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Polícia Civil do Acre recupera mais de R$ 100 mil em aparelhos eletrônicos furtados de comércios em Rio Branco
O preso foi conduzido à delegacia e responderá pelo crime de receptação, previsto no Código Penal Brasileiro
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Investigadores da 1ª Delegacia Regional de Rio Branco exibem os aparelhos eletrônicos recuperados, fruto de furtos em três comércios da capital acreana. O suspeito foi preso em flagrante por receptação. Foto: assessora/ PCAC.
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da equipe de investigadores da 1ª Delegacia Regional de Rio Branco, conseguiu recuperar, ao longo da semana, mais de R$ 100 mil em aparelhos eletrônicos, resultado de furtos em três estabelecimentos comerciais na capital acreana. Entre os itens recuperados estão celulares de diversas marcas e uma máquina de cartão.
A ação da polícia ocorreu após investigações que levaram à prisão de uma pessoa que comercializava os celulares furtados. O suspeito foi preso em flagrante enquanto tentava vender os aparelhos, confirmando seu envolvimento com a prática de receptação de bens roubados.
De acordo com o delegado Karlesso Nespoli, titular da 1ª Delegacia Regional de Rio Branco, a recuperação dos materiais reflete o empenho das forças policiais em combater crimes patrimoniais na cidade. “Estamos trabalhando para coibir furtos e roubos e, com isso, impedir a comercialização desses produtos. A prisão desse indivíduo é um passo importante para reduzir esse tipo de crime”, declarou o delegado.
O preso foi conduzido à delegacia e responderá pelo crime de receptação, previsto no Código Penal Brasileiro, que pode resultar em pena de reclusão de um a quatro anos, além de multa. As investigações continuam para identificar possíveis outros envolvidos nos furtos.
A Polícia Civil do Acre reforça a importância de a população colaborar, denunciando ações criminosas e evitando comprar produtos de origem duvidosa, prática que incentiva o mercado de furtos e roubos.
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Saneacre convoca aprovados em seletivo para assinatura de contrato
A Secretaria de Estado de Administração (SEAD) e o Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre) publicaram, nesta quinta-feira, 13, o Edital nº 013, convocando os candidatos aprovados no processo seletivo simplificado para o provimento temporário de cargos.
Os convocados deverão comparecer a uma das unidades do Saneacre, entre os dias 13 e 24 de fevereiro de 2025, no horário das 8h às 14h, conforme a localidade definida no edital. A lista de cidades inclui Acrelândia, Assis Brasil, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá, Vila Campinas e Xapuri.
Os candidatos convocados devem apresentar uma série de documentos, incluindo RG, CPF, título de eleitor, certidão de quitação eleitoral, comprovante de residência, carteira de trabalho, declaração de bens e antecedentes criminais, além de atestado médico pré-admissional. Também será necessária a apresentação do comprovante de número de conta corrente no Banco do Brasil para o recebimento dos vencimentos.
A assinatura do contrato ocorrerá no dia 24 de fevereiro de 2025, desde que todos os requisitos exigidos sejam cumpridos. Caso não compareçam dentro do prazo estabelecido, os candidatos poderão perder o direito à vaga.
Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Candidato do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela organização do certame, pelo telefone (11) 4788-1430.
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ICMBio, Funai e Polícia Federal combatem garimpo ilegal e caça no Amazonas
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em conjunto com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e a Polícia Federal (PF), realizou a operação Nha-Tó-ió-ió (Terra Viva) nos rios Solimões e Japurá, no Amazonas, com o objetivo de combater o garimpo ilegal no Estado, na região da tríplice fronteira Brasil-Peru-Colômbia. A operação, realizada entre os dias 8 e 12 de dezembro de 2024, resultou na destruição de 12 dragas de garimpo, três rebocadores, uma balsa de combustível e quatro embarcações.
Além de combater o garimpo ilegal, a operação também focou na caça de animais silvestres, resultando na apreensão de 200 kg de carne de caça, 200 kg de pirarucu e 283 tracajás. As multas aplicadas somaram R$ 614.600,00, além de mais de R$ 15 milhões em prejuízos causados pelo crime ambiental, decorrentes de apreensões e destruições de equipamentos.
A região onde a operação foi realizada é remota e abrange cinco terras indígenas, a Reserva Extrativista do Rio Jutaí, a Estação Ecológica Juami-Japurá e a Estação Ecológica de Jutaí-Solimões, estas últimas Unidades de Conservação Federais sob gestão do Núcleo de Gestão Integrada – ICMBio Tefé. O combate ao garimpo ilegal nesta área visa mitigar os impactos sociais e ambientais negativos causados por essas atividades ilícitas às populações tradicionais.
O mercúrio utilizado na extração do ouro causa danos ambientais, contaminando as águas, o solo, peixes e outras espécies que formam a base alimentar das comunidades tradicionais. A contaminação por mercúrio pode gerar sérios problemas de saúde, como malformações fetais e distúrbios neurológicos. Isso reforça a importância da operação para desarticular as atividades ilegais, com o foco na proteção das comunidades indígenas e ribeirinhas locais, que são protagonistas na conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.
Durante a operação, também foram apreendidos volumes significativos de carne de caça, pirarucu e animais silvestres. Os 283 tracajás, espécie considerada vulnerável à extinção pela IUCN, foram encontrados ainda vivos e soltos na natureza, minimizando o impacto da retirada desses indivíduos de seu habitat. As carnes de caça apreendidas eram de queixada, um mamífero localmente conhecido, também classificado como vulnerável e sensível à caça, podendo sofrer graves diminuições populacionais devido a essa atividade comercial ilegal. A pesca do pirarucu no Amazonas só é permitida por meio de regimes de manejo sustentável autorizados, sendo a pesca comercial ilegal um dos principais fatores que levaram ao declínio histórico da população desse peixe na região antes da regulamentação.
As espécies de animais silvestres apreendidas, além de desempenharem papel fundamental nos ecossistemas amazônicos, são uma importante fonte de alimento para as comunidades indígenas e ribeirinhas da região. A comercialização ilegal dessas espécies compromete a segurança alimentar dos povos tradicionais que habitam os territórios.
O coordenador da operação, Afonso Pereira, explicou que “a integração e cooperação entre as três agências teve o intuito de coibir o garimpo em diversas frentes. O Instituto Chico Mendes atuou principalmente no monitoramento das áreas que abrangem as unidades de conservação, além da aplicação de multas, apreensão e destruição de estruturas usadas nas atividades ilegais. O sucesso dessa ação interinstitucional contribui para uma estratégia mais ampla de combate ao garimpo ilegal em todo o território nacional, promovendo o bem-estar das populações tradicionais e a proteção ao meio ambiente”.
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Garota de programa que esfaqueou cliente é espancada com barra de ferro
A jovem Caline de Souza Oliveira, de 24 anos, foi brutalmente agredida com uma barra de ferro e socos na tarde desta quarta-feira, 12, em uma residência localizada na rua Adam Smith, no bairro Vila Nova, em Rio Branco. O agressor, identificado como Davi Araújo de Medeiros, de 30 anos, foi preso em flagrante por policiais do 3° Batalhão da Polícia Militar (BPM).
Caline foi acusada de esfaquear um homem de 54 anos nessa terça-feira, 11, após um desentendimento por pagamento de um programa. O caso também ocorreu no bairro Vila Nova. Caline não teria aceitado o valor oferecido pelo serviço e, após discussão, desferiu um golpe de faca no tórax do homem, que foi socorrido por moradores e levado ao pronto-socorro.
Desta vez, Davi desferiu vários golpes contra Caline, que, mesmo ferida, conseguiu gritar por socorro. Populares, que já haviam percebido a movimentação suspeita e acionado a polícia, encontraram a jovem caída, com hematomas por todo o corpo e uma fratura exposta na perna direita, causada pelos golpes da barra de ferro.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado e prestou socorro à vítima, que estava lúcida e orientada, sendo encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco. Davi foi preso ainda em frente à residência, com a arma usada na agressão, e conduzido à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).
A motivação do ataque ainda não foi esclarecida, mas a polícia suspeita que o uso de entorpecentes tenha influenciado o ocorrido. Equipes da Polícia Civil estiveram no local para dar início às investigações, que seguem a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Histórico de Violência
Caline já havia sido brutalmente espancada por um grupo de faccionados recentemente, também no bairro Vila Nova. Na ocasião, ela foi retirada de uma residência onde consumia drogas e agredida com ripas de madeira por cerca de nove integrantes de uma facção criminosa, após ter agredido outra mulher. Na ocasião, sofreu um corte profundo na cabeça, fratura no braço direito e múltiplos hematomas, sendo socorrida pelo SAMU e encaminhada ao pronto-socorro.
Atenção das Autoridades
Os recentes episódios envolvendo Caline chamaram a atenção das autoridades de segurança, que seguem investigando a sequência de violências e crimes registrados no bairro Vila Nova. Os casos estão sob responsabilidade da DHPP e da DEAM, que buscam elucidar tanto as agressões quanto o esfaqueamento.
Moradores da região manifestaram preocupação com a crescente violência e pedem maior presença policial no bairro. Davi Araújo de Medeiros, conhecido por ameaçar vizinhos e já ter histórico de agressões, permanece preso à disposição da Justiça. Caline segue internada sob cuidados médicos, enquanto as investigações prosseguem.
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