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Policiais do Gefron são acusados de espancar jovem com transtornos neurológicos

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Mulher diz que filho tem problemas neurológicos e psiquiátricos e pede providências. Segurança informou que abriu um procedimento para apurar o caso.

Com jornais do acre

Mãe denuncia que filho deficiente foi agredido por policiais no AC por não usar máscara: ‘decepcionada’

A dona de casa Isabel Afonso gravou um vídeo denunciando que o filho, Vinícius Afonso, de 17 anos, foi agredido por policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Segundo ele, o caso ocorreu na sexta-feira (29), na cidade de Plácido de Castro.

A motivação das agressões, segundo ela, foi porque o rapaz não estava usando máscara, como é obrigatório por conta da pandemia do novo coronavírus.

Em nota, a assessoria da Secretaria de Segurança do Acre informou que já tem conhecimento do caso e que foi aberto um procedimento para apurar a ação dos policiais do Gefron envolvidos na abordagem.

O adolescente, que tem problemas neurológicos e psiquiátricos, de acordo com a mãe, estava parado na motocicleta da mãe conversando com a namorada quando foi abordado pela polícia.

No vídeo, o rapaz conta como foi a abordagem. Ele diz que os policiais chegaram perguntando onde estava a máscara dele e a da jovem. Em seguida, os militares perguntaram a idade dele e, como é menor de idade, conta que ficou com medo de levarem a moto da mãe e acabou dizendo que não lembrava da idade.

O vereador Klaczik (PT) gravou um vídeo da casa da vítima, onde foi relatado o ocorrido. “O espancaram com muita gravidade pelo simples motivo de ele estar caminhando na rua sem o uso de máscaras. Ele sofreu danos físicos e esperamos que essa abordagem não deixe mais sequelas nele, pois tem um chip implantando na cabeça e um marca-passo no peito”.

A família alega que o rapaz precisou ser medicado para conseguir dormir.

Vinícius contou como tudo ocorreu: “estava eu e minha namorada. Eu estava na motocicleta e ela no banco. A Gefron chegou na viatura e de longe eles perguntaram pela máscara. A gente morava perto e estava só conversando. Enquanto ela [namorada] foi pegar a máscara dela, mandaram eu tirar o capacete”. O adolescente diz que tirou a máscara do bolso e mostrou aos policiais.

“A moto é da minha mãe para fazer entregas e como sou menor, fiquei com medo de eles levarem a moto. Eu disse que não sabia minha idade, mas mesmo depois que eu falei a idade, um deles me deu um murro no meu marca-passo. Eu perguntei se ele tava ficando doido [sic]”.

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O vereador sugeriu aos policiais que revessem suas abordagens. “Nem todo mundo é bandido, nem todo mundo é perigoso. Temos que ter essa consciência, não podemos agredir a população, mas preservar a saúde e a segurança das pessoas”.

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O jovem retrucou dizendo que iria pegar seus documentos que comprovam que ele usa um marca-passo no peito e iria registrar um Boletim de Ocorrências na Delegacia. “Aí um deles se exaltou e tentou me dar um mata-leão [golpe] e, quando eu tentava sair, acabei acertando um deles no olho. Depois disso, fiquei algemado”.

Ele segue dizendo que num local escuro, recebeu ao menos 10 socos no rosto. “Disseram que era para eu aprender”. Na delegacia, ele afirma que sofreu mais ameaças do então policial.

Abalada, mãe pede providências com relação aos policias que agrediram filho no interior do Acre — Foto: Arquivo pessoal

A mãe de Vinícius se disse bastante decepcionada com o trabalho dos policiais do Gefron. Eles vieram pra cá para orientar os cidadãos quanto à pandemia e não para abordar com agressões. Não sou contra a orientação e abordagem pacífica, mas por mais que meu filho estivesse errado, que levassem ele para a delegacia e chamasse o responsável, mas não fazer isso que fizeram com o rosto do meu filho”, lamenta.

A mulher classifica a atitude dos policiais como abuso de autoridade. “Tenho todos os documentos que comprovam a doença do meu filho. Eles [policiais] tinham que ser mais humanizados. Gostaria que as autoridades competentes tomassem alguma providencia em relação a isso”.

Vinícius voltou a andar há pouco tempo após muitos anos de tratamento. Segundo a mãe, o filho é refém de muitos remédios controlados de uso contínuo por conta do problema que atinge sua capacidade neurocognitiva. Ela mostrou os vários laudos e relatórios médicos que compram a doença.

O vereador sugeriu aos policiais que revessem suas abordagens. “Nem todo mundo é bandido, nem todo mundo é perigoso. Temos que ter essa consciência, não podemos agredir a população, mas preservar a saúde e a segurança das pessoas”.

A reportagem procurou a secretaria de Segurança Pública e Justiça do Acre.

O secretário da pasta, Paulo César, disse que já tomou conhecimento do ocorrido. “Já recebemos informações iniciais sobre a ocorrência e estamos adotando as providências no sentido de apurar a responsabilidade”, garante.

Veja a nota da Segurança na íntegra:

Após conhecimento de uma notícia que relata uma suposta agressão por parte de integrantes do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron) a um jovem durante abordagem no município de Plácido de Castro, nesta sexta-feira, 29, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública vem público informar que:

– Após a informação, foi determinado o deslocamento de um oficial do Gefron até o município;

– A guarnição do Gefron que atuava em Plácido de Castro foi removida do municío onde realizava a abordagem de fiscalização;

– A Secretaria de Justiça e Segurança Pública requisitou abertura de procedimento pelos órgãos de controle interno a que pertencem os envolvidos no caso, bem como convidará o Ministério Público do Acre (MPAC), através do controle externo, para acompanhar a apuração dos fatos.

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VÍDEO: Tradição do ‘carnavalito’ em Cobija termina em agressões e ameaças

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Momento em que o motorista desce do carro para reclamar com os brincantes.

Motorista e jovens brincantes se envolveram em conflito após abordagem com balões d’água e farinha; polícia já interveio em casos semelhantes.

A tradicional festa do ‘carnavalito’, celebrada em Cobija, na Bolívia, quase terminou em agressões na tarde desta segunda-feira (3) na Avenida Evo Morales. Um vídeo registrou o momento em que um motorista, insatisfeito por ser abordado por jovens brincantes, desceu do carro para reclamar, resultando em um bate-boca que escalou para agressões físicas.

Homem foi agredido fisicamente e verbalmente pelos jovens e teve que sair do local para não espancado.

De acordo com informações, os jovens têm o costume de jogar balões d’água e farinha em transeuntes durante o ‘carnavalito’. O motorista, que não gostou da brincadeira, foi agredido pelos colegas do jovem que o abordou. Percebendo que estava em desvantagem, o homem deixou o local rapidamente, mas seu carro foi ainda mais sujo pelos brincantes.

Não há detalhes sobre o desfecho do episódio, mas já houve casos em que a polícia precisou intervir com gás lacrimogêneo para conter jovens agressivos que usavam tintas contra transeuntes. Muitos moradores têm evitado sair de casa de moto ou a pé para não serem surpreendidos pelas brincadeiras.

As autoridades locais devem avaliar medidas para evitar novos conflitos durante o ‘carnavalito’.

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Vídeo: Brigas entre mulheres marcam o Carnaval em Brasiléia e Sena Madureira, no Acre

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Vídeos mostram agressões e confusões durante a folia; organizadores lamentam comportamento de quem busca conflito em vez de diversão.

O Carnaval nas cidades de Brasiléia e Sena Madureira, no Acre, foi marcado por brigas entre mulheres, registradas em vídeos que circularam em grupos de redes sociais. As imagens mostram agressões com puxões de cabelo, tapas e socos, muitas vezes em situações em que até os seguranças tiveram dificuldade para intervir.

Embora os motivos das brigas não tenham sido esclarecidos, em muitos casos, as agressões estavam relacionadas a conflitos por namorados ou intrigas consideradas fúteis. A maioria das envolvidas estava sob efeito de álcool, o que pode ter contribuído para o comportamento agressivo.

Os organizadores dos eventos lamentam que, em vez de aproveitar a festa e a alegria oferecidas, algumas pessoas optem por buscar confusão. Até o momento, não há registros de que os casos tenham sido comunicados às autoridades policiais ou que as envolvidas tenham procurado atendimento médico.

O Carnaval, que deveria ser um momento de diversão e integração, foi manchado por esses incidentes, reforçando a necessidade de conscientização sobre o respeito e a segurança durante as festividades. A população espera que os próximos dias de folia sejam marcados por paz e celebração.

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