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Projeto orienta alunos diagnosticados com autismo na Universidade Federal do Acre

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Grupo se reúne a cada 15 dias em roda de conversa. Objetivo do projeto é garantir que estudantes autistas não desistam do curso.

Estudante com autismo recebe ajuda de monitora para alguns trabalhados da universidade — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Por Guilherme Barbosa, G1 AC — Rio Branco

Para orientar alunos diagnosticados com autismo, o Núcleo de Apoio à Inclusão da Universidade Federal do Acre (Ufac) desenvolve o projeto “Acolhendo os Autistas: um caminho para a inclusão”, desde setembro deste ano. O objetivo é garantir que esses estudantes não desistam de cursar a graduação.

A cada 15 dias, o grupo de estudantes e psicólogos se encontra em uma sala da universidade para uma roda de conversas que dura cerca de duas horas. Atualmente, o projeto atende 11 acadêmicos.

Yasmin Sousa de Oliveira é estudante do 8º período de história. Desde de muito cedo, a jovem notava que tinha dificuldades para fazer algumas atividades simples do dia a dia, como, por exemplo, amarrar o sapato. Mas, foi somente aos 16 anos que ela teve o diagnóstico de autismo.

“O diagnóstico tira um peso enorme das nossas costas, porque a gente passa a vida inteira se perguntando o que está errado, porque todo mundo consegue e a gente não”, diz a estudante.

Ela conta que os desafios são muitos, na universidade, por exemplo, dependendo do trabalho, ela precisa de ajuda. E, o braço direito dela é a monitora e estudante de psicologia kássia Geovana Costa.

“Meu trabalho é um suporte acadêmico, onde eu assisto as aulas com ela, faço resumos, a gente discute textos, faz fichamentos, produção de trabalhos acadêmicos. Você cria uma relação com a pessoa, você cria essa dinâmica e a gente acaba percebendo que tanto ter a presença do monitor para fazer o intermédio nos espaços sociais, quanto a conversa com o professor é fundamental”, conta Kássia.

Projeto orienta alunos diagnosticados com autismo na Universidade Federal do Acre — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

O autismo é um transtorno que causa problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social. A idealizadora do projeto, Rauana Batalha, fala que a ideia é garantir a permanência dos estudantes em sala de aula.

“O número de alunos cotistas que entraram na universidade aumentou desde 2016 para cá, então, também aumentou a demanda deles de apoio pedagógico, de atendimento psicológico e baseado nesses pedidos deles, eu resolvi criar o grupo para acolhimento e orientação”, afirma Rauana.

A psicológica Sara Vale tem diagnóstico de autismo e diz que o trabalho do grupo também tem função de orientar de que forma os acadêmicos podem lidar com a condição de autismo.

“Esse lugar não traz só informação, ele traz uma sensação de pertencimento, porque a maioria não participa de grupos sociais e acaba se isolando. Eu passo informações de como o autismo causa alguns prejuízos em habilidades sociais e também passo algumas técnicas, que a gente chama de manejo comportamental, de como eles vão agir em certas situações”, fala a psicóloga.

Apesar de novo, o projeto tem gerado resultados surpreendentes. “O projeto meio que me trouxe um conforto, porque aqui eu posso ser realmente quem eu sou, as profissionais que nos ajudam dão total conforto, acolhimento e nos prezam para que nós venhamos avançar e não regredir mais”, diz a estudante Ketheleen Mercedes.

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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia

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Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas. Foto: captada

Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.

A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.

Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.

Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.

No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00. Foto: captada 

Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.

Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.

O suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. Foto: captada

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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira

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A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.

Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.

O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”

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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio

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Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o dinheiro do prêmio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.

Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.

Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.

Regras e prazos

Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.

“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.

Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

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