Brasil
Procurado pela Interpol, chefão do PCC é preso na Bolívia

Foto: Folha de São Paulo
A Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia com ajuda da Polícia Federal brasileira prendeu, na tarde desta sexta-feira (16), um brasileiro por uso de documento falso na cidade de Santa Cruz de la Sierra.
Segundo a PF, trata-se de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, que estava foragido e já chegou a ser apontado como o número 1 da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) fora dos presídios.

Foto: Folha de São Paulo
Ele é acusado de ser um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado ao PCC.
Em nota, a PF informou que o Tuta consta na Lista de Difusão Vermelha da Interpol (polícia internacional). Além disso, ele foi condenado recentemente por associação criminosa e lavagem de capitais.
“O indivíduo permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando os procedimentos legais que poderão resultar em sua expulsão ou extradição ao Brasil”, finalizou a nota da PF.
Em 2020, o Ministério Público de São Paulo realizou uma operação conjunta com a Polícia Militar para tentar prender um grupo de criminosos ligados PCC, entre eles, Tuta.
Na ocasião, quatro suspeitos foram presos e um, morto em confronto com policiais militares durante a tentativa de prisão. O líder, porém, continuou foragido.

Foto: Folha de São Paulo
O Ministério Público chegou a informar que Tuta teria sido morto pelo tribunal do crime após ordenar, em 2021, a morte de Nadim Georges Hanna Awad Neto, o Nadim, por não cumprir a missão de resgatar líderes da organização criminosa em penitenciárias federais.
Comentários
Brasil
Marinha reforça combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami com nova fase da operação Catrimani II
Navio-Patrulha retorna a Roraima após 15 anos; Fuzileiros Navais chegam no dia 19 para ampliar patrulhamentos
Comentários
Brasil
Lula: às vezes olho para Gaza e imagino Brasil pós-governo Bolsonaro

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto • 03/06/2025 – REUTERS/Adriano Machado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou a situação da Faixa de Gaza, em meio ao conflito entre Israel e Hamas, ao relembrar as condições do Brasil que recebeu logo após o governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Quando chegamos aqui pegamos um país semidestruído. De vez em quando olho para a destruição na Faixa de Gaza e eu fico imaginando o Brasil que encontramos, aqui a gente não tinha mais Ministério do Trabalho, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos, da Cultura”, afirmou Lula em entrevista ao rapper Mano Brown.
O petista participou do podcast Mano a Mano, que foi gravado no domingo (15) e publicado nesta quinta-feira (19).
“Tinha sido uma destruição proposital, ou seja, o presidente [Bolsonaro] não gostava de nenhum ministério que poderia ser uma alavanca de organização da sociedade. Para que cultura se cultura politiza a sociedade?”, completou.
Lula também disse que Bolsonaro “negava a democracia” e que o Brasil precisa reconstruir isso.
O presidente tem declarado que a Faixa de Gaza vive um genocídio e defende a criação de um Estado palestino.
Em discurso ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, no início do mês, Lula afirmou que é por conta do “genocídio” que ele faz exigências recorrentes para haver mudanças no conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), pois a organização “não pode ser a mesma de 1945”.
Ao participar nesta semana da Cúpula do G7, no Canadá, Lula mencionou os conflitos na Ucrânia e em Gaza. E, ao se referir ao enclave palestino, o líder brasileiro disse que nada justifica “a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra”.
Comentários
Brasil
Terminais do BB passam a fornecer comprovantes por WhatsApp
Os clientes do Banco do Brasil que usarem os caixas eletrônicos podem contribuir para a preservação do meio ambiente. Os terminais de autoatendimento do banco passaram a fornecer o comprovante de depósito em dinheiro pelo WhatsApp.
A opção é facultativa. O cliente, ao depositar dinheiro nos terminais, pode escolher se receberá o comprovante impresso ou pelo WhatsApp.
Após fazer o depósito, o cliente deverá selecionar a opção “Enviar por WhatsApp” e, em seguida, escolher o número de celular cadastrado no BB para envio do comprovante da operação. A mensagem será enviada ao número escolhido.
A nova funcionalidade integra a agenda ambiental, social e de governança (ASG) do banco.
“A iniciativa está alinhada às diretrizes sustentáveis do banco, que busca constantemente soluções que gerem valor para a sociedade e para o planeta”, informou o BB em nota.
Segundo ainda o BB, a solução tecnológica reforça a integração entre os canais físicos e digitais da instituição financeira. Além de fornecer mais comodidade, agilidade e segurança, o envio dos comprovantes pelo aplicativo de mensagens mais usado pelos brasileiros fortalece a inclusão digital.
O principal benefício, de acordo com o banco, será para o meio ambiente. Ao reduzir o consumo de papel, a iniciativa diminui a necessidade de reposição de insumos nos terminais e barateia os custos para a instituição financeira.
Você precisa fazer login para comentar.