Acre
Presidente do Tribunal de Justiça do Acre propõe a detentos que comprem sua própria tornozeleira
A presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Cezarinete Angelim, propôs aos detentos que fizeram manifestação ontem (24) em frente ao Fórum Criminal, na Cidade da Justiça, que estes comprem sua própria tornozeleira para ter direito à prisão domiciliar.
Alegando falta de segurança, cerca de 245 detentos se recusam a voltar a Unidade P-04, mais conhecida como Papudinha após a tentativa de invasão na trágica noite do dia 17, em Rio Branco. Eles deveriam voltar no último sábado para pernoitar na unidade prisional, o que não aconteceu.
Ontem os detentos e seus familiares ocuparam a frente do Fórum Criminal, na Cidade da Justiça. Uma das alternativas que o Tribunal procura, é que os detentos arquem com as despesas na compra das tornozeleiras, um dos equipamentos, custa em média R$ 300.
O estado não gasta apenas com a compra dos equipamentos, mas com a manutenção do sistema de monitoramento dos presos. A tornozeleira é um pouco mais grossa do que um celular e tem quase o mesmo peso: 128 gramas. Coberta pela calça, nem chama a atenção, mas tem o poder de seguir cada passo do preso.
A tecnologia inclui um GPS para determinar a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular. Todas as informações são passadas, em tempo real, para uma central de monitoramento que pode estar em qualquer lugar.
No final de 2015, o Acre e mais doze estados foram contemplados com a aquisição e entrega pelo Ministério da Justiça de 5 mil tornozeleiras eletrônicas. O convênio totalizou R$ 23,9 milhões. Apenas 45 tornozeleiras existiam no estoque da Vara de Execuções Penais.
Até agora nenhum advogado se manifestou com relação à proposta, muito menos a Ordem dos Advogados do Brasil OAB/Seccional – Acre. Em estados em que algo semelhante aconteceu, como Rio de Janeiro, um projeto de lei foi apresentado na Assembleia Legislativa Estadual.
Em outros estados – A opção de pagarem pelas próprias tornozeleiras gerou um debate sobre benefício e a condição de quem comete crime de ‘colarinho branco’ e o cidadão que não tem nenhum recurso. O projeto voltou a mesa de rascunho.
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Acre
Junina Tradição de Epitaciolândia é reconhecida como Patrimônio Histórico e Cultural do Acre
Na noite desta quarta-feira (17), a Quadrilha Junina Tradição, de Epitaciolândia, viveu um dos momentos mais marcantes de sua história. Durante um ensaio festivo, o grupo recebeu a placa que oficializa seu reconhecimento como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Acre, por meio da Lei Nº 4.537, de 10 de março de 2025.
A cerimônia contou com a presença do deputado Pedro Longo, autor da iniciativa, que destacou a importância da conquista:
“A Junina Tradição não é apenas um grupo de dança, é identidade, resistência e alegria do nosso povo. Esse reconhecimento é mais do que justo e necessário.”
Também esteve presente o prefeito Sérgio Lopes, grande incentivador da cultura local. Em sua fala, ele reforçou a força do grupo para o município:
“A Tradição é orgulho de Epitaciolândia e do Acre. Essa vitória é fruto da dedicação de todos que acreditam e mantêm viva nossa cultura.”
Cultura que transforma
O coordenador do grupo, Ricardo Maffi, lembrou que a quadrilha vai além da dança:
“É um espaço de protagonismo para os jovens, onde talentos são revelados, habilidades são desenvolvidas e a identidade cultural é valorizada.”
O reconhecimento traz mais visibilidade e reforça a necessidade de políticas públicas que fortaleçam e preservem as quadrilhas juninas em todo o estado. Criada para difundir a tradição das festas juninas, a Tradição se tornou referência pela criatividade, organização e impacto social, reunindo jovens, famílias e comunidade em torno da cultura popular.
Gratidão coletiva
A direção da quadrilha agradeceu ao deputado Pedro Longo, ao prefeito Sérgio Lopes e a todos os brincantes que constroem essa história:
“Esse título é de cada pessoa que dança, costura, organiza e acredita no poder transformador da nossa cultura.”
Com o reconhecimento oficial, a Quadrilha Junina Tradição consolida-se como símbolo cultural do Acre, guardiã das tradições populares e motivo de orgulho para Epitaciolândia.
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Acre
Advogado denuncia apreensão arbitrária de veículo de turista em área comercial de Cobija
Advogado Ativista Luis Vargas expõe suposta arbitrariedade de notário e polícia de trânsito boliviana; veículo foi liberado sem multas após protesto formal

O advogado e ativista denunciou nesta quinta-feira a apreensão irregular de um veículo de um turista estrangeiro no centro comercial de Cobija. Foto: captada
O advogado e ativista Luis Vargas denunciou nesta quinta-feira, dia 18, a apreensão irregular de um veículo de propriedade de um cidadão estrangeiro (Turista), área central e comercial de Cobija, no Departamento de Pando na Bolívia.
Segundo Vargas, o automóvel foi grampeado pela polícia de trânsito local após estacionar em via pública frente a um escritório Notário sem nenhuma sinalização proibida – que supostamente foi colocou cones de sinalização sem autorização municipal para reservar vagas indevidamente onde o carro estava estacionado.

O caso foi resolvido após a intervenção do advogado: por volta das 19h, o veículo foi liberado sem cobrança de multas ou taxas. Foto: captada
O caso foi resolvido horas depois, por volta das 19h, quando o veículo foi liberado sem que o proprietário precisasse pagar qualquer multa ou taxa depois da interversão do advogado. Para o advogado, a restituição sem cobranças comprova a natureza arbitrária da penalidade constante na área comercial de Cobija para turistas:
“O fato de o veículo ser liberado sem pagamento demonstra claramente que esta infração foi imposta arbitrariamente”.

Advogado destacou que o episódio fere o direito ao livre trânsito na Zona Franca de Cobija (ZofraCobija) e promete adotar medidas para coibir abusos similares. Foto: captada
Para Vargas, a restituição sem custos comprova a arbitrariedade da ação. “Isso demonstra claramente que a infração foi imposta de forma abusiva”, afirmou. O ativista destacou que o episódio fere o direito ao livre trânsito na Zona Franca de Cobija (ZofraCobija) e promete adotar medidas para coibir abusos similares contra turistas e moradores e promete medidas para evitar abusos arbitrários de penalidades similares em Cobija.
Veja vídeo reportagem TVU Pando:
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Acre
Acre mantém 7 usinas de asfalto em operação para recuperar estradas em todas as regiões
Estrutura do Deracre, adquirida com recursos estaduais, garante produção contínua em Cruzeiro do Sul, Feijó, Brasileia, Rio Branco e Sena Madureira

Usinas foram construídas por meio de recursos próprios do Estado. Foto: Ascom/Deracre
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), mantém sete usinas de asfalto em pleno funcionamento para pavimentação e recuperação de estradas em todas as regiões do estado.

As usinas estão instaladas em Cruzeiro do Sul, Feijó, Brasileia, Rio Branco e Sena Madureira, todas adquiridas com recursos próprios do Estado. Foto: Ascom/Deracre
A estrutura – instalada estrategicamente em Cruzeiro do Sul, Feijó, Brasileia, Rio Branco e Sena Madureira – foi totalmente adquirida com recursos próprios e permite avanço ágil e descentralizado dos serviços.

Com planejamento estratégico, operação constante das usinas e recursos próprios, o Deracre mantém o compromisso do governo do Acre com estradas seguras. Foto: Ascom/Deracre
A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou que o planejamento assegura produção contínua e autossuficiente, sem dependência de uma única unidade: “Garantimos qualidade, segurança e agilidade nos serviços”. Com a mais recente usina móvel, o órgão reforça sua capacidade de manter a malha viária acreana em condições seguras, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida da população.

Sete usinas de asfalto contribuem para o trabalho de manutenção e pavimentação de vias realizadas pelo Deracre. Foto: Ascom/Deracre
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