante um evento no Kennedy Center, em Washington.

Questionado se isso significava novas sanções ou tarifas contra a Rússia, o líder americano alegou que não podia dizer, acrescentando apenas: “Haverá consequências muito severas”.

Trump já havia ameaçado novas sanções contra o governo russo como punição pela guerra na Ucrânia, estabelecendo a sexta-feira (8) passada como prazo para que Putin negociasse.

Porém, o prazo passou sem aplicação de novas sanções, que poderiam ter efeito limitado, dados os baixos níveis de comércio entre os EUA e a Rússia.

O presidente dos EUA também ameaçou impor sanções secundárias aos países que compram energia russa. Embora tenha imposto novas taxas à Índia, o segundo maior comprador de petróleo russo, ele não chegou a impor as novas tarifas do tipo.

Trump sugere encontro com Zelensky e Putin

Donald Trump também disse nesta quarta-feira que espera ter uma reunião com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky se o encontro com o líder russo nesta sexta correr bem.

“Há uma grande chance de termos uma segunda reunião, que será mais produtiva do que a primeira. Porque a primeira é: vou descobrir onde estamos, o que estamos fazendo”, afirmou Trump a repórteres.

“Se a primeira reunião correr bem, teremos uma rápida segunda reunião. Gostaria de fazer isso quase imediatamente, e teremos uma rápida segunda reunião entre o presidente Putin, o presidente Zelensky e eu, se eles quiserem que eu esteja presente”, adicionou.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

 

Fonte: CNN

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