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Polícia faz apreensão de 6,5 toneladas de drogas e armas de grosso calibre e munições no Amazonas

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O material seria destinado a facções atuantes no Amazonas, com parte da carga prevista para seguir rumo ao Pará, de onde seria redistribuída para grandes centros urbanos e portos de exportação ilícita

As investigações apontam que a droga apreendida tem origem na região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, reconhecida como um dos principais corredores do tráfico sul-americano. Foto: FICCO/AM

Em uma operação realizada no último domingo (1º), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (FICCO/AM) apreendeu uma embarcação de grande porte carregada com cerca de seis toneladas de entorpecentes, além de armas de grosso calibre e munições. A ação ocorreu na região do rio Solimões, nas proximidades do município de Manacapuru (AM).

A embarcação, uma lancha de alta performance equipada com seis motores potentes, foi projetada especificamente para o narcotráfico, sendo adaptada para navegar em rios de difícil acesso e com alta capacidade de evasão de operações policiais. Segundo as autoridades, esse tipo de veículo é frequentemente operado por criminosos armados e treinados.

As investigações apontam que a droga apreendida tem origem na região da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, reconhecida como um dos principais corredores do tráfico sul-americano. O material seria destinado a facções atuantes no Amazonas, com parte da carga prevista para seguir rumo ao Pará, de onde seria redistribuída para grandes centros urbanos e portos de exportação ilícita.

Materiais apreendidos:

Entre as drogas encontradas estavam maconha do tipo skunk, cocaína e oxi – variação mais barata e tóxica do crack. Também foram apreendidos:

  • Sete fuzis de calibres 7,62 e 223
  • Uma metralhadora calibre 50
  • Uma metralhadora 7,62
  • Uma lancha com seis motores
  • 5.698 munições de diversos calibres
  • 102 carregadores
  • Um lançador de granadas
  • Dois celulares
  • R$ 2,5 mil em espécie

De acordo com a polícia, a droga estava em uma lancha ocupada por criminosos e foi identificada após denúncia anônima. Os suspeitos abriram fogo ao perceberem a aproximação das forças de segurança. A polícia não divulgou quantas pessoas estavam na embarcação.

Dois criminosos foram mortos durante o tiroteio. Eles ainda não foram identificados e os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), em Manaus. Os sobreviventes conseguiram fugir e ninguém foi preso.

Segundo estimativa das autoridades, o prejuízo causado ao crime organizado ultrapassa R$ 267 milhões de reais. A suspeita é que os entorpecentes seriam enviados para fora do país, em rota internacional usada por facções criminosas.

A ocorrência foi finalizada na sede da FICCO/AM, que seguirá com as investigações em conjunto com os órgãos federais e internacionais. A ação reafirma o papel estratégico da cooperação entre os países na luta contra o narcotráfico e o crime armado nas fronteiras da Amazônia.

A ação ocorreu na noite de sábado (1º), por volta das 22h, e foi coordenada pela Companhia de Operações Especiais (COE/PMAM), em parceria com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AM)

Narcotráfico com logística sofisticada

A operação revela o nível de sofisticação logística e tecnológica das organizações criminosas que atuam na região. Com estruturas armadas e grande poder financeiro, essas facções exigem ações articuladas e permanentes por parte do Estado.

A FICCO/AM reúne forças da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Militar do Amazonas, além de órgãos estaduais como a Secretaria de Segurança Pública, Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência, Secretaria de Administração Penitenciária e a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social. O grupo atua de forma integrada no enfrentamento ao crime organizado e à criminalidade violenta na Amazônia.

Veja vídeo:

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Mãe que matou filha a facadas é condenada a mais de 44 anos de prisão no RS

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Crime ocorreu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre
Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama  • Reprodução/Redes sociais

Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama • Reprodução/Redes sociais

A mãe acusada de matar a própria filha de sete anos a facadas, no Rio Grande do Sul, foi condenada a mais de 44 anos de prisão, nesta terça-feira (17). O crime aconteceu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

O julgamento teve início às 9h, no Salão do Júri do Foro de Novo Hamburgo. Por volta das 22h30, após o Conselho de Sentença, composto por sete mulheres, responder aos quesitos e reconhecer a responsabilidade penal da ré, o magistrado definiu o tempo de pena em 44 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado.

Kauana do Nascimento, de 32 anos, está presa desde agosto de 2024. Ela foi acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, além de crime contra menor de 14 anos e contra descendente.

Durante depoimento, a ré afirmou que dificuldades financeiras e emocionais teriam provocado um quadro intenso de estresse e ansiedade, que culminou no crime. A mulher também disse não se lembrar de ter desferido os golpes contra a filha.

A decisão cabe recurso.

Relembre o caso

A denúncia aponta que Kauana teria atacado a filha com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama. A versão inicial apontada pela acusada era de que a filha teria caído da escada. A vítima morreu em decorrência de choque hemorrágico causado por ferimentos torácicos profundos.

O corpo foi encontrado no corredor do prédio onde moravam.

Fonte: CNN

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Fenômeno raro de luz natural ilumina caverna em Bonito; veja vídeo

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Entre novembro e fevereiro, feixe de luz entra no Abismo Anhumas por meio de cavidade, revelando a beleza única do local

Luz do Sol invade Abismo Anhumas, em Bonito, no Mato Grosso do Sul • Daniel de Granville

Uma caverna a 72 metros abaixo do chão esconde uma experiência única na cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul. Entre os meses de novembro e fevereiro, a luz do Sol entra no Abismo Anhumas por meio de uma cavidade superior e revela a beleza natural do espaço.

O Abismo Anhumas é uma caverna com um lago do tamanho de um campo de futebol. Para acessar, é necessário fazer rapel em uma pequena fenda no chão.

O local impressiona pela água cristalina e pelas formações de até 20 metros de altura. Mas o espetáculo que acontece entre os meses de novembro e fevereiro tornam o Abismo Anhumas ainda mais especial. Veja o vídeo abaixo:

O Abismo Anhumas

O Abismo Anhumas foi uma das atrações mais especiais visitadas pela apresentadora Daniela Filomeno durante as gravações do CNN Viagem & Gastronomia em Bonito. Confira como é a visita no local no vídeo abaixo:

O espaço fica a 23 quilômetros do centro de Bonito e recebe cerca de cinco mil visitantes por ano, segundo a equipe do abismo.

A temperatura dentro da caverna permanece por volta dos 22°C durante o ano. A água é um pouco mais fria, a cerca de 18°C.

O rapel é feito com um sistema elétrico de elevação, que facilita o acesso dos visitantes. Dessa forma, crianças a partir de cinco anos de idade conseguem entrar na caverna. Segundo a equipe, “pessoas com alguma dificuldade de locomoção também podem conhecer o espaço.”

Depois de descer, o visitante chega a um deque flutuante no lago e pode escolher fazer um passeio de bote, snorkel ou mergulho com cilindro. Todas as atividades devem ser contratadas com agências de viagens.

 

Fonte: CNN

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Companhias aéreas prorrogam suspensão na Venezuela; quais seguem operando?

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Empresas interromperam voos internacionais de e para Caracas há duas semanas devido ao aumento da tensão militar com os Estados Unidos

Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá • Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panama, em março de 2020REUTERS/Erick Marciscano

A companhia aérea panamenha Copa Airlines anunciou, na terça-feira (16), a prorrogação da suspensão temporária de voos de e para Caracas até 15 de janeiro.

Segundo um comunicado divulgado pela empresa, eles aguardam que “a pista principal do Aeroporto Internacional de Maiquetía volte a funcionar, incluindo seu sistema de pouso por instrumentos”.

A Copa Airlines, assim como outras companhias aéreas, suspendeu suas operações há duas semanas devido ao aumento da tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela.

Entretanto, para atender à alta demanda durante uma temporada de férias, a Copa Airlines anunciou que “aumentou a frequência de seus voos entre o Panamá e a cidade de Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela”.

Em meio às dificuldades entre a Venezuela e os EUA, diversas companhias aéreas estenderam a suspensão de voos para o país desde 21 de novembro, quando a FAA (Administração Federal de Aviação) dos EUA recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe devido ao que considera uma “situação perigosa” na região.

A situação se agravou ainda mais em 29 de novembro, quando Donald Trump declarou nas redes sociais que o espaço aéreo venezuelano permaneceria “completamente fechado”.

A companhia aérea espanhola Air Europa também prorrogou a suspensão de seus voos entre Madri e Caracas até 31 de dezembro, juntando-se à Iberia e à Plus Ultra, que já havia anunciado o cancelamento de operações de ou para a Venezuela até a mesma data.

As companhias aéreas internacionais que conectam à Venezuela ao mundo tiveram suas licenças suspensas por ordem do INAC (Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela).

Enquanto milhares de venezuelanos vivem em ansiedade e incerteza, vendem sua possibilidade de se reunirem com suas famílias para as festas de fim de ano comprometida, apenas as empresas locais Laser, Avior e a estatal Conviasa mantêm seus voos.

Na terça-feira (16), a FAA reiterou seu alerta às companhias aéreas comerciais sobre o “agravamento da situação de segurança”.

“As ameaças podem representar um risco potencial para aeronaves em todas as altitudes, inclusive durante sobrevoos, bem como durante as fases de chegada e partida do voo”, afirma o comunicado, acrescentando que o risco pode se estender a aeroportos e aeronaves em solo na região afetada.

Isso ocorre em meio à extrema tensão no Caribe, com o destaque militar dos EUA, um conflito que foi ainda mais complicado pelo anúncio de Trump na terça-feira de um “bloqueio total” de petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela.

Fonte: CNN

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