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Acre

Por falta de verbas, Tião Viana anuncia cancelamento do Carnaval do Povo

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Governador Tião Viana e prefeito Marcus Alexandre anunciam cancelamento do Carnaval (Foto: Cláristom Amorim)

Governador Tião Viana e prefeito Marcus Alexandre anunciam cancelamento do Carnaval (Foto: Cláristom Amorim)

O governador Tião Viana e o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, anunciaram neste sábado, 19, que não irão promover o Carnaval do Povo. A capital é uma das doze cidades que cancelou a tradicional festa por falta de recursos suficientes para bancar a folia e atender outras necessidades da região.

Tião diz que este é um ano atípico para todos os estados brasileiros por ser um ano de crise e de reajuste orçamentário. Segundo ele, a prioridade agora é trabalhar em uma possível enchente e nas limpezas dos bairros.

“Decidimos não assumir esses grandes eventos. Nossa prioridade é focar o trabalho no enfrentamento ao inverno. Esperamos no próximo ano retomar com essa festa que é uma manifestação cultural do país. Pedimos a compreensão da população”, disse.

No ano passado, o Acre viveu a pior enchente da história em relação a prejuízos. Milhares de famílias foram retiradas de suas casas e levadas para abrigos públicos. Mesmo com todos os planos estabelecidos pelo governo e prefeitura, a situação saiu do controle e o governador chegou a ficar entre a cruz e a espada para a realização do Carnaval.

Para um público a festa seria necessária, para outros era momento de colaborar com as famílias atingidas, já que o estado ficou em situcação de calamidade.

“Nossos esforços estão voltados para o enfrentamento ao inverno. Infelizmente, temos que sacrificar a realização do carnaval público e priorizar as ações nos bairros, na cidade”, ressaltou.

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Governador e prefeito com a equipe de organização do Carnaval (Foto: Clériston Amorim)

População pode promover festa
Embora o Estado não vá bancar a festa, a população pode promover o evento por conta própria. Tião Viana disse que a disponibilizará policiais caso a população faça desfiles de blocos.

“Nada impede que a população faça sua festa, que mobilizem os blocos de rua, que brinquem e se divirtam”, disse o prefeito Marcus Alexandre.

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Acre

Conta de energia elétrica permanecerá sem cobrança extra em março

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Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária verde em março, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia. Segundo a agência, a medida reflete as condições favoráveis de geração de energia no país.

A bandeira tarifária permanece verde desde dezembro de 2024.

“Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário”, explica a Aneel.

Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

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Acre

Confusão entre mulheres marca festa de Carnaval em Brasiléia; veja vídeo

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A festa de Carnaval no município de Brasiléia, no interior do Acre, foi marcada por uma confusão envolvendo mulheres durante a programação festiva na região do Alto Acre.

Em vídeo divulgado pela página Alfinetei nas redes sociais, é possível ver o momento em que as mulheres iniciam uma briga, com troca de puxões de cabelo e agressões.

A confusão precisou ser contida por seguranças do evento e por outros foliões que intervieram para separar as envolvidas.

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Acre

Ajuste no vale gás deve ser enviado ao Congresso após carnaval, e entra no radar do TCU

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Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025

A equipe econômica deve enviar ao Congresso após o carnaval o redesenho do projeto de lei que cria um novo formato para custear o programa Auxílio-Gás dentro das regras do arcabouço fiscal, segundo apurou o Broadcast. O tema já entrou no radar da equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), sobretudo depois das discussões envolvendo o programa educacional Pé-de-Meia.

O grande desafio do governo é, além de prever os recursos do Auxílio Gás dentro do Orçamento, cumprir a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de entregar “gás de graça” para 22 milhões de famílias, como repetido por ele este ano durante evento no Amapá este ano.

Se continuar sem previsão no Orçamento de 2025, a expansão do auxílio-gás é um problema que será avaliado diretamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com fontes técnicas ouvidas pelo Broadcast. Independentemente do mérito do programa, o valor correspondente precisa estar previsto na peça orçamentária, dizem. A avaliação mais recente da Corte sobre despesas fora do orçamento é o programa Pé-de-Meia, que chegou a ser alvo de medida cautelar com bloqueio de recursos – posteriormente revista.

Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025. Em fevereiro deste ano foram 5,42 milhões de famílias atendidas. Para possibilitar um aumento no número de beneficiários, o custo total da política assistencial foi previsto em R$ 13,6 bilhões. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 foi enviado ao Congresso com R$ 600 milhões para o Auxílio Gás.

O projeto de lei “Gás Para Todos” (nº3.335/24) está em tramitação na Câmara, sob relatoria do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ). O texto prevê desconto mínimo de 50% no valor do botijão de gás e estabelece que empresas de petróleo repassem diretamente à Caixa Econômica Federal valores equivalentes a receitas de comercialização da venda do excedente em óleo do pré-sal. Com isso, há previsão de que os repasses sejam deduzidos das obrigações das empresas com a União, como um encontro de contas. Na prática, essa dedução, se ocorrer, poderia implicar em redução de receita.

O Ministério da Fazenda deve ajustar a proposta com uma nova sistemática. No último dia 13, o ministro da pasta, Fernando Haddad, afirmou que o desenho do Novo Auxílio Gás ainda não estava definido. Questionado sobre o Orçamento previsto para o programa, ele se limitou a dizer que, por enquanto, “é o que está no Orçamento”. No Orçamento de 2024, foram necessários R$ 3,4 bilhões para pagar o benefício a todas as famílias atendidas.

Estadão conteúdo

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