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Projeto social do Estado, Juntos pelo Acre, leva cidadania para moradores do bairro Taquari na capital

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Honrando o lema do governo do Acre, “Trabalho para cuidar de pessoas”, o Estado realiza mais uma edição do programa Juntos pelo Acre, e por isso, promoveu, na manhã deste sábado, 3, qualidade de vida e dignidade para os moradores do bairro Taquari.

Com a ciência de uma parcela da população hipossuficiente e vulnerável, o Juntos pelo Acre oferta serviços de cidadania, diretamente para a comunidade na busca de oferecer o melhor e para que ninguém fique desassistido. Foto: Neto Lucena/Secom

Após um ano bem sucedido, o governo do Acre dá continuidade às ações do projeto governamental idealizado pela Secretaria de Estado de Governo (Segov) em parceria com o gabinete da vice-governadora. Envolvendo diversas instituições, a ação foi desempenhada na rua Baguari, com ponto focal na escola João Mariano da Silva, levando diversos serviços de cidadania, saúde e políticas públicas.

Envolvendo todos os órgãos do governo do Acre, a ação cimenta o compromisso para com a população. Foto: Neto Lucena/Secom

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Indo de encontro a esse objetivo, o governador do Acre, Gladson Cameli, destaca a realização do projeto.

“Este evento exemplar reforça a visão de um Estado comprometido com o progresso, bem-estar e prosperidade de sua população”, falou Gladson Cameli. Foto: Neto Lucena/Secom

Se voltando para a população, ele exalta: “Aqui presente vejo a vontade de promover união e paz, refletida no semblante da população e dos meus companheiros de governo. Esses que trabalham para melhorar a vida dos acreanos. Com cada um agindo em função do bem, conseguimos vencer os desafios e impulsionar o potencial do Acre”.

“Fico muito satisfeito de ver o meu governo unido e voltado para dar cidadania à população e se voltar para aqueles que mais precisam”, levanta o chefe de Estado. Foto: Neto Lucena/Secom

A vice-governadora, Mailza Assis, celebrou o sucesso do projeto criado num momento de dificuldade, durante a cheia e as enchentes de 2023: “Essa ação celebra a comunhão do governo do Acre, com muitos profissionais, de diversas áreas, voltados para prover o que há de melhor para os acreanos. Mostrando um braço amigo nos momentos difíceis e promovendo cidadania na atuação cotidiana”.

Democratizando a cidadania

Utilizando a estrutura da escola, diversas instituições estiveram presentes para democratizar o acesso a serviços públicos e promover a cidadania com comodidade para a população. Com qualquer documento de identificação, os profissionais do governo do Acre realizaram a expedição de mais de 80 serviços de documentação, como retirada de primeira e segunda via de CPF, título de eleitor e outros.

Essa ação governamental beneficiou a moradora mais antiga do bairro, Emília Vicência, de 103 anos, que conseguiu renovar sua carteira de identidade na unidade móvel do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre. Foto: Neto Lucena/Secom

Janaína Rodrigues, coordenadora do Ocamóvel, ressalta: “Procuramos resolver as pendências de todos, informando e facilitando a aquisição de documentos aqui no bairro. Tendo em vista que, por inúmeras dificuldades, a comunidade não tem como ir ao Centro da cidade”.

Coordenadora da ação itinerante da OCA conta que o documento mais buscado pelos moradores é a emissão de CPF, uma importante declaração para a retirada de demais documentos. Foto: Neto Lucena/Secom

Outra grande ferramenta de garantia de cidadania, a Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE), a levou à ação a Carreta da Defensoria, uma nova unidade móvel da instituição, oferecendo serviços de atendimento tanto cível como criminal, assim como orientações jurídicas a ações judiciais.

Recém-inaugurada, a Carreta da Defensoria marcou presença no Taquari, promovendo cidadania para os moradores. Foto: Neto Lucena/Secom

A Secretaria de Estado da Mulher diariamente desempenha um papel importante na proteção e garantia de direitos e marcou presença no bairro Taquari, por meio do veículo itinerante Ônibus Lilás, o qual proporciona atendimentos jurídicos, psicológicos e de assistência social, de forma segura e sigilosa.

A chefe de divisão do enfrentamento à violência contra a mulher, Luzivera Batista apontou: “O governo dentro do bairro consegue dar uma atenção adequada e especial, assistindo as pessoas mais vulneráveis, principalmente as mulheres”.

Ônibus lilás da Semulher é uma importante ferramenta na garantia de direitos e de políticas públicas para a população feminina do Acre. Foto: Neto Lucena/Secom

Saúde acessível e com qualidade

Os serviços de saúde são os mais requisitados durante as ações itinerantes, com o Estado facilitando ainda mais o acesso a importantes ações como a aplicação de vacinas, testes rápidos, consultas médicas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

Maria da Conceição, moradora do bairro há mais de 20 anos, teve a oportunidade fazer uma consulta médica com facilidade na ação itinerante. Foto: Neto Lucena/Secom

Frente à iminência de doenças que podem ser evitadas por meio de imunizações, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles destacou a importância da vacinação, principalmente para as crianças: “A vacinação segura e de qualidade é um privilégio do nosso país, num compromisso de garantir o direito à saúde para todos. Com facilidade conseguimos prevenir inúmeras doenças de forma gratuita”.

“Em todas as ações governamentais estamos incluindo as vacinações. Buscando reconquistar a confiança da população frente a importância de se imunizar”, relata a coordenadora. Foto: Neto Lucena/Secom

Caso queira se vacinar contra alguma doença, no dia a dia, acesse alguma das 246 salas de vacinação do Acre localizadas nas unidades básicas de saúde, com sua caderneta de vacinação e um documento com foto. Em Rio Branco, a população também pode recorrer ao Centro de Referências para Imunobiológicos Especiais (Crie), localizado no centro da capital.

Com todo o calendário infantil e adulto de campanha de rotina disponível, o Estado ofertou proteção contra tétano, sarampo, poliomielite, covid-19 e entre outras. Foto: Neto Lucena/Secom

A vacinação é a melhor estratégia para proteger as crianças contra doenças imunopreveníveis e é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos ao Calendário Nacional de Vacinação, garantindo que as crianças estejam devidamente protegidas. Tal ato de cuidado se reverte em uma proteção individual e social, evitando a disseminação de doenças na comunidade.

Ciente disso, Vanusa de Souza, moradora do bairro, levou seus filhos para atualizar a carteira vacinal antes do início do ano letivo. “Tomo vacina e tenho consciência da importância dela para proteger minha família e aqueles que amo. É bom demais contar com essa ajuda do governo perto da minha casa”.

Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves. Reafirmando esse fato, o governador do Acre, aproveitou a ocasião para tomar a vacina contra a gripe. Foto: Neto Lucena/Secom

Compromisso com a população

O momento também foi propício para a realização de cultura e esporte para a população, levando em consideração a importância do lazer para a qualidade de vida das pessoas. Com diversas instituições contribuindo para a realização de momentos de recreação como danças, prática de capoeira, campeonatos de games e esportes como vôlei e futebol.

Sabendo da aderência de jogos eletrônicos com os jovens, a Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT) realizou campeonatos durante a ação governamental. Foto: Neto Lucena/Secom

A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), por meio de equipes de educação ambiental promoveram momentos lúdicos e educativos com a temática ambiental para as crianças do bairro. Também foi realizada a doação de 500 mudas de árvores frutíferas para a comunidade praticar o contato com a natureza dentro do ambiente familiar.

Diversas instituições promoveram momentos lúdicos voltados para as crianças, educando sobre temáticas trabalhadas pelo governo. Foto: Neto Lucena/Secom

Com mais uma edição de sucesso do projeto Juntos pelo Acre, o governo estadual reitera seu compromisso com a cidadania e o bem-estar da população. A iniciativa, realizada em parceria com diversas instituições, proporcionou não apenas acesso a serviços essenciais, mas também fortaleceu os laços com a comunidade.

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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