Cotidiano
Prints mostram troca de mensagens entre suspeitos de matar travesti a pauladas no Acre
Os dois suspeitos da morte são Rafael Kewiw Braga e Vitor Alexandre Junqueira, presos desde 3 de agosto.
Com G1
Os suspeitos de matar a travesti Fernanda Machado da Silva a pauladas tiveram a prisão preventiva mantida pela Justiça do Acre e, nesta quinta-feira (15), o G1 teve acesso exclusivo a uma troca de mensagens entre os suspeitos, que comprova que os dois estão envolvidos no crime que aconteceu no dia 25 de julho.
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Fernanda foi morta a pauladas na madrugada do dia 25 de junho de 2020 na rua Minas Gerais, no bairro Preventório.
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Fernanda estava em um ponto de prostituição no bairro Preventório, em Rio Branco, quando foi abordado por homens que a acusavam de ter roubado um celular. Mesmo negando, ela foi agredida e morreu ainda no local. Os dois suspeitos da morte são Rafael Kewiw Braga e Vitor Alexandre Junqueira, presos desde 3 de agosto.
Em prints anexados ao inquérito policial, Rafael troca mensagens com o segundo suspeito, Vitor, que está identificado no aplicativo de mensagem como “Shorouco”.
Por áudio, Rafael, identificado como Beneguim, chama o comparsa por duas vezes até que Vitor responde: “Tu é doido é Beneguim, tu foi inventar de matar o gay pô [sic].”
A conversa segue, Vitor diz que os dois devem sofrer represálias por conta do crime e Rafael rebate: “Até parece que só foi eu… Depois que cheguei já espocando, vocês já emendaram comigo”, responde.
Logo, Vitor volta a culpar Rafael pela morte de Fernanda. “Tu espoco [sic] o cara de novo, nós já tinha batido, pra que tu foi bater no cara de novo com aquela ripa véia fuleira [sic]”.
Além disso, o processo contém imagens de câmeras de segurança de um posto de combustíveis que mostra o momento em que os suspeitos aparecem com pedaços de madeiras antes de cometer o crime.
Foi por conta dessas provas que o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Alesson Braz entendeu que manter os dois presos era uma questão de garantia da ordem pública. Em depoimento, Rafael negou o crime, já o comparsa confirmou as agressões, mas garantiu que não havia matado a travesti, colocando a culpa em Rafael. Os dois foram indiciados por homicídio qualificado.
Laudo
O laudo da polícia técnico-científica do Instituto de Criminalística comprovou que Fernanda foi agredida por uma ou mais pessoas, caindo algumas vezes no chão.
Além disso, segundo o documento, as agressões foram com pedras, pedaços de madeira e tijolo. Porém, não foi possível precisar o ferimento que causou a morte da travesti.
Em depoimento, familiares confirmaram que Fernanda fazia uso de entorpecentes na rua e também se prostituía, mas que não cometia crimes. Na época, várias entidades ligadas à comunidade LGBTQIA+ no estado lançaram nota e pediram respostas sobre o crime. O Ministério Público do Acre (MP-AC) também acompanha o caso e o Judiciário aguarda a formalização da denúncia contra os suspeitos.
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Câmara aprova PL que regulamenta estágios de acadêmicos de Enfermagem nas Unidades de Saúde do município
O presidente da Câmara, vereador Celso Paraná, enfatizou o caráter abrangente da legislação, que poderá beneficiar outras áreas do ensino superior que exigem estágios supervisionados
Em um marco significativo para o fortalecimento da saúde e da educação superior no município, a Prefeitura de Xapuri e a Câmara Municipal consolidaram uma importante parceria institucional com a aprovação do projeto de lei que autoriza a realização de estágios curriculares obrigatórios para estudantes dos cursos Enfermagem do Polo Unopar Anhanguera em Xapuri.
A proposta, de autoria do vereador Celso Garcia, foi aprovada em sessão realizada nesta terça-feira, 8 de abril, na Câmara Municipal, e contou com o apoio decisivo do prefeito Maxsuel Maia. A nova legislação contempla, além da Unopar, estudantes de outras instituições como a Universidade Federal do Acre (UFAC) e o Instituto Federal do Acre (Ifac), cujos cursos demandem a necessidade de estágios supervisionados nas unidades de saúde.
Fruto de um diálogo construtivo entre os poderes Executivo e Legislativo e representantes do corpo estudantil, o projeto atende a uma demanda concreta dos acadêmicos, evitando a necessidade de deslocamento para outras cidades e garantindo maior integração com a realidade local da saúde pública. A medida também representa um avanço no fortalecimento da mão de obra qualificada e no fomento à permanência dos talentos no município.
Jonas Augusto, secretário do Polo Unopar Anhanguera em Xapuri, destacou a relevância da conquista para os estudantes, que já se preparam para iniciar os estágios a partir de agosto. “É uma vitória significativa para nossa comunidade acadêmica e para a cidade. Com essa aprovação, poderemos contratar preceptores locais, gerando empregos e valorizando nossos profissionais”, celebrou.
O presidente da Câmara, vereador Celso Paraná, enfatizou o caráter abrangente da legislação, que poderá beneficiar outras áreas do ensino superior que exigem estágios supervisionados. “Essa medida representa um ganho para a educação e, de forma indireta, também para a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população”, afirmou.
O prefeito Maxsuel Maia parabenizou os vereadores pela sensibilidade e visão de futuro, destacando o novo momento educacional de Xapuri com a chegada de instituições de ensino superior. “Estamos corrigindo uma injustiça histórica. Antes, nossos jovens precisavam deixar a cidade para buscar formação. Hoje, com a estrutura que estamos construindo, eles podem sonhar e se qualificar aqui mesmo, perto de suas famílias”, afirmou.
A sessão foi marcada pela presença expressiva dos estudantes da Unopar Anhanguera, que celebraram a aprovação como um passo fundamental para seu desenvolvimento profissional. A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal e do Legislativo com a valorização da educação, o fortalecimento da saúde pública e a geração de oportunidades para a juventude xapuriense.
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Operação aérea transfere seis presos por tráfico de Santa Rosa do Purus para Rio Branco
Ação conjunta da PCAC, Sejusp e Ciopaer garantiu remoção segura de detentos considerados de alto risco devido à gravidade dos crimes

Os apenados foram condenados por tráfico e associação para o tráfico de drogas. Foto: cedida
Em operação realizada entre os dias 8 e 9 de abril, a Polícia Civil do Acre (PCAC), com apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), transferiu seis presos do município de Santa Rosa do Purus para o sistema prisional da capital.
Os detentos foram presos em flagrante pelos crimes relacionados ao tráfico de drogas e associação para o tráfico e, devido à gravidade das penas e ao perfil de risco, a remoção para unidade prisional da capital foi determinada como medida de segurança e para melhor acompanhamento do cumprimento da pena.
Perfil dos detentos:
- Presos em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico
- Considerados de alto risco pelas autoridades
- Remoção determinada devido à gravidade dos crimes e necessidade de maior segurança
Desafios logísticos superados:
- Utilização de aeronave do Ciopaer para transporte
- Santa Rosa do Purus é um dos municípios mais isolados do Acre
- Operação seguiu rigorosos protocolos de segurança
A transferência para Rio Branco permitirá:
• Melhor estrutura carcerária
• Maior controle do cumprimento das penas
• Redução de riscos para a população local
“Esta operação demonstra nosso compromisso com a segurança pública, mesmo nas regiões mais remotas do estado”, destacou representante da Sejusp. A ação reforça a política de combate ao tráfico de drogas no Acre, garantindo que infratores de alta periculosidade cumpram suas penas em unidades adequadas.
A operação contou com o uso de aeronave, dada a complexidade logística do acesso ao município de Santa Rosa do Purus, localizado em uma das regiões mais isoladas do estado. Toda a ação foi conduzida dentro dos protocolos de segurança, garantindo a integridade da equipe envolvida e dos próprios detentos.

A ação fortalece a segurança em regiões isoladas do estado. Foto: cedida
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Polícia Civil do Acre prende condenado por homicídio ocorrido em 2018 em Plácido de Castro
O condenado começará a cumprir a pena de 18 anos de reclusão imposta pela Justiça. A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a elucidação de crimes e com a promoção da justiça

Após minuciosa apuração, a Polícia Civil capturou o autor de um crime ocorrido há seis anos na zona rural de Plácido de Castro. Imagem: cedida.
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Plácido de Castro, prendeu nesta quarta-feira, 9, o homem identificado pelas iniciais A.B.C., condenado a 18 anos de prisão pelo homicídio de Celso Henrique dos Santos Malta, de 36 anos. O crime ocorreu em 3 de fevereiro de 2018, na zona rural do município.
A prisão representa o desfecho de um trabalho investigativo rigoroso, conduzido pela equipe da delegacia local, que reuniu provas suficientes para garantir a condenação do acusado pela Justiça.
O delegado titular da Delegacia Geral de Polícia Civil de Plácido de Castro, Dr. Leandro Lucas, ressaltou a importância da dedicação da equipe no esclarecimento do caso. “O empenho dos nossos investigadores foi fundamental para que hoje pudéssemos levar à prisão o autor deste crime violento. Trata-se de uma resposta à sociedade e à família da vítima, que esperava por justiça”, destacou o delegado.
Com a captura de A.B.C., o condenado começará a cumprir a pena de 18 anos de reclusão imposta pela Justiça. A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a elucidação de crimes e com a promoção da justiça, garantindo que autores de delitos graves sejam responsabilizados.
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