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Projeto “Colheita Cultural: Cultivando Arte na Zona Rural” leva Arte e Cultura a Comunidades do interior do Acre
O projeto “Colheita Cultural: Cultivando Arte na Zona Rural” inicia nesta segunda-feira, 4, e segue até o dia 13, na próxima semana, em Rio Branco, com uma programação diversificada e gratuita, levando apresentações artísticas para comunidades da zona rural em várias localidades. A iniciativa é realizada pela Cia Visse e Versa Comitê de Cultura Acre e conta com financiamento da Lei Paulo Gustavo (LPG) – Fundação Elias Mansour (FEM).
Claudia Toledo, coordenadora do projeto, destacou a importância de levar o teatro e a música a lugares com pouco acesso a atividades culturais: “Acabamos de realizar o ‘Carcinoma na Zona Rural’ e agora levamos essa outra iniciativa aprovada pela Lei Paulo Gustavo. Esse é um projeto de ação integrada, com o teatro de rua ‘Cortejo Híbrido’ e um show musical com Diogo Soares,” explicou Claudia.
O espetáculo “Cortejo Híbrido” é uma peça de teatro de rua com temática política e contemporânea, construída a partir de fragmentos de textos e cartas, trazendo reflexões sobre o momento atual.
Após o Cortejo, o projeto oferece o show musical “Mil Acres”, que tem como repertório músicas de artistas acreanos como João Donato, Pia Vila, Diogo Soares e do grupo Los Porongas, interagindo e estimulando o público numa vivência artística sobre a musicalidade acreana. O projeto promove vivência artística com os alunos, que terão a oportunidade de participar de interagir com os artistas
Claudia compartilhou a emoção de ver a reação das comunidades ao receberem esse tipo de iniciativa: “É impactante perceber como as pessoas na zona rural têm pouquíssimo acesso à arte e à cultura. Quando perguntamos quem já assistiu a um espetáculo ou foi ao teatro, apenas poucos, geralmente professores, levantam a mão. Esse projeto é uma forma de levar essa vivência, criar uma conexão e oferecer algo novo para eles”, destacou.
Além de apresentações, o projeto promove atividades de vivência artística com os alunos, que terão a oportunidade de participar de oficinas e interagir com os artistas. As apresentações ocorrem tanto dentro das escolas quanto nas áreas externas, dependendo da estrutura de cada local.
O “Colheita Cultural: Cultivando Arte na Zona Rural” segue com sua missão de democratizar o acesso à cultura e fortalecer o vínculo da arte com a comunidade, especialmente em áreas onde essa presença é escassa. O projeto contará com apresentações nas seguintes datas e locais:
04.11 (Segunda-feira) – Escola Santa Maria – Ramal Castanheira
19h – Cortejo Híbrido
20h- Show musical Mil Acres
08.11(Sexta-feira) – Bairro Naire Leite – Senador Guiomard
17h- Cortejo Híbrido
18h – Show Musical Mil Acres
11.11(Segunda-feira) – Escola São Pedro – Benfica
16h- Show Musical Mil Acres
17h- Cortejo Híbrido
12.11(Terça-feira) – Escola Santo Antônio – Belo Jardim III
18h30- Cortejo Híbrido
19h30- Show Musical Mil Acres
13.11(Quarta-feira) – Escola São João Batista – Bujari
14h- Show Musical da Mil
16h- Cortejo Híbrido
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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