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Acre

Por que a Sesacre tem medo das denúncias do Sindmed?*

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José Ribamar, atual presidente do CRM/Acre - Foto: Assessoria/Divulgação

José Ribamar, atual Presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC – Foto: Assessoria/Divulgação

Por que a mídia divulga diversos depoimentos de pacientes, que desesperados, buscam há anos um exame ou uma cirurgia? A resposta é simples: faltam pessoas competentes para gerir a saúde, que deixam faltar medicamentos, deixam de realizar concurso público, deixam de garantir a manutenção correta de equipamentos e deixam de investir em uma das áreas mais importante para a população.

Desde 2010, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) tenta negociar avanços que podem contribuir para a melhoria da saúde. Em 2011, tentamos negociar, mas o governo descumpriu todas as promessas. Em 2012, novas reuniões foram marcadas para apresentar as mesmas pautas. Em 2013, o mesmo filme se repetiu: e os gestores demonstraram desconhecer o Sistema Único de Saúde (SUS), adiando uma resolução para os problemas.

Buscar saúde de qualidade não pode vir da cabeça de marqueteiros, mas das pessoas que estão recebendo as reclamações dos pacientes e que podem demonstrar as formas mais eficazes para solucionar o problema. O governo escolhe medidas eleitoreiras e que geram a manutenção das longas filas, em que as pessoas, doentes, são obrigadas a ficarem horas esperando pelo serviço que não é oferecido.

Assim, acusar a diretoria do Sindmed de recusar-se em negociar é ofender toda a classe médica, pois desde 2010 a entidade busca o entendimento, e os gestores tentam levar para debaixo do tapete a falta de competência que eles têm, não vou citar nomes, porque eles têm família e respeitamos a família, mas a população sabe quem são os culpados, porque o cidadão é o mais afetado.

Em um texto divulgado pela própria agência de comunicação do governo do Estado, no dia 18, mostra a equipe da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) reunida com o governador para deliberarem mutirões para acabar com a demanda represada de dois mil pacientes que aguardam uma cirurgia.

Se existem mutirões, o Estado mostra que faltam médicos e confirma o interesse eleitoreiro pelo problema ao deixar de realizar concurso público efetivo para contratar os profissionais que poderiam atender a todos os casos.

Não é apenas uma análise de interpretação dos textos divulgados pelo governo ou de reportagens, mas apenas o reforço das palavras que demonstram a realidade vivida pela população.

Depois de três anos de reivindicações por melhorias, neste ano, a Sesacre criou a mirabolante mesa de negociação do SUS, em que não existe paridade entre os membros, deixando os médicos apenas com uma vaga, uma mesa que até hoje não resolveu os problemas da população e nem a falta de servidores.

O governo faz acordos de melhorias com a classe médica e não cumpre, promessas feitas diante de procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da promotoria do Ministério Público Estadual (MPE), por isso os médicos resolveram pedir a fiscalização de todo o serviço, para verificar a extensão dos problemas. Queremos uma auditoria externa na Sesacre para verificar todas as contas e os recursos públicos investidos.

Se os gestores não estão gostando das denúncias é porque pode existir muito mais por debaixo desse tapete que esconde as contratações precárias de médicos por serviços prestados e que rejeita o concurso público, certame prometido com a assinatura de documentos para a publicação de edital na frente da diretoria do Sindicato.

A categoria continuará denunciando os problemas até que o governo atenda todos os acordos feitos e negocie de forma clara e honesta todos os pontos que podem beneficiar a população. Recorremos aos órgãos do controle social para que eles se manifestem a respeito, porque esse é o caminho criado pela Constituição Federal.

 

José Ribamar Costa*
Médico ginecologista
Presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC)
Presidente da Federação dos Médicos da Amazônia (Femam)

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Acre

PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

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Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.

Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025

A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.

Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.

Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025

A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.

A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:

órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;

órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;

órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.

Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.

Planejamento e transparência

As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado

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Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

O Acre deve registrar nesta sexta-feira (5) um dia de tempo instável, com sol entre nuvens e ocorrência de chuvas pontuais a qualquer hora, algumas com forte intensidade. A previsão, divulgada pelo portal O Tempo Aqui, também se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de áreas de planície da Bolívia e da região de selva do Peru.

Leste e sul do Acre
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o clima permanece abafado e sujeito a pancadas de chuva em pontos isolados. A probabilidade de temporais é considerada média. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, chegando a 90% e 100% no início da manhã. Os ventos sopram de forma fraca a calma, predominantemente do norte, com variações entre noroeste e nordeste.

Centro e oeste do estado
Nas microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo instável, abafado e com possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. A umidade mínima varia de 65% a 75% à tarde, com máximas entre 90% e 100% no amanhecer. Os ventos também sopram fracos, vindos do norte e com variações de noroeste e nordeste.

Temperaturas por região

  • Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Tarauacá e Feijó: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

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Acre

Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco

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Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), um novo boletim de monitoramento do Rio Acre. Às 5h19, o manancial marcou 5,43 metros, apresentando tendência de elevação nas últimas horas. O documento é assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão (TC BM).

Nas últimas 24 horas, a capital registrou 7,80 mm de chuva — volume considerado baixo, mas suficiente para manter o órgão em estado de atenção, devido ao histórico de subidas rápidas do nível do rio em períodos de instabilidade climática.

A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros, ainda distantes da medição registrada nesta sexta-feira.

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