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Protesto “do amor” da esquerda na Assembleia de SP termina em confronto e judicialização contra privatização da Sabesp

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Momento em que manifestantes da esquerda entraram em confronto com policiais, na galeria da Alesp | Foto: Reprodução/Twitter/X

Na noite da última quarta-feira, 6 de dezembro, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei que encaminha a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Contudo, a votação não ocorreu sem incidentes, conforme relatos e vídeos que circulam nas redes sociais e na imprensa.

No plenário da Alesp, a proposta de desestatização da Sabesp obteve uma vitória expressiva, com 62 votos favoráveis e apenas 1 contra. Entretanto, na galeria da Assembleia, destinada ao público que acompanha as sessões legislativas, manifestantes da esquerda marcaram presença de forma tumultuada. Vídeos registraram ofensas dirigidas a deputados e ao governador paulista, Tarcísio de Freitas, além de atos violentos que resultaram em confronto com a polícia.

 

Imagens revelam que a situação ficou tensa, com policiais feridos e cinco pessoas detidas. O deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) ironizou os acontecimentos, destacando, através do Twitter, a ironia da “democracia vibrante” defendida pela esquerda.

 

 

Além disso, circula nas redes sociais um vídeo em que um policial exibe um frasco de tinta simulando sangue, sugerindo que manifestantes da esquerda poderiam ter usado maquiagem para alegar agressões físicas por parte da polícia. Essa alegação levantou questionamentos sobre a veracidade dos relatos de agressões durante o protesto.

 

 

 

 

 

 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) questionou se os manifestantes envolvidos no protesto serão condenados, comparando a situação com casos de prisões ocorridas em protestos anteriores. O jornalista e ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins compartilhou um vídeo mostrando um representante da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (Umes) tentando quebrar o vidro de acesso ao plenário com um extintor.

 

Apesar da derrota na votação na Alesp, a esquerda recorreu ao Poder Judiciário. Três membros do Partido dos Trabalhadores (PT) ingressaram com uma ação pública buscando barrar os trâmites da privatização da Sabesp. O embate agora se desloca para os tribunais, enquanto persistem as controvérsias em torno do protesto e seus desdobramentos.

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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

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Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli

Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.

A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.

O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.

O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.

“Um cônjuge é suficiente”

No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.

Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.

“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.

“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.

 

Fonte: CNN

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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá

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Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Como resultado da ação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções. Em um dos endereços alvo, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em espécie e cerca de € 25 mil. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de uso restrito.

As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados. Segundo a PF, empresários e agentes públicos atuantes na região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de recursos provenientes do comércio ilegal de ouro.

A corporação identificou ainda que joalherias de diversos estados transferiam valores para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, por sua vez, repassava o dinheiro a um agente público local, reforçando os indícios de lavagem de capitais.

A PF também apurou movimentações superiores a R$ 4,5 milhões feitas por servidores públicos sem justificativa econômica. Para disfarçar a origem ilícita dos recursos, teriam sido usadas empresas de fachada.

Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato — somadas, as penas ultrapassam 60 anos de prisão.

A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF

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Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)

 

Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.

Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.

A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.

Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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