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Polícia Militar do Acre emite nota sobre paralisação de militares em Rio Branco

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A nota enfatiza que o comando se mantém comprometido na defesa dos interesses e direitos da corporação

A Polícia Militar do Acre (PMAC) divulgou uma nota de imprensa nesta segunda-feira (14) com a finalidade de informar e explicar a paralisação das atividades específicas de radiopatrulha dos batalhões de área da capital por parte de alguns militares. O motivo da paralisação é a falta de um curso específico para conduzir veículos de emergência.

De acordo com trecho da nota, a Diretoria Operacional da PMAC, ao tomar conhecimento, deliberou junto ao comando e os oficiais, que são o superior de dia e comandante de patrulha, no sentido de reorganizar o policiamento da capital.

“Como solução temporária, todo o efetivo de radiopatrulha, que estaria de serviço em viaturas, foi remanejado para o policiamento à pé em suas respectivas áreas de atuação, e as guarnições do Batalhão de Operações Especiais (Bope), dentre elas, Giro e Rotam, e dos Batalhões de Policiamento Ambiental (BPA) e de Policiamento de Trânsito (BPTran), estão operando no atendimento de ocorrências e em apoio a este policiamento à pé”, diz trecho da nota.

A nota afirma também que os comandantes de batalhões, comandos de policiamentos, Diretor Operacional e o Subcomando encontram-se em tratativas, buscando soluções mais efetivas para a situação e que, na tarde desta segunda-feira (14) há uma reunião agendada.  “As negociações com a equipe do governo não foram paralisadas, continuam ocorrendo de forma franca. […] O governo, por seu lado, já reconheceu as perdas dos militares e busca soluções para uma reposição remuneratória da tropa”, afirma outro trecho.

Leia na íntegra a nota divulgada pela PMAC:

Nota de Imprensa

Em relação às informações divulgadas quanto a paralisação de policiamento por parte da Polícia Militar do Acre na manhã desta segunda-feira, 14, o Comando da corporação informa que alguns militares decidiram paralisar as atividades específicas de radiopatrulha dos batalhões de área da capital, alegando não possuírem um curso específico para conduzir veículos de emergência. 

A Diretoria Operacional da PMAC, ao tomar conhecimento do fato, deliberou junto ao comando e os oficiais (superior de dia e comandante de patrulha), no sentido de reorganizarem o policiamento da capital até verificar-se a situação do referido curso. 

Como solução temporária, todo o efetivo de radiopatrulha, que estaria de serviço em viaturas, foi remanejado para o policiamento à pé em suas respectivas áreas de atuação, e as guarnições do Batalhão de Operações Especiais (Bope), dentre elas, Giro e Rotam, e dos Batalhões de Policiamento Ambiental (BPA) e de Policiamento de Trânsito (BPTran), estão operando no atendimento de ocorrências e em apoio a este policiamento à pé.

Os comandantes de batalhões, comandos de policiamentos, Diretor Operacional, e o Subcomando encontram-se em tratativas na busca de soluções mais efetivas frente à referida situação.

Esclarecemos que as negociações com a equipe de governo não foram paralisadas, continuam ocorrendo de forma franca, havendo, inclusive, uma reunião agendada para hoje, 14 de março, no período da tarde. O governo, por seu lado, já reconheceu as perdas dos militares e busca soluções para uma reposição remuneratória da tropa, que tem se desdobrado, inclusive na pandemia, para a manutenção das ações de segurança pública.

O comando enfatiza que mantém-se comprometido na defesa dos interesses e direitos da corporação, e que todo movimento, enquanto legítimo, é reconhecido, porém, se opõe a qualquer ato que saia do campo de uma manifestação pacífica, e que venha a quebrar o compromisso que a Polícia Militar tem para com a segurança da sociedade acreana.

Assessoria de Comunicação da PMAC

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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre

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Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

 

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.

Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.

“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.

Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.

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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana

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Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.

A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.

No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.

Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.

Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.

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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul

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Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.

Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.

Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.

Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.

O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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