Acre
Projeto de combate à violência contra criança que leva nome de menino morto pela mãe e madrasta deve ser lançado em maio no AC
Projeto ‘Rhuamm’ será lançado pela Defensoria Pública do Acre (DPE-AC) no dia em que a criança foi morta. Menino foi assassinado em 2019, em Samambaia, no Distrito Federal.
O lançamento oficial do projeto de combate à violência física, psicológica e sexual contra crianças de 0 a 12 anos, que faz alusão ao menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, assassinato em maio de 2019 em Samambaia, no Distrito Federal, vai ser lançado em maio, na mesma data em que a criança foi morta.
A iniciativa é da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE-AC). A escolha do nome, Rede Humanizada de Apoio a Meninas e Meninos (Rhuamm), faz alusão ao menino Rhuan.
O lançamento ocorre quando completa três anos da morte de Rhuan e vai contar com diversos parceiros, entre eles o Ministério Público do Trabalho (MPT). O Núcleo da Cidadania da DPE-AC é quem está à frente das ações.
No último dia 7, a coordenação do Núcleo da Cidadania, representantes de instituições parceiras e do MPT se reuniram para alinhar as estratégias do plano de atuação.
“Tivemos uma conversa com a procuradora do trabalhadora, drª Michele da Rocha, e vamos lançar agora em maio. Íamos lançar em abril, mas adiamos em alusão à morte do Rhuan, que foi assassinado no mês de maio e também porque é mês da defensoria”, destacou o coordenador do Núcleo da Cidadania da DPE-AC, defensor público Celso Araújo.
Rhuan Maycon foi morto e teve o corpo esquartejado pela mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, e pela companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, em 31 de maio de 2019. O cadáver foi encontrado na madrugada do dia 1º junho do mesmo ano dentro de uma mala.
As responsáveis pelo crime foram condenadas, em penas somadas, a 129 anos de prisão. A criança tinha sido sequestrada pela mãe em 2014 do Acre, onde nasceu. O pai de Rhuan tinha a guarda dele, por decisão judicial, e a família chegou a registrar um boletim de ocorrência após o sumiço do garoto.
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Defensoria Pública do Acre se reuniu com parceiros para alinhas estratégias do Projeto Rhuamm — Foto: Arquivo/DPE-AC
Combate à violência
O defensor público Celso Araújo explicou que o projeto tem dois eixos: visa a capacitação de professores da rede municipal de educação e identificar casos de violência contra a criança, seja física, psicológica ou sexual.
A rede municipal de ensino terá que encaminhar para o núcleo do projeto os casos de violência infantil registrado no ambiente escolar. Ainda segundo o defensor, esse núcleo vai capacitar esses profissionais para que funcione de forma muito ativa e receba as notificações das escolas e do público em geral.
“Essa criança será encaminhada para a rede de proteção e a Defensoria Pública está aperfeiçoando essa rede de proteção para que seja encaminhada para o núcleo do Projeto Rhuamm. É um projeto muito legal porque vamos trabalhar com os mais vulneráveis, que são as crianças que não têm para quem serem socorridas. Elas estão com os pais, com os familiares, mas, muitas vezes, isso [violência] ocorre com um parente. Muitas vezes a violência é dentro da família”, pontuou Araújo.
O defensor acrescentou também que nem todos os casos chegam às delegacias ou autoridades. Por isso, segundo ele, o projeto vai trazer um benefício muito grande porque é muito amplo e visa a capacitação também dos familiares e pessoas próximas quando a criança sofre algum tipo de violência.
“Crianças estão sofrendo violência e não são todos os dados que chegam até as delegacias e tem conhecimento das autoridades. Visamos também a capacitação e aperfeiçoamento com palestras para as famílias quando a criança sofre algum tipo de violência”, concluiu.
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Acre
Helicóptero auxilia fiscalização de monitorados durante a madrugada de domingo

Foto: Imagem ilustrativa I Mariana Moreira/SEJUSP
Uma ação da Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME) do Instituto de Administração Penitenciária do Acre – IAPENA, com apoio da Polícia Penal, do Grupo Especial de Operações em Fronteira e do Centro Integrado de Operações Aéreas – CIOPAER, ocorrida na madrugada de sábado (10) para este domingo (11), fiscalizou e orientou a presença de pessoas monitoradas em casas noturnas.
De acordo com a assessoria do IAPEN, antes da ação, os alvos receberam o sinal sonoro na tornozeleira e uma ligação. Depois que o setor responsável pelo monitoramento não conseguiu contato, equipes abordaram os monitorados que estavam no local, e orientaram que os mesmos voltassem para suas residências.
Foram feitas orientações os monitorados que estavam em descumprimento às regras da monitoração eletrônica e frequentando locais onde não é autorizado a permanência. Após o descumprimento das regras de monitoração, é gerado um relatório que será encaminhado ao judiciário, onde um magistrado decidirá sobre a aplicação das penalidades previstas.
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Acre
Mega-Sena acumula e prêmio sobe para R$ 55 milhões; confira dezenas

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2861 da Mega-Sena.
O que aconteceu:
Os números sorteados foram 02-21-27-46-51-53.
O próximo concurso será realizado na terça, com prêmio estimado de R$ 55 milhões.
55 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 72.740,95.
Houve 5.930 jogos vencedores com quatro números; cada um deles leva R$ 963,80.
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Acre
ExpoAcre 2025 está ameaçada de não acontecer por burocracia nunca vista antes na SPU-AC

Foto: Jardy Lopes
Pela primeira vez em 50 anos, a maior feira de negócios do Acre, a Expoacre, está ameaçada de não acontecer por burocracias nunca vistas antes impostas pela Superintendência da Secretaria do Patrimônio da União no Acre (SPU-AC).
Na contramão das realizações das 49 edições anteriores, o atual titular da SPU-AC, Tiago Mourão, tem dificultado a parceria do governo federal com o governo do Acre, no que diz respeito à cessão do parque cujas terras pertencem à União e onde a feira é realizada todos os anos.
Segundo documentos do governo do Estado, a que a reportagem teve acesso, há uma sequência de ofícios enviadas à SPU-AC, desde o início do mês de abril, solicitando a liberação para que os trabalhos de preparação do parque sejam realizados em tempo hábil.
Indagado sobre o que poderia estar acontecendo, o secretário de Estado de Agricultura, Luiz Tchê, foi enfático ao afirmar que lhe causa estranheza as afirmações do titular da SPU-AC, inclusive publicadas em notas na imprensa, segundo as quais ele não teria recebido “nenhum ofício solicitando a permissão para uso do parque – Terras da União” e ainda que “foi uma surpresa para ele ao ver a divulgação do calendário do evento”.
O governo não vai ceder a caprichos
Também questionado pela reportagem sobre a articulação entre as instituições, o secretário de Estado de Governo, Luiz Calixto, afirmou de forma incisiva que o Estado fará tudo que estiver ao seu alcance para que a Expoacre seja realizada.
“O governo do Estado não vai ceder a caprichos e nem à vaidade de pessoas que estão em cargos onde deveriam representar interesses maiores em detrimento dos seus. Pela primeira vez estamos enfrentando esse tipo de problema, com o atual superintendente da SPU-AC criando embargos na tentativa de atrapalhar a parceria do Estado com o governo Federal na realização da Expoacre que é o maior evento de negócios do Acre”, disse.

Foto: Sérgio Vale
Ainda de acordo com Calixto, mesmo com as dificuldades impostas, o governo do Estado seguirá fazendo sua parte no sentido de garantir que a Expoacre aconteça dada sua importância para a economia.
“Nós vamos proceder como sempre procedemos, realizando os devidos pagamentos, a manutenção do parque que, alías, é válido dizer que é a única época do ano que o local recebe manutenção e melhorias. Depois da realização da feira, fica depredado, abandonado. O Estado sempre realizou a feira de forma parceria com o governo federal e é o que vamos fazer com o apoio da classe empresarial, dos pequenos comerciantes e de toda a população que é a maior beneficiada”.
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