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Policial Militar do Acre da reserva é preso suspeito de matar amante que estava grávida de 4 meses
No dia do crime, o militar teria estrangulado a mulher dentro do próprio carro e abandonou o corpo no ramal.

Guiomar Santos foi encontrada morta em uma área de mata localizada no Ramal do Sinteac, região do bairro Floresta Sul – Foto: Reprodução
Com Jornais do Acre
Suspeito teria estrangulado vítima e jogado corpo em matagal. Mulher foi achada morta com corda enrolada no pescoço em Rio Branco.
O sargento da Polícia Militar do Acre da reserva José Eronilson Brandão, de 51 anos, está preso suspeito de matar a amante que estava grávida. O corpo da mulher foi jogado em uma área de mata na região do bairro Floresta Sul . Guiomar Santos teve o corpo encontrado apenas no dia 02 de dezembro.

Sargento da Polícia Militar do Acre da reserva José Eronilson Brandão, de 51 anos, está preso suspeito de matar a amante que estava grávida.
O policial militar foi preso nesta quarta-feira, dia 23, no bairro Ivete Vargas. Segundo o delegado Martin Hassel, o suspeito mantinha relação extra conjugal com a vítima há pelo menos 1 ano. No dia do crime, o militar teria estrangulado a mulher dentro do próprio carro e abandonou o corpo no ramal.
Não satisfeito em ter matado a mulher, o policial escreveu a sigla de uma facção criminosa em um frauda que estava com a mulher. O intuito era despistar a polícia, dando a entender que a motivação teria sido a guerra entre grupos criminosos. Mas a estratégia não adiantou nada.

A mulher foi achada morta em uma área de mata no Ramal do Sinteac, na capital acreana, no último dia 2 de dezembro.
“A morte foi classificada como feminicídio uma vez que mantinham um relacionamento mesmo que extra conjugal e ela ainda estava gravida de 4 meses. A motivação seria porque ele não aceitava a gravidez de Guiomar e acabou matando a mulher de maneira que ela não tivesse qualquer defesa”, disse o delegado.
Somadas as qualificações do crime, José Eronilson pode ser condenado em até 60 anos de prisão. O inquérito teve a colaboração da Polícia Federal na elaboração de exames. A defesa do policial não foi encontrada.
Relação extraconjugal
Hessel afirmou que o suspeito mantinha uma relação extraconjugal com a vítima há mais de um ano. A motivação do crime teria sido porque Brandão não aceitava a gravidez da mulher. Ele foi indiciado por femicídio.
“A motivação foi justamente a gravidez. Ele mantinha uma relação extraconjugal com a vítima e ao tomar conhecimento da gravidez, decidiu e planejou esse homicídio. Tudo aponta até o momento que ele tenha agido sozinho”, afirmou Hessel.
O delegado contou que junto com a vítima foi encontrada uma fralda com as siglas indicando uma facção criminosa. Segundo Hessel, a ideia do suspeito era despistar a polícia.
“Na fralda estava escrito CV, tentando levar as investigações para um crime cometido por uma facção criminosa. Porém, como a DHPP conhece o modus operandi dessas facções, essa situação foi descartada de início. Passamos a trabalhar somente com a situação do crime de feminicídio, tendo em vista esse relacionamento”, concluiu o delegado.
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O delegado contou que junto com a vítima foi encontrada uma fralda com as siglas indicando uma facção criminosa. Segundo Hessel, a ideia do suspeito era despistar a polícia.
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A reportagem, o advogado Mario Rosas, da defesa de Brandão, informou que seu cliente nega envolvimento no crime e afirmou que vai entrar com pedido de habeas corpus. Rosas disse ainda que Brandão não sabia que a mulher estava grávida.
“Ele realmente teve esse envolvimento com a vítima. Já prestou depoimento, onde negou o homicídio. No corpo da vítima foi achado a sigla ‘CV’, então há indícios que tenha alguma participação com facções. Vamos entrar com habeas corpus para que ele possa responder em liberdade, já que nunca foi processado e tem bons antecedentes”, disse o advogado.
Conforme a polícia, a vítima foi encontrada ainda com a corda usada para matar ela enrolada no pescoço. Na época, existia a suspeita de que ela estava grávida e, segundo o delegado que investiga o caso, Martin Hessel, exames comprovaram a gravidez de 4 meses.

A Polícia Civil prendeu e apresentou na manhã desta quarta-feira (23) o sargento da Polícia Militar, José Eronilson Brandão da Silva, como o principal suspeito de matar a funcionária da Panificadora Bessa, Guiomar Santos
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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