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Acre

Policiais Militares do Acre se formam no Curso de Operações Especiais no Piauí

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Durante mais de quatro meses, os policiais militares do Acre, tenente Thales Campos e o cabo Antônio Talysson, foram submetidos aos mais elevados níveis de treinamentos disponibilizados aos profissionais de Segurança Pública do país. Os dois militares acreanos fazem parte dos 15 novos “caveiras” – denominação utilizada para quem conclui o Curso de Operações Especiais (COEsp) – formados na última segunda-feira, 23, na Polícia Militar do Piauí (PMPI).

O curso, que passa por variadas fases, iniciou-se com 60 candidatos e, ao longo das etapas (investigação social, médica, física, psicológica e de habilidades específicas e de tiro), alguns ficaram pelo caminho, sendo que estavam presentes na aula inaugural 33 alunos. Desses, apenas 15 profissionais de Segurança Pública concluíram a formação, nove do Piauí e seis de outros estados, como Acre, Pará, Paraíba, Amazonas e Santa Catarina.

Oriundo da Turma de Soldados de 2013, o 1º tenente Thales Campos, ingressou no oficialato em 2017, após aprovação em concurso público e, desde então, tem se destacado na qualificação profissional. Em 2019, foi um dos profissionais de Segurança Pública concludentes do II Curso de Controle de Distúrbios Civis (II CDC), realizado pela Polícia Militar do Acre (PMAC), e ingressou no seleto grupo dos “choqueanos” do estado.

Quinze alunos concluíram o II Curso de Operações Especiais, da Polícia Militar do Piauí. Foto: Cedida

Para chegar ao seu objetivo, os policiais militares traçam uma jornada exaltante e longa, que vai muito além da aula inaugural iniciada em 16 de abril ou da semana administrativa do curso, que começou no dia 5 do mesmo mês. Foi uma caminhada de treinos, de preparação física e psicológica e de privações das rotinas diárias junto aos familiares e amigos, em busca do tão sonhado e almejado “brevê dos caveiras” que, no caso do tenente Thales, se iniciou por volta de seis meses a um ano antes do início do curso, conforme relata.

Após quatro meses e 20 dias de intenso curso, os militares alcançaram o tão sonhado “brevê dos caveiras”. Foto: Cedida

“Durante o curso, sofremos diversas restrições, mas a principal delas é a restrição familiar, você está longe da sua família, você está longe das pessoas que você ama. Então as dificuldades vivenciadas no curso acabam sendo mais intensificadas pela saudade da família, pois ela é a nossa base. Em relação às expectativas, é que possamos solidificar mais a doutrina das Operações Especiais na nossa corporação e difundir o conhecimento perante a tropa”, destacou o oficial, de numérica 04 no curso.

Seu colega de Curso de Formação de Soldados (CFSd 2013), o cabo Antônio Talysson, também tem trilhado uma carreira de destaque no processo de qualificação profissional. Em 2014, o policial militar foi um dos concludentes do II Curso de Ações Táticas Especiais (II Cate), da PMAC e, desde então, faz parte do efetivo do Batalhão de Operações Especiais (Bope), além de auxiliar na formação de novos militares, como da turma de soldados de 2019.

A restrição familiar é um dos percalços levantado pelos militares. Foto: Cedida

Os mais de três mil quilômetros que separam Rio Branco de Teresina, no Piauí, foram um dos obstáculos durante o curso, conforme afirma o cabo Antônio Tallyson. “Ficar longe de casa, a saudade da família que isso gera, é uma das dificuldades do curso. E agora pretendo disseminar o conhecimento e ajudar no crescimento da unidade em que atuo, escrevendo meu nome na história do Batalhão de Operações Especiais”, destacou o “Caveira 16”, sua numérica de identificação durante o curso.

Tenente Thales Campos – Caveira 04 – e Cabo Antônio Tallyson – Caveira 16, representaram o Acre no Piauí. Foto: Cedida

Agora, os militares fazem parte do grupo de 20 “caveiras” acreanos, formados nas polícias militares das diversas unidades da federação, e estão aptos a atuarem na gestão de ocorrência de altíssimo risco e no desempenho de missões voltadas à doutrina das Operações Especiais.

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Acre

Ministério Público do Acre emite nota sobre morte de ativista Moisés Alencastro

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Recebemos com extrema cautela a informação veiculada pela mídia acerca da hipótese de que o homicídio de Moisés Alencastro tenha decorrido de latrocínio, especialmente diante do cenário do crime tal como descrito nas próprias reportagens.

As lesões constatadas na vítima, notadamente múltiplas perfurações por arma branca e indícios de tentativa de degolamento, não se mostram, em um primeiro exame, compatíveis com a dinâmica típica desse tipo de delito patrimonial, sugerindo, ao contrário, violência exacerbada e desnecessária ao fim de subtração de bens.
Trata-se de padrão de agressão que, com frequência, revela desprezo pela condição da vítima e se associa a crimes praticados por motivação de ódio, fenômeno que infelizmente se repete em contextos diversos, como nos assassinatos de mulheres e na eliminação violenta de pessoas homossexuais. Típica ação de homofobia.
Moisés Alencastro era servidor público comprometido com o enfrentamento dessas formas de violência, atuando no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre, junto ao Centro de Atendimento à Vítima, justamente na defesa da dignidade humana e da responsabilização penal adequada dos agressores.
Sua morte não pode ser tratada como mais um episódio banal de violência. Ela expõe, de forma dolorosa, a realidade que ainda vivemos e reforça a necessidade de avanços concretos na construção de uma sociedade mais tolerante, livre de toda discriminação, preconceito e homofobia , fundada no respeito à condição humana de todos.
Espera-se que os fatos sejam rigorosamente apurados, com a correta definição jurídica do crime e a responsabilização penal proporcional à gravidade da conduta, para que essa morte não permaneça impune — como o próprio Moisés sempre defendeu em sua atuação institucional.

Destacamos, ainda, a plena confiança no rápido e eficiente trabalho desempenhado pela Polícia Civil na elucidação do caso, inclusive, com a devida qualificação a ser dada ao crime. Desde o primeiro momento, a instituição tem empenhado esforços grandiosos para o enfrentamento deste delito, de modo a dar à sociedade a pronta resposta que se espera.

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Acre

Acidente entre moto e caminhonete deixa casal ferido em Sena Madureira

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Um acidente de trânsito envolvendo uma motocicleta e uma caminhonete deixou um casal ferido na tarde desta terça-feira (23), no município de Sena Madureira, no interior do Acre.

A colisão aconteceu na rua Augusto Vasconcelos, esquina com a rua Maranhão, nas proximidades da 4ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). Conforme informações preliminares apuradas no local, o condutor da caminhonete teria avançado a via preferencial e atingido a motocicleta onde o casal trafegava.

Com o impacto, o condutor da moto, identificado inicialmente apenas como professor Fábio, foi arremessado e caiu dentro de um bueiro. A passageira, sua esposa — ainda não identificada oficialmente — caiu sobre a calçada e também ficou ferida.

Vídeos enviados à reportagem registram o momento exato da colisão e o atendimento prestado às vítimas logo após o acidente.

Policiais militares do setor de trânsito estiveram no local para isolar a área e controlar o fluxo de veículos, possibilitando o trabalho da perícia. O casal foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital João Câncio Fernandes para atendimento médico.

Até o fechamento desta matéria, não havia informações oficiais sobre o estado de saúde das vítimas. As circunstâncias do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes.

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Acre

Governo do Acre antecipa salário dos servidores ativos para quinta-feira (25)

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Pagamento estava previsto para o dia 27; aposentados já receberam nesta terça (23). Medida busca facilitar compras de fim de ano e movimentar economia local

O crédito em conta estará disponível no próprio dia 25 para os servidores que recebem pelo Banco do Brasil. Nos demais bancos, o valor será creditado no dia seguinte, 26. Foto: cedida 

O governo do Acre antecipou o pagamento dos servidores públicos ativos para esta quinta-feira (25), três dias antes da data original, que seria 27 de dezembro. A medida segue a antecipação já concedida aos aposentados, que receberam nesta terça-feira (23). A decisão foi anunciada pelas Secretarias de Administração (Sead) e da Fazenda (Sefaz).

O valor será creditado no dia 25 para quem recebe pelo Banco do Brasil. Para os demais bancos, o depósito ocorrerá na sexta-feira (26). O governador Gladson Cameli afirmou que o objetivo é ajudar os servidores a se organizarem para as compras de fim de ano e fortalecer a economia local.

— A medida ajuda os servidores a se organizarem, comprarem os presentes, honrarem seus compromissos e celebrarem este período com mais tranquilidade — disse Cameli.

Os contracheques já estão disponíveis para consulta no site contracheque.ac.gov.br, no Portal de Serviços do Estado e no aplicativo MeuAC. A antecipação deve movimentar o comércio e os serviços no estado, especialmente nos setores de alimentação, vestuário e presentes, em um período tradicionalmente movimentado pelas festas de final de ano.

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