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PRF e GEFRON desencadeiam Operação Hórus 2020 contra a criminalidade no Acre

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Durante o período da Operação, foram presas pessoas por vários crimes como tráfico de drogas, uso de documentos falsos, contrabando e roubo/furto de veículos, nas rodovias federais que passam pelo Acre. Dentre os resultados das ações, em 12 dias, a apreensão de cigarros superou toda a quantidade do ano passado.

Em integração com o Grupo Especial de Fronteira (GEFRON), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) executou a Operação Hórus no Acre. Dentre os dias 28 de janeiro e 8 de fevereiro de 2020, os policiais atuaram em vários pontos estratégicos, desde a fronteira com o países, Bolívia e Peru, até a divisa do Acre com Rondônia e Amazonas, ao longo das BRs 317 e 364. Organizada regionalmente pelo Núcleo de Operações (NUOP) da Superintendência da PRF/AC, o objetivo da operação foi combater e reduzir os índices de violência, com disseminação de conhecimento e somatório de pessoal, dos dois órgãos, na região.

PRF e GEFRON juntos conseguiram prender diversas pessoas e apreender vários produtos. Em uma ação, os policiais recuperaram um veículo e prenderam uma mulher suspeita de roubo de veículos e sequestros, no Acre. Quando ela estava dentro de um automóvel roubado em direção ao estado de Rondônia, no Km 63, da BR-364, enquanto a vítima era mantida em cárcere e sob ameaças, os policiais conseguiram abordar o veículo e detê-la. Outro dia, foram apreendidas CNHs ilegais em posse de vários condutores. Eles foram presos por uso de documento falso.

Em apenas 12 dias, os policiais apreenderam mais cigarros contrabandeados que em todo o ano de 2019. No intervalo da Operação Hórus, foram 6.300 contra 4.005 pacotes de cigarros, durante o ano passado. Ainda, foram apreendidos 2 kg de cloridrato de cocaína e 12 Kg de Skank, em duas ações diferentes, mas ambas aconteceram com passageiros, durante fiscalização a ônibus que vinham da fronteira, na BR-317.

Abaixo estão descritos os números obtidos, em resumo, durante o período da Operação Hórus 2020:

FISCALIZAÇÕES: 2.867 veículos fiscalizados, sendo 3 recuperados, e 2.239 pessoas abordadas, com 35 presas.

APREENSÕES: 1 animal silvestre vivo, 1 revólver com 6 munições, R$ 44.971,50 em espécie, 9 CNHs falsas, 6 pneus e 99 unidades de vestuário, dentre outros. DROGAS: 2.000 gramas de cocaína, 12.003 gramas de Skank e 6.300 pacotes de cigarros.

OPERAÇÃO HÓRUS

Como parte do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras, a Operação Hórus foi implementada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em todo o país. O intuito da Operação é fortalecer a atuação integrada entre os órgãos de segurança pública para impedir a entrada de drogas, cigarros, armas e munições pelas fronteiras nacionais. Sob a coordenação nacional da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), o trabalho tem apresentado resultados expressivos, inclusive no estado do Acre.

Foto: Equipes PRF e GEFRON
Texto: NUCOM

Núcleo de Comunicação Social
[email protected]

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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