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Por videoconferência, empresários e governo debatem reabertura do comércio no AC para 4 de maio
Reunião contou que representantes da classe empresarial e do governo do Acre. Volta das aulas deve ocorrer no dia 1º de junho.

Por videoconferência, empresários e governo debatem reabertura do comércio no AC para 4 de maio — Foto: Marcos Vicentti/Secom
Por Jefson Dourado, Rede Amazônica Acre — Rio Branco
A reabertura do comércio no Acre está prevista para o dia 4 de maio. A data foi discutida em uma reunião por videoconferência entre empresários do estado e do governo, na terça-feira (28), em Rio Branco.
As atividades não essenciais no Acre estão suspensas desde o dia 20 de março, quando o governador Gladson Cameli determinou o fechamento de bares, restaurantes, moteis, lanchonetes, igrejas e demais estabelecimentos em prevenção ao novo coronavírus.
Além do retomada das atividades comerciais, o cronograma inclui ainda a volta do serviço público para o dia 18 de maio e das aulas em 1º de junho.
Porém, o calendário de reabertura depende da avaliação criteriosa da comunidade científica e pode ser revisto a qualquer tempo. Tudo isso dependerá de uma avaliação por parte de especialistas.
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O governo falou que a prioridade é salvar vidas. Apesar de todos os esforços, a estrutura existente não será capaz atender todos os pacientes que precisarem de cuidados hospitalares como vem acontecendo em vários países.
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“Observar que a nossa capacidade de testagem, que são 48 por dia, todas essas projeções que fizemos lá atrás, no início, vem se confirmando com esse número de testagem. Porém, agora, vamos ter uma capacidade maior de testagem, vou quase triplicar a capacidade no estado”, explicou o secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene.
O Acre atingiu o número de 354 infectados pela Covid-19 até esta quarta-feira (29) e 18 mortes pela doença, de acordo com o último boletim da Sesacre.
Volta do comércio
O decreto governamental que suspende os serviço não essenciais no estado acreano é válido até o dia 4. Após o anúncio da prorrogação da suspensão, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecoméricio) criticou a determinação.

O governo apresentou aos empresários um calendário que poderá se modificado caso seja necessário. Na programação, além da reabertura do comércio no dia 4, existe uma predefinição do retorno do funcionalismo público no dia 18 de maio.
Em entrevista à Rede Amazônica Acre no dia 25 de março, o presidente da Fecomércio, Leandro Domingos, falou que “vão morrer mais empresas do que pessoa”’ na crise causada pela Covid-19. A presidência prevê crise na geração de empregos e pede a suspensão do pagamento de tributos.
Na reunião de terça, o representante da Acisa, Celestino Bento, disse estar preocupado com a crise que se agravou com a pandemia. Empresas já fecharam e o desemprego aumentou.
“A preocupação é, no momento tão crítico de saúde pública, saúde psíquica e privada, salvar vidas, salvar empresas e empregos, acho que esse é o denominador que precisa de um meio termo para que não haja um desgaste de ambas as partes”, frisou.
Para o retorno das atividades comerciais, os empresários planejam limitar o número de clientes por estabelecimento, uso de máscaras para os clientes e funcionários.
“A Acisa tem conversado com todos os segmentos e propondo a reabertura do comércio gradativa e conforme manda a OMS [Organização Mundial de Saúde], com cuidados para os colaboradores e clientes”, pontuou.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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