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Prêmio de Jornalismo: MPAC homenageia e premia comunicação do Acre
Jaidesson Peres
Em noite de celebração, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) apresentou, nesta sexta-feira (13), os trabalhos vencedores da 10ª edição do Prêmio de Jornalismo. Autoridades, profissionais da imprensa, estudantes de comunicação social, membros e servidores participaram da cerimônia, que ocorreu no Palácio do Comércio.
Além de jantar oferecido aos convidados, houve a apresentação musical da banda Garotos do Sótão, que integra o projeto Musicalizando Pessoas com Amor e Carinho. Convidado dessa edição, o jornalista Daniel Adjuto também marcou presença. Ele veio ao Acre para falar sobre os desafios do jornalismo profissional diante das fake news.
Na solenidade, foram homenageados o jornalista Ayres Rocha e a Rádio Difusora Acreana. O apresentador da TV Acre foi reconhecido por participação na bancada do Jornal Nacional em edição comemorativa pelos 50 anos do telejornal da Rede Globo. Já a rádio do Sistema Público de Comunicação do Acre completa 75 anos de funcionamento.
A procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, entregou as homenagens e também a premiação dos sete trabalhos vencedores. Em seu discurso, ela exaltou a função social do jornalismo e agradeceu o apoio dos parceiros e organizadores.
“O Prêmio de Jornalismo é uma das ações de sucesso do Ministério Público acreano, e tem a finalidade de homenagear e reconhecer o trabalho da imprensa para a difusão da cidadania e da transparência pública. Nesses 10 anos, tivemos notícias de excelência e, com isso, criamos mais laços com a imprensa, construímos pontes dos serviços do MP para a população, por isso acredito que o prêmio é sucesso”, disse a procuradora-geral.
Com o tema “Uma década conectando cidadania à notícia”, a edição de 2019 faz alusão aos 10 anos da iniciativa do MPAC que é considerada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) como referência em relacionamento com a imprensa, além de incentivo à produção de informação compromissada com os direitos da sociedade.
Cerca de 60 publicações foram inscritas nas seis categorias do concurso, veiculadas em meios de comunicação locais e de outros estados durante o ano de 2019. A premiação em dinheiro desse ano chegou a ser superior às distribuídas em edições anteriores. Os valores variaram entre R$ 2.500 e 5 mil para os primeiros lugares de cada categoria, entregues na hora, com exceção da categoria acadêmica, contemplada com certificado e troféu.
A Comissão que avaliou os trabalhos levou em consideração critérios técnicos, jornalísticos e temáticos. Ela foi composta por cinco pessoas: profissional de publicidade, três jornalistas com especialidades diferentes e um promotor de Justiça do MP acreano.
Coordenado pela Diretoria de Comunicação, o Prêmio de Jornalismo é promovido pelo MPAC, Associação dos Membros do Ministério Público do Acre (Ampac) e Associação dos Servidores do Ministério Público (Assempac), com apoio da Assembleia Legislativa, Sistema Público de Comunicação, Câmara de Vereadores de Rio Branco, Fieac, Fecomércio, Acisa, Via Verde Shopping, Sicoob Acre, Unimed, Arasuper, Labnorte, Rabel Viagens e Turismo, Top Mídia, Biau Som, Folha do Acre, Notícias da Hora e O Alto Acre.
Confira os vencedores da 10ª edição do Prêmio de Jornalismo do MPAC
Destaque acadêmico em Jornalismo: Disney Oliveira- Agência de Notícias do Acre
Destaque acadêmico em Publicidade e Propaganda: Miracélio Amorim-Unimeta
Fotojornalismo: Marcos Vicentti- ContilNet
Webjornalismo: Janine Brasil- G1 Acre
Radiojornalismo: Luciana Teixeira- Rádio Difusora Acreana
Jornal impresso: Juan Diaz- Jornal Opinião
Telejornalismo: Débora Ribeiro- TV Gazeta
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.




















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