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Prefeitura de Rio Branco é destaque no Fórum Global Understanding Risk, em Florianópolis

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O ano era 2021 e Rio Branco vivia uma das piores alagações de sua história. Inúmeras famílias tiveram que deixar suas casas – em sua maioria, pessoas que viviam em áreas de risco, em beira de rios, igarapés e sob esgoto a céu aberto – para se alojar nos abrigos montados pela prefeitura no Parque de Exposições.

Até então, nada de novo para quem conhece o histórico de enchentes no Acre, no chamado inverno amazônico. Foi aí que a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Defesa Civil Municipal, começou a mostrar, para os rio-branquenses e ao mundo, que é possível passar por um momento tão difícil e sofrido, com dignidade e, sobretudo, respeito e atenção com aqueles que mais necessitam do poder público.

O modelo de abrigamento construído pela Prefeitura de Rio Branco, visando dignidade e humanização às famílias, tinha como diferenciais a praça de alimentação (as refeições eram preparadas e servidas no local, em substituição aos antigos marmitex), posto de saúde, segurança 24 horas, presença de órgãos da Justiça, como Ministério Público e Defensoria Pública, parte lúdica e de lazer, além da troca das antigas e sombrias lonas pretas pelas de cores azul e amarela.

Por determinação do prefeito Tião Bocalom, os abrigos foram instalados com dois cômodos, ao contrário dos anos anteriores, que tinham apenas um único vão. Isso gerou mais conforto e privacidade às pessoas que estavam em vulnerabilidade e precisando ser abrigadas. Em visita ao local, o secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas, sugeriu que modelo de abrigamento, implementado pela Prefeitura de Rio Branco, se tornasse modelo para o restante do país.

Por conta dessa demonstração de zelo com as famílias atingidas pela enchente de 2021, o que chegou a ser destaque nacional, conferido pelo Banco Boas Práticas, da Defesa Civil Nacional, a Prefeitura de Rio Branco fora convidada a fazer uma apresentação no Fórum Global Understanding Risk, que ocorre em Florianópolis, entre os dias 28 de novembro e 1° de dezembro.

O coordenador da Defesa Civil Municipal, Ten. Cel. Cláudio Falcão e o prefeito Tião Bocalom farão uma apresentação no Fórum, no dia 1° de dezembro, às 16h30, com o tema “Dignidade e Humanização em Abrigos”. Na ocasião, o prefeito apresentará, também, o projeto “1.001 Dignidades”, que visa construir mil e uma moradias populares, para essas famílias que moram em áreas de risco, contemplando aproximadamente 4.000 pessoas.

O gestor entende que, desta forma, tornando possível o sonho da casa própria e levando, assim, dignidade a essas famílias, cada vez menos será necessário a construção de novos abrigos em decorrência das enchentes.

Sobre o evento:

O Fórum Global Understanding Risk (UR) é uma conferência bienal que reúne especialistas e profissionais de todo o mundo, para apresentar as melhores práticas e as mais recentes inovações no campo da identificação e gerenciamento de risco de desastres, bem como para facilitar as interações e parcerias excepcionais.

No evento, é debatido as últimas pesquisas, projetos inovadores e novas ideias no gerenciamento de risco de desastres. A plataforma e os eventos da UR proporcionam um ambiente divertido e criativo para acadêmicos, políticos, setor privado, organizações comunitárias e parceiros de desenvolvimento, para compartilhar conhecimento e promover interações e parcerias.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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