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Projeto Saúde Emocional atende vítimas de Covid-19 e familiares

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Com o intuito de oferecer apoio emocional às pessoas que contraíram coronavírus e a quem perdeu ou possui familiares com a doença, o Gabinete da Primeira-Dama, a Secretaria de Estado de Assistência Social Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) e parceiros realizam o projeto Saúde Emocional Covid-19, com o slogan Fale comigo, você não está sozinho.

O objetivo é dar suporte psicológico em forma de apoio e orientação sobre como agir nesse cenário de pânico ou ansiedade advindos do resultado positivo do teste da Covid-19, ou ainda ser familiar de alguém que resultou positivo ao vírus. O projeto conta com 40 psicólogos que trabalham de forma voluntária no atendimento de pacientes e familiares, bem como idosos e vítimas de violência doméstica. No total, 203 pessoas estão em atendimento hoje.

“Esse projeto tem como principal objetivo acolher as pessoas vítimas desse vírus. O medo e a ansiedade aumentam por conta das incertezas, esse auxílio psicológico surge como uma maneira de ajudar a superar essas angústias e ter esperanças de melhorias”, ressalta a primeira-dama do Estado, Ana Paula Cameli.

Primeira-Dama do estado, Ana Paula Cameli Foto: Neto Lucena/Secom

“É muito importante a ajuda desses profissionais, sou muito grata. O atendimento é ótimo e tem me ajudado muito. Na primeira conversa já me senti muito melhor, vou superar o medo e a angústia”, ressalta Rocilene Moreira da Silva, usuária do atendimento psicológico. Ela perdeu a mãe para a doença.

Em parceria com a Vigilância Epidemiológica é disponibilizado o nome e contato das pessoas que testaram positivo e, assim, entram em contato para oferecer o acolhimento psicológico. O atendimento tem sido por Skype, WhatsApp e ligações.

“Uma dor não somente física, mas na alma acomete esses pacientes. Na evolução dos atendimentos você vai vendo a autoestima ser recuperada, a vontade de viver cada dia sendo aumentada e o medo da morte ser abandonado. Não realizamos terapia de fato, é uma ação de acolhimento, visando dar suporte emocional em meio a uma crise psicológica”, comenta uma das psicólogas do projeto, Claudia Maria de Carvalho.

O projeto é uma iniciativa do Gabinete da Primeira-Dama, com o apoio do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), do Ministério Público do Acre (MPAC) e da Secretaria de Estado de Saúde, coordenado pela diretora de Políticas para Mulheres, Isnailda Gondim, e psicóloga Fernanda Lage.

“O isolamento causado pela pandemia do coronavírus produz diversos impactos negativos, notadamente o medo, a solidão, o estresse, a ansiedade e a depressão. Portanto, esse projeto contribui para a saúde, o bem-estar, a recuperação e, em especial, o acolhimento psicossocial”, destaca a desembargadora do TJ, Eva Evangelista.

Pandemia tem diminuído o fluxo de pessoas na rua Foto: Odair Leal/Secom.

O projeto reforçr o objetivo maior do governo do Estado do Acre, por meio da SEASDHM, que é de cuidar e acolher as pessoas nas mais diversas situações de vulnerabilidade.

“Na atual conjuntura, preservar a saúde emocional é de suma importância para os pacientes diagnosticados pela Covid-19, que passam por momentos de ansiedade frente aos medos do desconhecido, perdas de entes queridos e depressão pela quarentena”, comenta a secretária de Estado, Ana Paula Lima.

 

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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