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Prefeitura preserva rica diversidade da fauna brasileira no Parque Chico Mendes

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Onça vermelha (Foto: Val Fernandes/Assecom)

A imponência do gavião real, o charme das onças pintadas, a graça dos macacos: os aranha, os cairara e a dona Barriguda. Estes são alguns dos animais que podem ser vistos ao se visitar o zoológico do Parque Ambiental Chico Mendes, mantido e administrado pela Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia).

(Foto: Val Fernandes/Assecom)

Não menos atraente aos olhos de quem vê, é a beleza dos demais pássaros: o colorido das araras, como a vermelha e a canindé, com suas penas amarelas e azuis, além dos papagaios, que não deixam por menos com suas tagarelices. Já os tucanos, silenciosos, chamam a atenção por seu bico incomum. Tem também o mutum e o jacu, que tem o nome científico de penélope obscuras.

Na simpática família das antas tem o Seu Bruno pai, Dona Flor, Bruno Júnior e o caçula o pequeno e ainda listrado Antunes, meio desconfiado com gente estranha logo pela manhã.

Os vizinhos jacaretingas tomam conta do lago e quase não dá para vê-los, mas eles estão aí só de butuca, observando tudo ao redor.
Há também o Jack, um jacaré-açu, uma das maiores espécies da Amazônia, que com sua malemolência deixa evidente o jeitão nada amistoso para visitas.

No mesmo lago tem as tartarugas, mas essas não quiseram dar o ar da graça. Por sorte, havia uma pequenina ao sol despertando para o dia, num contraste total com a rotina das enjoadas pacas-de-rabo ou pacaranas, com quem estava dividindo o recinto. Estas, de hábitos noturnos, escondiam-se da luz do dia sob os troncos. São difíceis de serem encontradas na natureza, mas no parque, com um pouco de paciência e jeito, é possível vê-las.

Tem também os tamanduá-mirins, os porquinhos-do-mato, os veados, a cutias, o jabuti e as cobras. Nos recintos estão abrigadas a suaçuboia, a cobra arco-íris, e as jiboias Cindy, Mindi e Adelaide. Nenhuma delas peçonhenta, ou seja, venenosa.

(Foto: Val Fernandes/Assecom)

Além dos animais abrigados no parque são muitos os que andam, voam e pulam de galho em galho livremente no local. Exceto os de vida livre, no último censo foram catalogados 266 animais de 33 espécies sob os cuidados do Município de Rio Branco no Parque Chico Mendes.

“Os (animais) que vieram para cá são todos animais que vêm encaminhados pelo Ibama, porque o parque tem uma parceria com o Ibama e com o Cetas, que é o Centro de Triagem de Animais Silvestres. Esses animais não podem ser soltos na natureza, porque eles foram apreendidos ou resgatados e ficam conosco. A gente fica cuidando deles e, quando há possibilidade de algum projeto de reprodução ou soltura, algum trabalho, a gente utiliza esses animais nesses projetos”, explica o veterinário do parque, Talisson Filipe.

Criado em 1996, o Parque Ambiental Chico Mendes é regido sob a Lei Ambiental do Município de Rio Branco, que institui a Política Municipal de Meio Ambiente, na qual estão determinadas a definição e administração dos espaços territoriais considerados unidades de conservação e áreas de proteção. Depois de ficar mais de dois anos fechado devido à pandemia de covid-19, o parque foi totalmente revitalizado, alguns espaços físicos reformados e reaberto à visitação pela atual gestão municipal.

Se constitui num dos maiores e mais importantes espaços urbanos verdes e de lazer de Rio Branco, disponível ao público de terça a domingo, das 7h às 17 horas. Às segundas-feiras, o parque fica fechado para manutenção, exceto em feriados que caem na segunda-feira.

O veterinário lembra que os visitantes devem evitar agitar os animais, porque isso pode causar estresse a eles. Ele orienta, ainda, que não é permitido alimentar, jogar pedras, galhos com o intuito de chamar a atenção dos animais. “Sei que às vezes as pessoas querem chamar atenção, mas isso pode causar um estresse e machucar os animais também, o que dificulta a vida deles aqui no zoológico”.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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