Acre
Projeto Poronga forma 916 alunos em seis municípios
Após formar mais de mil alunos na capital, a equipe do Projeto Poronga encerrou na última terça-feira, 15, as cerimônias de formatura nos municípios de Tarauacá, Epitaciolândia, Brasileia, Feijó, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, que contaram, no total, com mais de 900 alunos formados pela ação educacional.
O principal objetivo do Poronga é reduzir a distorção idade/série, contribuindo para que os estudantes tenham chances de alcançar novas conquistas pessoais e educacionais, colaborando para a elevação do Estado ao permitir às pessoas que foram privadas da oportunidade de estudar concluir seus estudos.
Entre as pessoas que o Projeto Poronga auxiliou no retorno à sala de aula, está o aluno Juniel dos Santos Dantas, de Feijó. Atualmente com 19 anos, viveu grande parte de sua infância no seringal, e, por causa de um acidente, precisou ter uma das pernas amputadas. “Uma das maiores dificuldades para mim é a acessibilidade, mas, vendo onde estou agora, consigo perceber o quanto venci e o quanto ainda posso vencer”, disse Juniel.
A equipe do Projeto Poronga encerrou na última terça-feira, 15, as cerimônias de formatura nos municípios de Tarauacá, Epitaciolândia, Brasileia, Feijó, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul (Foto: Assessoria SEE)
A mesma sensação de conquista também foi vista no formando Francisco de Assis Alves, de Tarauacá. Tendo que ajudar desde cedo o pai a garantir o sustento da família, pensava ser praticamente impossível conseguir voltar a estudar. Segundo ele, “graças ao apoio dos professores e da equipe, pude ver que ainda não é tarde para realizar meus sonhos”.
Representando a Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), Daniel Zen agradeceu o esforço dos profissionais envolvidos na atuação do Poronga em todo o Estado: “Além do esforço dos alunos, o incentivo dos professores e dos diversos educadores envolvidos no projeto, é de fundamental importância para a permanência dos estudantes, permitindo que eles alcancem novas perspectivas na vida”.
Daniel Zen agradeceu o esforço dos profissionais envolvidos na atuação do Poronga (Foto: Assessoria SEE)
Sobre o Poronga
Foi criado em 2002 pela SEE, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com o objetivo de corrigir a distorção idade/série e proporcionar uma educação no qual o aluno seja capaz de exercer sua cidadania de forma produtiva.
O projeto expandiu seu atendimento no ano de 2008 em dez municípios do Estado: Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Sena Madureira, Brasileia, Xapuri, Epitaciolândia, Senador Guiomard, Bujari e Plácido de Castro. Nesses municípios funcionaram 600 telessalas, onde foram atendidos mais de 19 mil estudantes, com 600 profissionais (professores e supervisores) capacitados nas formações em serviço. Atualmente, o Poronga abrange os seguintes municípios: Rio Branco, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Brasileia e Epitaciolândia.
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Acre
Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado
Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale
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Acre
Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco
Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.
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Acre
Governo revoga normas da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente no AC

Foto: Felipe Freire/Secom
O Governo do Acre publicou no Diário Oficial, nesta sexta-feira, 5, duas normas que revogam dispositivos relacionados à Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente, alterando a legislação vigente sobre a estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a organização administrativa do Executivo.
Revogação na Lei Orgânica da PGE
A Lei Complementar nº 501, de 27 de novembro de 2025, sancionada pelo governador Gladson Cameli, modifica a Lei Complementar nº 45/1994, que dispõe sobre a Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado. A nova norma revoga:
a alínea “e” do inciso IV do art. 2º;
o art. 19-L da mesma lei.
Além disso, a Lei Complementar nº 501 revoga integralmente a Lei Complementar nº 480, de 17 de dezembro de 2024, que havia criado dispositivos específicos para tratar da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
A nova lei entrou em vigor na data de sua publicação.
Revogação da estrutura da Ouvidoria Fundiária e Ambiental
Também foi publicado o Decreto nº 11.800, de 4 de dezembro de 2025, que revoga o Decreto nº 11.639/2025, responsável por definir a estrutura organizacional básica da Ouvidoria Fundiária e do Meio Ambiente.
Com a revogação, a estrutura criada em fevereiro deste ano deixa de existir oficialmente. O decreto também entrou em vigor na data de sua publicação.


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