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Polícia Militar do Acre inicia II Curso de Operações Rotam
Com 45 alunos prontos para enfrentar uma rotina intensa de treinamentos, a Polícia Militar do Acre (PMAC) deu início, nesta segunda-feira, 29, ao II Curso de Operações Rondas Ostensivas Tático Móvel (II COR/2025). A solenidade de abertura aconteceu no auditório da Biblioteca Pública, em Rio Branco, e marcou mais um passo importante na consolidação da doutrina do patrulhamento tático móvel no estado.
A formação reúne 40 policiais militares do Acre e dois do Mato Grosso, além de três integrantes da Polícia Penal acreana. Durante cerca de 60 dias, eles serão submetidos a uma jornada de 810 horas de capacitação, que inclui instruções de sobrevivência na selva, operações ribeirinhas e aéreas, patrulhamento em áreas de fronteira, abordagem tática, legislação policial, técnicas de tiro, entre outras.
A comandante-geral da PMAC, coronel Marta Renata, ressaltou a importância da especialização para o fortalecimento da instituição. “Este curso representa mais do que uma capacitação. Ele simboliza a continuidade de um trabalho que busca a excelência no serviço policial e a valorização de nossos profissionais. São homens e mulheres que aceitaram o desafio de se preparar para atuar em situações de maior complexidade, sempre com responsabilidade e compromisso com a sociedade acreana”, destacou.

A comandante-geral da PMAC, coronel Marta Renata, presidiu a solenidade. Foto: Davi Barbosa/PMAC
No evento, também estiveram presentes o subcomandante-geral da PMAC, coronel Kleison Albuquerque, o secretário adjunto da Sejusp, coronel Evandro Bezerra, o presidente do Iapen-AC, delegado Marcos Frank, além de oficiais e praças da instituição. O coronel Wellington Braguin, comandante-geral da Polícia Militar de Rondônia (PMRO), foi o responsável pela palestra inaugural, com o tema Combate ao crime organizado por meio do policiamento ostensivo.
Desafio e dedicação
Para os alunos, a experiência vai além do aprendizado técnico. O soldado Heriberto Ribeiro, da PMAC, descreveu o curso como uma oportunidade única. “É a chance de agregar conhecimento sem precisar sair do nosso estado. A formação traz uma grade diversificada, que nos prepara para estar nas ruas de forma mais qualificada e oferecer um serviço melhor. Sei que será um período de muita dedicação, mas conto com o apoio da minha família e agradeço aos comandantes que nos liberaram para viver essa experiência”, disse.
O coordenador do curso, capitão Alciderlando Furtado, comandante da Rotam e coordenador do II COR, reforçou a dimensão histórica do momento. “Estamos iniciando com 45 alunos, entre policiais militares, penais e colegas do Mato Grosso, em uma formação de aproximadamente 60 dias. Nosso compromisso é entregar profissionais altamente qualificados para atuar nas diversas frentes do patrulhamento tático, em especial nas áreas de fronteira. O objetivo é claro: formar operadores preparados para oferecer o melhor serviço possível”, disse.
A Companhia Rotam da PMAC completou, em setembro, sete anos de fundação, consolidando-se como referência no policiamento tático móvel no Acre.

Foto: Davi Barbosa/PMAC

Foto: Davi Barbosa/PMAC

Foto: Davi Barbosa/PMAC

Foto: Davi Barbosa/PMAC
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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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