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Prefeitura continua entregas do Programa Recomeço para Famílias 2023 no bairro Hélio Melo

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Quase 100% das famílias do bairro foram afetadas pelas cheias (Foto: Val Fernandes/Assecom)

Nessa quarta-feira (25) a Prefeitura de Rio Branco realizou mais entregas de móveis e eletrodomésticos para as famílias que foram atingidas pelas cheias e enxurradas dos rios e igarapés da cidade, dando continuidade às cadastradas pelo Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Rui Lino.

Dessa vez, a ação ocorreu no Bairro Hélio Melo, mais conhecido como Sapolândia, onde quase 100% das famílias foram afetadas, segundo mapeamento da Defesa Civil Municipal.

Com o Programa Recomeço para Famílias 2023, o objetivo da gestão municipal é levar dignidade para quem perdeu o que tinha durante a alagação. Estão sendo entregues de casa em casa, nos bairros atingidos, mais de 17 mil produtos entre geladeiras, tanquinhos de lavar roupa, cama box de casal, cama de solteiro com colchão e travesseiro, guarda-roupa, ventiladores entre outros.

Objetivo da gestão é levar dignidade para quem perdeu tudo (Foto: Val Fernandes/Assecom)

Para realizar a ação, foi estruturada uma força integrada envolvendo as equipes de várias secretarias municipais, desde a de Meio Ambiente (Semeia), Cuidados com a Cidade (SMCCI), Planejamento (Seplan), Infraestrutura (Seinfra), Gabinete Civil e Militar, sob a coordenação da Secretaria de Assistência Social (Sasdh) e Defesa Civil Municipal.

Foi montada pela Prefeitura de Rio Branco uma verdadeira operação de guerra, só que agora é a guerra do bem porque ao invés de retirar os móveis e socorrer as famílias no dia fatídico das enchentes, as equipes estão nos bairros para levar os móveis novos e os utensílios do programa.

Os caminhões não param de chegar e os itens que cada família recebe varia de acordo com a demanda apresentada durante o mapeamento e são cuidadosamente conferidos e entregues mediante assinatura de termo de responsabilidade.

Famílias beneficiadas foram devidamente mapeadas (Foto: Val Fernandes/Assecom)

odas as famílias contempladas obedecem critérios para poderem receber os itens que a prefeitura está entregando. Pelo menos 4 mil serão beneficiadas. São pessoas que, além de terem comprovadamente sido atingidas pelas águas das cheias, perderam tudo ou quase tudo e obedecem a critérios das políticas nacionais de assistência social.

Segundo explicou Cleiciane Freitas, do Cras Rui Lino, as famílias contempladas foram devidamente mapeadas.

“As equipes da prefeitura ficaram mais de uma semana visitando casa por casa, família por família, fazendo um levantamento das suas perdas”, informou.

A Sidinéia Cândido é uma das beneficiadas. “Aqui alagou tudo, encheu tudo. Não sobrou nada. Só minha família, graças a Deus. De dentro da minha casa eu não recuperei nada, nada. Agora sim, a gente pode recomeçar porque tem uma geladeira nova, fora os outros itens que ainda vão chegar, mas graças a Deus, obrigada a todos.”

Na casa da dona Eliane Marcelino, por exemplo, o dia foi de emoção ao receber os benefícios. Para ela, que perdeu quase tudo, a ajuda da prefeitura não poderia chegar em melhor hora.

“Muita alegria porque a gente nunca tinha recebido essas coisas. Eu perdi todas minhas coisas e agora estou recebendo é muita alegria. Eu agradeço mesmo de coração”, disse.

O caso do Marcelo não é diferente. Ele conta que também foi pego de surpresa no dia da alagação e ainda não tinha conseguido repor o que perdeu. Ao receber os novos móveis junto com a filha, Ana Alice, a satisfação dos dois era visível.

“Agora eu vou ter uma cama para colocar no meu quarto. Eu vou ter uma e o meu irmão vai ter outra. A gente perdeu as coisas e agora a gente vai ter de novo”, disse a menina.

Para Emelice Vasconcelos, o programa representa mesmo um recomeço.

Maria: “Tinha perdido tudo, hoje estou feliz graças a Deus” (Foto: Val Fernandes/Assecom)

“Eu perdi tudo. Só consegui salvar minha vida e minha cachorra. Essa ajuda foi tremenda. É um recomeço muito grande mesmo. Tenho que agradecer muito a Deus e ao nosso prefeito”.

Não menos grave é a situação de vulnerabilidade da Pauliana Batista. A casa onde mora com a família fica bem à margem do igarapé, da janela dá pra ver o São Francisco e no dia da cheia ela conta que não sobrou nada.

“Eu estava precisando. Esses tempos eu estava bebendo água quente porque a geladeira não estava prestando. Eu fiquei tão feliz no dia que eu recebi a notícia que eu ia ganhar minhas coisas, tudinho de volta.”

(Foto: Val Fernandes/Assecom)

Emocionada estava também a dona Maria Rosilda. Ela conta que foi com surpresa que ficou sabendo que a prefeitura iria fazer a reposição do que ela perdeu.

“No dia da alagação eu perdi tudo. Nós não tiramos nada, ficamos sem nenhuma roupa para vestir. Nós dormimos no chão. E essas coisas chegando hoje, chegou a tempo e graças a Deus eu estou feliz e muito feliz.”

Para pessoas como a dona Maria, a dona Sidinéia, a Pauliana, a Emelice, o seu Francisco, o Marcelo, a dona Eliane e tantas outras que viram anos de história, de vida e de trabalho serem tragados pelas águas da alagação, receber essa ajuda da prefeitura, pode parecer pouco para quem não precisa, mas para eles é suficiente para um recomeço.

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Homem joga esposa e filha de 3 anos em rio após briga de casal

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Uma mulher que não teve o nome divulgado foi empurrada pelo próprio marido, junto com a filha do casal de 3 anos, na foz do rio Amazonas, durante discussão entre o casal. A mulher conseguiu se salvar, mas a criança morreu afogada. A tragédia ocorreu nesta segunda-feira (11) na comunidade de Vila Progresso, no arquipélago do Bailique, área rural de Macapá, Amapá.

De acordo com informações, durante a discussão ocorrida na comunidade na foz do rio Amazonas, o pai teria empurrado a esposa e a filhinha para dentro da água. A mãe conseguiu se manter na margem, mas a criança foi levada pela correnteza e não voltou a aparecer. O corpo da criança foi encontrado por ribeirinhos próximo a uma balsa na região. Não há informações se suspeito foi preso.

Por: D24am.

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Líder indígena do Acre é indiciado após denúncia de abuso sexual contra turista chilena

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O processo de Isaka Ruy aguarda decisão judicial – Foto: Mardilson Gomes/SEE – Internet

A defesa do indígena questiona as provas apresentadas e afirma que as investigações indicam que não houve estupro

A Polícia Civil do Acre concluiu o inquérito que investiga a denúncia de estupro feita pela turista chilena Loreto Belen contra o líder indígena Isaka Ruy Huni Kuî. Isaka foi indiciado pelo crime de violência sexual mediante fraude, conforme confirmado pela defesa do indígena.

A denúncia, feita pela turista em rede social, relata que ela sofreu pelo menos três tipos de abuso sexual durante sua estadia na Aldeia São Francisco, em Feijó, entre maio e junho deste ano. O acusado nega as acusações.

A violência sexual mediante fraude, prevista no artigo 215 do Código Penal Brasileiro, ocorre quando alguém obtém relação sexual ou pratica ato libidinoso com a vítima sem seu consentimento, usando engano ou manipulação que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima. A pena prevista varia de dois a seis anos de prisão, podendo ser aplicada multa quando o crime visa vantagem econômica.

A defesa do indígena, representada pela advogada Laiza Camilo, questiona as provas apresentadas e afirma que as investigações indicam que não houve estupro. Ela ressalta que o delegado responsável pelo caso pediu a revogação da prisão preventiva de Isaka, o que demonstra uma reavaliação da situação. Segundo Laiza, testemunhas, inclusive do exterior, serão ouvidas para fortalecer a versão do indígena, e a ausência do telefone da vítima, uma das evidências citadas na denúncia, reforça a tese da falta de provas concretas.

No dia 9 de julho, Isaka Ruy Huni Kuî se apresentou à Polícia Civil de Feijó, prestou depoimento e foi preso. No dia seguinte, ele foi liberado após audiência de custódia para responder ao processo em liberdade.

O caso segue em andamento e aguarda decisão judicial.

Com informações do G1 Acre.

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Senador Alan Rick defende ferrovia bioceânica e estrada de integração Acre–Peru em reunião

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O senador Alan Rick (União-AC) voltou a defender, nesta terça-feira, 12, a prioridade para a construção da ferrovia bioceânica e da rodovia de integração ligando o Acre ao Peru, através do Juruá, durante reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e sua equipe.

Segundo o parlamentar, os dois projetos são estratégicos para a integração do Brasil aos países sul-americanos, do comércio exterior com a Ásia e para o desenvolvimento econômico do Acre. “Essa ferrovia representa a integração dos dois oceanos, ligando o Brasil de leste a oeste, do Porto de Ilhéus, na Bahia, até o Porto de Chancay, no Peru, passando pelo nosso Acre e, a partir dele, aos mercados do Pacífico. Esse é um projeto de estado que pensa o Brasil de forma estratégica olhando o futuro”, afirmou.

Alan Rick lembrou que o traçado original da ferrovia prevê passagem pelo Acre, lado a lado com a BR 317. Além da ferrovia, o senador ressaltou a importância da construção de uma estrada entre Marechal Thaumaturgo (AC) e Puerto Inca (Peru) que se interligaria ao projeto da Rodovia Interoceânica e ainda tiraria Marechal Thaumaturgo do isolamento. “Essa estrada tem viabilidade ambiental, estrutural e econômica superior a outras alternativas e pode transformar a realidade de comunidades hoje afastadas das rotas de desenvolvimento”, destacou.

O senador reforçou que, para viabilizar o comércio exterior com o Peru, será necessário investir em infraestrutura aduaneira e logística na fronteira, aproveitando o potencial do Porto de Chancay, investimento de US$ 3,6 bilhões já realizado pelo governo chinês. “Com a ferrovia e a estrada, o Acre pode se tornar um polo logístico estratégico para as trocas comerciais entre o Brasil e o Pacífico, gerando empregos, renda e desenvolvimento para a região”, concluiu.

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