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Cotidiano

Professor do Quênia que doa 80% do salário ganha ‘Oscar da educação’

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Brasileira ficou entre os dez finalistas da premiação, anunciada em Dubai

O professor do Quênia Peter Tabichi, 36, foi anunciado neste domingo (24) em Dubai como vencedor do Global Teacher Prize, também conhecido como o “Oscar da educação”.

A premiação é concedida pela Varkey Foundation e tem como patrono o emir Mohammed bin Rashid Al Maktoum.  Educadores do mundo inteiro se inscrevem.

A brasileira Débora Garófalo, professora da rede municipal paulista, ficou entre os dez finalistas.

Peter Tabichi recebe o prêmio ao lado do ator Hugh Jackman e do principe Hamdan Bin Mohamed Al-Maktoum – Foto: AFP

Tabichi venceu por seu trabalho em uma escola na zona rural do Quênia.

Irmão franciscano e professor de ciências, ele doa 80% de sua renda para ajudar os pobres. Oriundos de famílias pobres, seus alunos conseguiram superar marcas de outros colégios do país em competições científicas nacionais.

Não foi fácil. Com apenas um computador, internet precária, a escola em que ele leciona tem 58 estudantes por professor. Para chegar à sala de aula, eles precisam percorrer a pé um trajeto de 7 quilômetros.

Com o objetivo de despertar interesse por sua disciplina, Tabichi criou um clube de formação de talentos em ciências. Deu resultado.

Em 2018, na Feira de Ciências e Engenharia do Quênia, seus estudantes apresentaram um dispositivo para ajudar cegos e surdos a medir objetos.

Em outra iniciativa, desenvolveram um mecanismo para gerar eletricidade com plantas locais.

Venceram diversas competições no país e ainda estão no páreo de outras, internacionais.

Tabichi recebeu o prêmio neste domingo em trajes franciscanos.

Finalista brasileira

Finalista brasileira, Débora Garófalo ficou entre os dez finalistas do Global Teacher Prize por seu trabalho na Escola Municipal Almirante Ary Parreira, no Jardim Babilônia, zona sul de São Paulo.

A professora Débora Garofalo (39), em sala de aula da escola Almirante Ary Parreiras, na zona Sul de São Paulo – Foto: Danilo Verpa/FlohaPress

Ela ensinou seus alunos a, a partir do lixo jogado nas ruas de favelas da região, construir projetos de robótica.

Com formação de professora de alfabetização e de língua portuguesa, Debora é encantada por tecnologia desde que trabalhou, simultaneamente ao magistério, em uma indústria de fabricação de componentes eletrônicos.

“A partir de 2015, comecei a trabalhar como professora de tecnologias, mas minha formação em pedagogia foi fundamental para conseguir estabelecer diálogo com os alunos, para saber ouvi-los e entendê-los.”

Como a reclamação a respeito do lixo era frequente nas aulas, Débora saiu com as turmas para discutirem o que fazer em suas comunidades, todas muito pobres e marginalizadas: Jardim Vietnã, Beira Rio 1 e 2 e Alba.

Voltaram para a sala de aula com uma coleção de inquietações e com sucata, material reciclável e vontade de aprender o que fazer com tudo aquilo.

“Tenho altas expectativas sobre todos os meus alunos. Não rebaixo nenhum deles. Todo o mundo é capaz de aprender. No nosso caso, em que os alunos têm famílias muito desestruturadas, também é nosso papel dar carinho, dar amor e orientação para a vida.”

Mas, antes de estar em entre as “estrelas” da educação mundial, Débora também sofreu as agruras da profissão.

Certa vez, um garoto entrou na sala de aula de supetão, chutando a porta e uma carteira escolar que voou para cima da professora. O objeto fez um corte profundo em sua perna. “Achei que tivesse tomado um tiro. Fiquei dois meses afastada, mas me recuperei. Foi um momento difícil, mas tirei uma lição: não basta cuidar só da sala de aula, é preciso olhar para todo o entorno da escola.”

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Sebrae participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção

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Evento reuniu empresários, autoridades e líderes políticos

Reunindo empresários da Indústria da Construção, autoridades locais e líderes políticos, o Acre sedia a 6ª edição do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), realizada nos dias 25 e 26 de abril, em Rio Branco. O evento busca compartilhar conhecimento e estimular a troca de experiências do setor imobiliário e das obras públicas.

A edição conta com apoio de instituições como o Sebrae, Governo do Acre, Prefeitura de Rio Branco, Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Acre (CREA/AC), entre outras instituições e empresas.

O presidente do FNNIC, Marcos Holanda, destacou a satisfação em promover mais uma edição do evento com casa cheia. “Os assuntos abordados são importantíssimos, precisamos de cada um aqui presente para transformar o Norte e colocá-lo no eixo de desenvolvimento”, pontuou.

Durante dois dias, o Fórum discute temas relevantes relacionados à atividade econômica, com foco em aspectos financeiros, geração de emprego e renda. “Discutir políticas de desenvolvimento para nós é fundamental, e a gente precisa entender as dificuldades que se vive em estados como Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá. A relação que temos com os sindicatos ligados à FIEAC e as políticas de capacitação, de fortalecimento e de construção de um ambiente de negócios cada vez melhor, são demonstrações da proximidade do Sebrae aos negócios locais”, destacou o diretor-superintendente do Sebrae no Acre, Marcos Lameira.

Com o painel “Como o SEBRAE pode ajudar a indústria da construção a ser mais produtiva”, o analista do Sebrae Nacional e head de Indústria e Construção Civil, Fábio Rabello, fez suas contribuições ao empresariado para o desenvolvimento do setor.

“O setor da Construção Civil não costuma entender que são empreendedores, e o Sebrae é a casa do empreendedor. Com isso, apresentamos alguns de nossos programas nacionais e projetos, mostrando como entregamos essa ajuda para este setor, que é uma mola propulsora do desenvolvimento do nosso país”, disse.

Atualmente, o FNNIC reúne construtores e incorporadores de uma ampla gama de estados, incluindo Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

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Ifac suspende Calendário Institucional 2024 em decorrência da greve

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Prédio do Ifac em Rio Branco. Foto: Pedro Devani/Secom

Por Raimari Cardoso – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) suspendeu, nesta sexta-feira, 26, o Calendário Institucional 2024 em decorrência do movimento de greve nacional de técnicos administrativos e docentes da Educação Básica, Científica e Tecnológica (EBTT).

A decisão foi tomada durante a 51ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Ifac (Consu) com aprovação por maioria absoluta.

Os conselheiros, representantes de alunos, de servidores técnicos e docentes, do Sindicato Nacional que representa os servidores (docentes e técnicos) da Rede Federal de Educação Básica, Técnica e Tecnológica – Sinasefe, dos egressos e da comunidade externa, deliberaram a pauta apresentada pela presidente do Consu, reitora Rosana Cavalcante dos Santos, de suspensão do Calendário Institucional 2024.

De acordo com a decisão, as aulas dos seis campi do Ifac estão temporariamente suspensas, sendo que as atividades letivas serão recuperadas posteriormente, tão logo termine a greve. As atividades essenciais e inadiáveis serão mantidas, de acordo com as deliberações realizadas em assembleias pelos Comandos de Greve Locais.

A Reitoria do Instituto Federal do Acre afirmou que acompanha o movimento e que tem mantido diálogo com os comandos de greve, com os estudantes e comunidade interna e externa, reiterando que o Consu e gestores apoiam e respeitam o movimento de greve de técnicos administrativos e docentes da instituição, conforme Moção de Apoio e Nota publicadas no site institucional.

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Acre participa de encontro internacional que discute erradicação da febre aftosa

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O presidente do  Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC), José Francisco Thum, está no Rio de Janeiro (RJ) , acompanhado pelo diretor técnico do órgão, Alexandre Fernandes, onde participam de evento internacional que reúne países portadores do status de livre de febre aftosa com ou sem vacinação.

O objetivo do encontro é promover o debate entre os países da América do Sul e parte da América Central, para realização de ações necessárias para o controle e erradicação da febre aftosa no continente sul-americano, com orientações técnico-epidemiológicas e metodologias para abordar os principais desafios.

A Comissão Sulamericana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) da organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), com apoio do governo federal, por intermédio do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Mapa da América do Sul e Panamá com área delimitadas e reconhecidas como livres de febre aftosa sem e com vacinação. Foto: Alexandre Fernandes/Idaf

O Acre já é reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação, porém os representantes do Idaf  buscam mais conhecimento por meio desse intercâmbio, para que o Acre continue apresentando bons dados em relação à doença.

“Estamos buscando mais conhecimentos para serem inseridos no estado, bem como a manutenção dos avanços até aqui alcançados, com os benefícios advindos dessa conquista à cadeia pecuária local, que vem propiciando a abertura de novos mercados, com reflexos diretos, como geração de renda e mais empregos para a nossa população”, ressalta José Francisco Thum.

Seminário

Durante a semana, o seminário propõe painéis com planejamento de ações futuras e troca de experiências com outros serviços veterinários oficiais que já são livres da doença sem vacinação.

“É possível ver como estão os andamentos de projetos de todos os países, a boa troca de informação com representantes de outros estados do Brasil, as metas de vigilância nas propriedades, a interação do setor público e privado, e também a importância  de a sociedade manter o Acre sem febre aftosa”, explica Alexandre Fernandes.

Além do Brasil, participam dos eventos: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Argentina, Suriname, Venezuela e Uruguai.

Ao receber o reconhecimento, o estado ganha novas oportunidades de negócios de exportação. Foto: Luã Garcia/Idaf

Área livre de febre aftosa sem vacinação

O Acre recebeu o selo de reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação em 27 de maio de 2021, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).

O trabalho, realizado pelo governo do Estado, por meio do Idaf, por entidades privadas ligadas ao setor e principalmente pelos produtores, contribuiu para colocar o Acre entre os cinco estados brasileiros que possuem esse status internacional.

A certificação representa um marco para a pecuária acreana, que hoje está apta a atender os mercados consumidores mundiais mais exigentes quanto às questões sanitárias. As exportações já são uma realidade, estando o Acre habilitado a exportar para diversos países do mundo.

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