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Preço da carne deve aumentar após Acre ser reconhecido internacionalmente zona livre de aftosa

O segundo motivo é que existe uma demanda crescente por proteína animal na China e em outros países asiáticos

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Por Leônidas Badaró

Nos últimos dias, o governo e setor produtivo ligado à pecuária comemoram o reconhecimento internacional do Acre como zona livre de aftosa. No entanto, o reconhecimento, obtido junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), pode aumentar o preço da carne ao consumidor final. É o que explica o economista da Universidade Federal do Acre (Ufac), Rubicleis da Silva.

O economista, que tem pós-doutorado pela Fundação Getúlio Vargas, revela que além de abrir novos mercados para a comercialização da Acre, o selo de zona livre da aftosa impede que o preço da carne seja reduzido. “A chance do preço da carne baixar no Acre por conta do reconhecimento da área livre de aftosa sem vacinação é zero”, afirma.

Para ele, a tendência é que o preço fique ainda mais elevado e explica os motivos. “O que  vai acontecer com o preço da carne em Rio Branco é que inexoravelmente ele vai aumentar. Dois motivos explicam isso. O primeiro motivo é que vamos ter novos mercados  para vender nossa carne e nesses mercados o poder aquisitivo é maior do que o do acreano, o que significa que estão dispostos a pagar mais pela carne. O segundo motivo é que existe uma demanda crescente por proteína animal na China e em outros países asiáticos. Essa demanda vai ser exercida e como nossa oferta é pequena diante da grande demanda internacional faz com que o preço aumente”, diz o economista.

Rubicleis coloca ainda a desvalorização do real frente ao dólar como mais um motivo. “A taxa de câmbio está extremamente desvalorizada  com um dólar valendo cinco reais. Não há como a carne diminuir. É uma péssima notícia para o consumidor e uma boa notícia para quem produz proteína animal”, explica.

O economista projeta ainda que a alta do preço da carne provoque aumento nos preços também das outras proteínas animais como o frango, o ovo e a carne suína. “Vamos ter aumento, sim. Em função do aumento na carne de boi, vai se ter uma demanda ainda maior pelo frango, ovos e porco. Como não vai ser possível atender a este aumento na demanda no pequeno  e médio prazo naturalmente o preço dessas outras proteínas vão subir”, esclarece.

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Veja os 35 celulares em que o WhatsApp não roda mais a partir de hoje

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A lista de celulares que perderão compatibilidade com o WhatsApp tem modelos de iPhone e Samsung. O aplicativo para de funcionar nesta 4ª

A partir desta quarta-feira (1º/5), 35 modelos de celulares smartphones (confira lista abaixo) vão parar de suportar o funcionamento do WhatsApp, um dos aplicativos de mensagens instantâneas e chamadas de voz mais instalados no mundo.

Caso tenha algum dos aparelhos da lista, é necessário fazer um backup das mensagens ou migrá-las para um novo dispositivo. Esse procedimento é aconselhado para não perder mensagens ou arquivos enviados nos bate-papos.

Mas o que acontece quando o WhatsApp deixa de ser compatível? Os aparelhos, geralmente devido à idade, param de receber atualizações necessárias para manter o aplicativo funcionando.

Modelos de celulares que vão parar de rodar o WhatsApp:

  • Huawei: Ascend P6 S, Ascend G525, Huawei GX1s, Huawei C199 e Huawei Y625
  • iPhone: iPhone 6S, iPhone SE, iPhone 6S Plus, iPhone 5 e iPhone 6.
  • Lenovo: Lenovo S890, Lenovo A858T, Lenovo 46600 e Lenovo P70.
  • LG: Optimus 4X HD P880, Optimus L7, Optimus G Pro e Optimus G.
  • Motorola: Moto X e Moto G
  • Samsung: Galaxy S4 mini I9195 LTE, Galaxy Ace Plus, Galaxy Core, Galaxy Note 3 Neo LTE+, Galaxy Note 3 N9005 LTE, Galaxy S4 Zoom, Galaxy S4 Active, Galaxy S4 mini I9192 Duos, Galaxy S 19500, Galaxy Grand, Galaxy S3 Mini VE, Galaxy S4 mini I9190 e Galaxy Express 2.
  • Sony: Xperia Z1 e Xperia E3.

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Brasil deve fechar abril com importação de 5,591 milhões de toneladas de fertilizantes

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Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em  5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.

De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.

Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.

Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.

A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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Pesquisa Sebrae mostra que cafeicultores brasileiros inovam para ganhar destacar no mercado global

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Uma revolução silenciosa está em curso nos campos de café do Brasil, o líder mundial na produção de café e o segundo maior mercado consumidor. Os produtores de café estão buscando formas de se destacar em um mercado global cada vez mais competitivo, revela uma pesquisa recente do Sebrae.

De acordo com o estudo, cerca de um terço dos cafeicultores já adotam práticas de cultivo orgânico, parcial ou integralmente. Além disso, 27% dos produtores investem em cafés com Indicação Geográfica (IG), uma certificação que assegura a procedência e qualidade do produto. Esse movimento reflete não apenas a preocupação ambiental, mas também a demanda crescente por produtos diferenciados e sustentáveis no mercado nacional e internacional.

O Brasil já exporta aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais por ano, com potencial para aumentar essa produção para até 38 milhões de sacas em regiões reconhecidas com Indicação Geográfica. Os estados de Minas Gerais e São Paulo se destacam nesse cenário. Mais de 60% dos produtores possuem alguma forma de certificação, enquanto 80% mostraram interesse em políticas de créditos de carbono.

Para Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional, esses dados indicam uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e inovação entre os cafeicultores brasileiros. Eles estão adotando tecnologias digitais para promover seus produtos e demonstram interesse em práticas como plantio agroecológico e créditos de carbono.

A pesquisa delineou o perfil do cafeicultor brasileiro: em sua maioria, homens brancos acima dos 36 anos, com formação superior. A cafeicultura é frequentemente uma tradição familiar, com muitos produtores representando várias gerações no negócio.

Plataformas digitais como Whatsapp, Instagram e Facebook são as principais ferramentas de marketing, com 86% dos produtores utilizando-as para promover seus produtos. Esse movimento reflete a crescente importância da presença online para alcançar consumidores interessados em produtos de qualidade e práticas sustentáveis.

A combinação de sustentabilidade, qualidade e uso estratégico de tecnologia posiciona o Brasil como um líder na produção de café, com oportunidades significativas para os produtores locais. O futuro da cafeicultura brasileira parece promissor, alimentado por um compromisso crescente com a qualidade e a responsabilidade ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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