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Polícia Civil identifica e prende envolvidos em chacina ocorrida em Brasiléia

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Rastro de sangue resultou na morte de quatro pessoas, além de feridos no mês de abril passado – Fotos/arquivo

No mês de março deu início a uma intensa guerra entre as organizações criminosas (CV e B13), fato em que ocorreram diversos homicídios e tentativas de homicídio nesta cidade.

Um desses fatos se deu no dia 5 de abril passado na rua São Peregrino, no bairro Leonardo Barbosa, onde um triplo homicídio foi registrado no local. As vítimas Lucas Barbosa Bandeira (23), Wanderson Souza e Silva (18) e o menor André Gustavo Sales de Oliveira de 16 anos, tiveram suas vidas ceifadas por integrantes da organização criminosa Comando Vermelho (CV).

Homens fortemente armados invadiram a residência afirmando serem policiais. Após entrar no local, os executaram com dezenas de tiros de pistola calibre .380.

Durante o trabalho da equipe de investigadores da delegacia de Brasiléia, se tomou conhecimento que no início da noite, antes dos fatos ocorrerem, um jovem foi levado a força do bairro Leonardo Barbosa por homens armados que chegaram em um veículo Chevrolet/Ônix, branco, afirmando serem policiais.

O jovem não apareceu em nenhuma das delegacias da região e posteriormente, descobriu-se que este havia sido levado por integrantes do CV para ser torturado, afim de colherem informações a respeito de pessoas e residências de integrantes da organização criminosa B13, no bairro Leonardo Barbosa.

Diante disso, às diligências seguiram e os investigadores identificaram que o veículo utilizado no sequestro do jovem e os homens que o levaram, foram os mesmos que na madrugada do dia 05/04, cometeram o triplo homicídio no bairro Leonardo Barbosa.

As investigações que contaram com apoio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DRACO) , Núcleo de Inteligência da Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, concluíram que o grupo de integrantes do Comando Vermelho identificados como; Antônio André de Araújo, vulgo Alcides ou Seco, José Victor Silva de Souza, vulgo Zé Vitor, Cleudo Freitas Rodrigues, vulgo Telzinho ou Flog, Natanael do Nascimento Salgueiro, vulgo Natan, e o motorista de aplicativo Gabriel Sombra de Andrade, que se deslocaram de Rio Branco para Brasiléia após o filho de Antônio André de Araújo, vulgo Alcides ou Seco, ter sido vítima de integrantes do B13.

O jovem que não tem ligação nenhuma com o crime, teve sua casa invadida por faccionados do B13, que na verdade estavam em busca do vizinho que morava na casa lado e ao adentrarem na casa do filho de Alcides o agrediram, amarraram e furtaram bens do local, fato esse que chegou ao conhecimento de Alcides e despertou sua ira, onde o mesmo juntou sua “tropa” e desceu para Brasiléia para vingar o ocorrido, o que culminou na morte dos três jovens na madrugada do dia 05/04 no bairro Leonardo Barbosa.

Chegando em Brasiléia, Antônio André de Araújo e seu grupo, tiveram apoio de Adriano André de Araújo seu irmão. Adriano deu todo suporte ao grupo que por diversas vezes, durante o dia estiveram em sua casa no bairro Samauma I, além disso, forneceu armas para completar as que o grupo já havia trago da capital e por fim, após o crime, ainda se deslocou para Rio Branco em um veículo VW/Gol, de cor vermelha, indo na frente como ‘batedor’ enquanto seu irmão Antônio André e o grupo iam no veículo Chevrolet/Ônix, de cor branca atrás.

Durante esse trajeto, na volta para Rio Branco, Adriano foi abordado por uma equipe da PRF e teve o veículo revistado, mas, nada foi encontrado tendo em vista que as armas vinham com o grupo no carro atrás, dessa forma o veículo Chevrolet/Ônix em que estava seu irmão junto com os comparsas e as armas passaram pela barreira despercebidos.

Nesta semana, o último envolvido foi preso e levado para uma das celas da delegacia de Brasiléia, onde aguarda a decisão da justiça para ser transferido ao presídio estadual na Capital. Ao todo, foram quatro presos, um assassinado pelo próprio grupo e um está foragido para o estado do Rio de Janeiro (RJ), onde recebe guarida dos comparsas do grupo criminoso.

Matéria relacionada:

Terror na madrugada: 4 mortes e um ferido são registrado na madrugada em Brasiléia

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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