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Polícias do Acre e Cobija interceptam bando que planejavam assaltos na fronteira
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Edson, o ‘Pit’, foi preso pelo envolvimento em assalto em Brasiléia e os outros estão sendo investigados.
Alexandre Lima
Uma ação conjunta envolvendo agentes da Polícia Civil de Brasiléia e da cidade de Cobija, capital de Pando/Bolívia, conseguiram desarticular um possível novo assalto a ser realizado na noite desta quarta-feira, dia 26. O bando envolvia meliantes brasileiros e bolivianos.
Somente um dos suspeitos teve sua identidade revelada. Edson Barbosa, vulgo “Pit”, de 36 aos, esteve envolvido diretamente no assalto praticado na residência de comerciante em janeiro passado, onde levaram duas pick-ups, sendo que uma foi recuperada após tombar num acidente na BR 317, rumo à Capital.
No assalto, foram utilizadas armas de grosso calibre, como escopetas e até uma metralhadora importada. Três dos bandidos foram identificados e presos, sendo que um teria conseguido fugir do cerco dos policiais até a noite desta quarta (26).
Graças ao serviço de inteligência e investigação do agentes de Brasileia, que contaram com o apoio da Polícia Nacional Boliviana, mais dois brasileiros e dois bolivianos estão sendo investigados, sob suspeita de estarem planejando um assalto na companhia de Edson.
Segundo foi informado, Edson ‘Pit’, é considerado de alta periculosidade, já havia sido preso por envolvimento recente no estado vizinho de Rondônia, mas, estaria em liberdade. Também tido com um dos grandes assaltantes de veículos nos dois estados e vinha sendo procurado pela Justiça no Acre.
O acusado foi ouvido e enviado para a Capital na manhã desta quinta-feira, dia 27, ao Presídio Francisco de Oliveira Conde, onde ficará a disposição da Justiça que julgará seu caso.
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Agentes estão investigando se a metralhadora Uzi era a que Pit usou no assalto na casa do comerciante em Brasiléia – Foto: Alexandre Lima.arquivo
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Polícia prende quatro homens por tráfico de drogas em operação na BR-364
Apreendidos 1,040 kg de maconha skunk, 505 g de cocaína oxidada e 3,114 kg de maconha; drogas seriam levadas para Manoel Urbano.
Em uma operação rural realizada na BR-364, policiais militares do 8º Batalhão prenderam quatro homens por tráfico de drogas. Um dos suspeitos, de 31 anos, foi flagrado portando 1,040 kg de uma substância esverdeada, aparentando ser maconha do tipo skunk, e 505 gramas de uma substância esbranquiçada, semelhante a cocaína oxidada.
Em outro momento da operação, três homens também foram presos pelo mesmo crime. Ao avistarem a viatura policial, eles jogaram uma mochila, que foi recuperada pelos agentes. Dentro da mochila, foram encontrados 3,114 kg de uma substância esverdeada, semelhante à maconha. O destino final da droga seria o município de Manoel Urbano.
As ações fazem parte dos esforços contínuos das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas, visando coibir a circulação e distribuição de substâncias ilícitas em áreas rurais e urbanas. Os suspeitos foram encaminhados à delegacia para os procedimentos legais.
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MPAC expede recomendação para garantir a validade indeterminada de laudos médicos de autismo
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Saúde e do Grupo de Trabalho na Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA), expediu recomendação à Secretaria de Estado de Educação (SEE) e à Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco (SEME) para garantir a validade por tempo indeterminado dos laudos médicos que atestam diagnóstico de autismo.
A recomendação considera a Lei Estadual nº 4.402/2024, que alterou a Lei nº 3.820/2021 e prevê a validade permanente de laudos médicos que atestam deficiências permanentes e irreversíveis. O MPAC destaca que a medida é essencial para evitar exigências burocráticas desnecessárias e assegurar o direito das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao acesso a serviços públicos, especialmente no ambiente escolar.
A atuação se dá em resposta a relatos de pais e responsáveis sobre a exigência de novos laudos médicos para garantir o acesso dos alunos com TEA a serviços educacionais, como o acompanhamento de mediadores escolares. Também foi constatado um aumento na demanda por consultas com especialistas, como neuropediatras e psiquiatras, para a renovação desses documentos, o que gera impactos no sistema de saúde pública e dificulta o atendimento de novos pacientes.
O MPAC ressalta que as secretarias devem orientar seus servidores, especialmente aqueles que atuam no atendimento aos alunos e familiares, para que não sejam feitas exigências indevidas de renovação do laudo como condição para acesso a serviços educacionais e demais direitos previstos em lei.
A recomendação determina ainda que o documento seja encaminhado às equipes pedagógicas multidisciplinares em Educação Especial e a todas as unidades da SEE nos municípios do interior do estado. As secretarias têm o prazo de 15 dias para informar ao MPAC sobre as providências adotadas para o cumprimento das medidas.
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