Brasil
Professores terão desconto de 15% em diárias de hotéis em todo o país
Durante a alta temporada, os descontos serão realizados em cima dos valores cobrados no período. As reservas deverão ser feitas até 31 de dezembro de 2025.

Hotel no Amazonas: professores terão descontos em diárias de hospedagem. Foto: Divulgação/Amazonastur
Professores da educação básica de todo o país terão direito a um desconto de 15% nas diárias de hotéis ligados à ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis). O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 3, em cerimônia na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pelos ministérios da Educação e do Turismo.
O desconto será válido para reservas em qualquer período do ano, desde que feitas diretamente com um dos 41 mil hotéis associados à ABIH que aderirem à iniciativa. Ao fazer a reserva, o professor deve anexar um comprovante de profissão, como carteira de identificação funcional ou contracheque. A iniciativa faz parte de um programa Mais Professores para o Brasil, cujo objetivo é valorizar os docentes.
“Cada vez mais, os jovens estão perdendo a vontade de ser professores e esse é um problema que afeta diretamente a qualidade da educação básica no país”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana, durante o evento. “O nosso objetivo com o Mais Professores é justamente atrair bons alunos para a profissão docente, porque precisamos criar uma cultura no Brasil de reconhecer o papel tão fundamental realizado por esses profissionais”.
Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, além de proporcionar mais oportunidades de lazer para os profissionais, a parceria trará ganhos para a sala de aula.
“Fazer o professor viajar pelo Brasil não é apenas um reconhecimento e um prêmio pela profissão que exerce, mas também um estímulo à potente máquina de influência que os docentes exercem sobre os alunos”, afirmou Sabino. “Um professor que conheça a cultura do Maranhão, a religiosidade do Ceará ou a gastronomia do Pará será capaz de criar uma experiência para os alunos com muito mais cultura e riqueza de detalhes”.
Os descontos estarão disponíveis entre 1º de março de 2025 e 31 de março de 2026 e permanecerão válidos em períodos de grandes eventos ou feriados, sujeitos à disponibilidade de hospedagem. Durante a alta temporada, os descontos serão realizados em cima dos valores cobrados no período. As reservas deverão ser feitas até 31 de dezembro de 2025.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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