Acre
Prefeitos declararam situação de emergência de forma ilegal
Adaílson Oliveira
O Tribunal de Contas do Estado concluiu a inspeção em três dos cinco municípios que declararam situação de emergência administrativa no início do ano. De acordo com os técnicos do TCE, que fizeram inspeção nessas cidades, os prefeitos não tinha motivos para lançar o decreto, que permite, aos gestores, fazerem compras sem o processo de licitação.
Os prefeitos usaram o argumento de que as cidades estavam com problemas nas áreas de limpeza e saúde, a urgência não permitiria esperar toda a burocracia da licitação.
Só que o TCE desconfiou da jogada, e, em, fevereiro, anulou os decretos e decidiu fazer uma inspeção nos municípios envolvidos. Em Brasileia, Porto Acre e Capixaba, as investigações já foram concluídas. De acordo com Maria Ilanice de Souza, diretora do departamento de auditoria, os relatórios do TCE apontam que não houve dano aos municípios. Os técnicos só encontraram uma compra feita com o decreto, foi em Brasileia, na qual foram comprados medicamentos. “Os relatórios das inspeções serão levados a julgamento. Só em decretar situação de emergência, sem motivos, os gestores podem ser punidos”, declarou.
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Acre
Pedido para ampliar alimentação e água a pessoas em situação de rua é negado

Pessoas em situação de rua em Rio Branco – Sérgio Vale/ac24horas
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) solicitou à Justiça o reforço da liminar que determina ao município de Rio Branco o fornecimento de alimentação diária e água potável à população em situação de rua. O pedido foi feito pela Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, sob a alegação de que a decisão anterior estaria sendo parcialmente descumprida.
Segundo o MP, o Restaurante Popular não funciona em fins de semana e feriados, e não há comprovação de que o município esteja disponibilizando refeições adequadas em outros locais. A petição também destacou que a falta de água e abrigo agrava a vulnerabilidade desse grupo diante das ondas de calor recordes que atingem Rio Branco.
Pedido do Ministério Público
O órgão requereu que a Justiça obrigasse a Prefeitura a fornecer alimentação nutricional adequada todos os dias da semana, além da disponibilização de água potável, até a implementação do Plano Municipal para Pessoas em Situação de Rua, ainda em elaboração. O MP também defendeu que as ações fossem territorializadas, considerando que essa população se encontra espalhada por todas as regiões da cidade.
Decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública
No entanto, a juíza Zenair Ferreira Bueno, da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco, indeferiu o pedido. A magistrada destacou que o município segue cumprindo a liminar anteriormente concedida, com a distribuição de marmitas pelo Centro Pop, não havendo determinação judicial para que o Restaurante Popular permanecesse em funcionamento.
A decisão, proferida nessa sexta-feira, 19, também determinou a intimação das partes para que, em até 15 dias, especifiquem as provas que ainda pretendem produzir para o andamento da ação civil pública (autos nº 0800007-78.2025.8.01.0001).
A ação civil pública foi movida pelo MPAC diante das dificuldades enfrentadas pela população em situação de rua, agravadas pelas mudanças climáticas e pelas altas temperaturas registradas na capital. O órgão argumenta que a garantia de água e alimentação deve ser tratada como questão humanitária e de direitos fundamentais.
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Acre
Rio Acre registra 1,77 metro e segue em situação de normalidade em Rio Branco
Defesa Civil informa que não houve chuvas nas últimas 24 horas; cotas de alerta e transbordo permanecem inalteradas

Rio Acre – Foto: Jardy Lopes
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã deste sábado (20), o boletim atualizado sobre o nível do Rio Acre. Às 5h15, a medição marcou 1,77 metro, mantendo-se em situação de normalidade.
De acordo com o relatório, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas. As cotas de monitoramento continuam estáveis: a de alerta é de 13,50 metros e a de transbordo de 14 metros.
As informações foram confirmadas pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros.
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Acre
Simulação do sistema de alertas ocorre neste sábado em 4 cidades do Acre

Foto: Secom/RS
A Defesa Civil do Acre realiza neste sábado, 20, uma simulação do sistema Defesa Civil Alerta nas cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasileia e Jordão.
Durante a simulação, moradores receberão mensagens diretamente nos celulares, exibidas sobre o conteúdo acessado no aparelho. Dependendo da gravidade do aviso, a notificação pode ser acompanhada por um sinal sonoro semelhante a uma sirene.
“Esse sistema é acionado pela Defesa Civil estadual. Com base no monitoramento, ao identificarmos a possibilidade de um evento extremo, emitimos os avisos para que a população esteja ciente dos riscos na área”, explica o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista.
Não é necessário realizar cadastro prévio ou tomar qualquer outra providência para receber as notificações. Diferentemente dos alertas por SMS, o Defesa Civil Alerta exibe a mensagem sobreposta na tela do celular e exige ação do usuário para ser encerrada. Em situações de alto risco, o alerta sonoro será emitido mesmo que o aparelho esteja no modo silencioso.
A simulação tem caráter preventivo e visa familiarizar a população com o formato das mensagens e com os procedimentos a serem adotados em caso de eventos extremos.
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