Acre
Polícia Civil do Acre amplia atendimentos do Núcleo “Pacificar” com contratação de 17 estagiários
A Polícia Civil do Acre (PCAC) anunciou a ampliação dos atendimentos do núcleo “Pacificar” com a contratação de 17 estagiários, que irão auxiliar nas audiências de conciliação. Na manhã desta segunda-feira, 1º, os novos estagiários foram recebidos na sede administrativa da PCAC, onde conheceram o funcionamento do núcleo e foram apresentados ao delegado-geral, Dr. Henrique Maciel.
O núcleo “Pacificar” é uma iniciativa da Polícia Civil do Acre destinada a promover a paz social e resolver conflitos cotidianos que surgem na sociedade. A missão do projeto é evitar que questões menores se transformem em processos judiciais dispendiosos e demorados, oferecendo uma alternativa eficaz e rápida para a resolução de litígios.
Os 17 estagiários contratados são, em sua maioria, estudantes de direito. Além de auxiliarem nas audiências de conciliação, a experiência no “Pacificar” será uma valiosa adição aos seus currículos. Antes de serem inseridos nas delegacias, eles passarão por um treinamento na Academia de Polícia Civil (Acadepol).
O delegado-geral, Dr. Henrique Maciel, destacou a importância do núcleo “Pacificar” e a contribuição dos novos estagiários para a continuidade e ampliação do projeto. “A presença desses jovens estudantes no núcleo ‘Pacificar’ é fundamental para fortalecer nossas ações de conciliação e mediação. Estamos investindo na formação desses futuros profissionais do direito, que desempenharão um papel crucial na promoção da paz social e na resolução de conflitos de forma ágil e eficiente”, afirmou Dr. Henrique Maciel.
Com a expansão do núcleo “Pacificar” e a contratação dos estagiários, a Polícia Civil do Acre reafirma seu compromisso com a justiça e a segurança pública, promovendo soluções inovadoras e eficientes para os desafios cotidianos da sociedade.
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Brasiléia 114 anos: Conheça história da cidade acreana que já foi ‘Brasília’ com a professora Gislene Salvatierra
Cidade na fronteira do Brasil com a Bolívia tem história multicultural. Professora escreveu livro para contar história do município.
Seringal Carmem, Alto Acre, Vila Brasília, Brasília, muitos nomes que revelam uma constante na história da cidade acreana que ao longo dos anos já teve de se reinventar e se reconstruir múltiplas vezes, como em 2024, quando enfrentou a maior enchente de sua história. Brasiléia, uma das cidades mais antigas do estado, completa 114 anos nesta quarta-feira (3).
A região que viria a ser Brasiléia era ocupada até o final do século 19 por dois povos indígenas os Catianas e os Maitenecas. Como ocorreu em todo o Acre, porém, a região passou a ser colonizada a partir de 1879 por imigrantes em busca de riquezas prometidas através da extração de látex. Era o início do 1º Ciclo de Borracha.
“Ela foi povoada primeiro por nordestinos que vieram de longe na época da borracha para tentar ganhar dinheiro e depois voltar às suas cidades natais. Muitos, porém, não conseguiram voltar”, conta a professora Gislene Salvatierra da Silva, mestra em Ciências do Ensino Superior pela Universidade de Pando.
Por Yuri Marcel
Nascida e criada em Brasiléia, a professora de 80 anos sentia falta de um guia sobre a história da cidade e resolveu fazer um por conta própria. “Amo meu município, ele não tinha história registrada, por isso iniciei uma pesquisa e escrevi o livro: Brasiléia nas páginas de nossa historia”, conta.
Segundo ela, durante os primeiros 30 anos de ocupação não havia uma cidade organizada, mas vários seringais que dividiam o espaço. Entre os maiores estavam o Seringal Carmem, Nazaré, Vermont, Canindé e Baturité.
De Brasília a Brasiléia
“Foi em um domingo, 3 de julho de 1910 que foi fundada Brasília. Foi escolhida uma faixa de terra do Seringal Carmem em frente a cidade boliviana de Cobija. O local era ocupado apenas por uma estrada de seringa onde trabalhavam vários brasileiros”, explica.
Uma curiosidade sobre a fundação da cidade é que ela foi fundada para abrigar o 3º Termo Judiciário da Comarca de Xapuri.
“Não havia sequer um lugar para que a Justiça pudesse guardar os documentos, eles eram transportados em jamaxis, uns paneiros carregados nas costas. O pessoal ria e dizia que a Justiça brasileira andava jamaxi”, afirma.
Os próprios seringalistas e seringueiros que viviam na região ajudaram a construir a cidade, com investimentos financeiros e mão de obra.
Originalmente um distrito, a localidade fazia parte do Departamento do Alto Acre, que tinha como capital Rio Branco. Nesse período o território do Acre era dividido em quatro departamentos, cada um com uma capital.
Em 1912 foi incorporado ao município de Xapuri, criado naquele ano e assim ficou até dezembro de 1938, quando foi , enfim, elevado a categoria de município.
Um mito acreano difundido há anos conta que o nome da cidade foi alterado de Brasília para Brasiléia após a criação da capital federal. A história, entretanto, não é verdadeira.
Segundo Gislene, a mudança ocorreu em 1943, 17 anos antes da fundação do Distrito Federal, mas ainda assim foi para evitar confusões com o nome de outra localidade.
“Ela mudou de nome por causa de uma cidade mineira mais antiga com nome de Brasília”, explica.
‘Sentia que não havia fronteiras’
Uma pecualiridade da cidade é que apenas 150 metros a separa da Bolívia, algo que na opinião da professora fez com que o local se tornasse uma zona multicultural onde os limites da geopolítica não são tão evidentes.
“Eu sentia que não havia fronteiras, por exemplo, meu pai é boliviano e minha mãe brasileira, descendente de nordestinos. Então convivi lá [na Bolívia] e aqui no Brasil. Meu avó brasileiro veio recém-casado, como aqui já era muito povoado, ele foi morar em Cobija e teve 14 filhos que casaram com japoneses, italianos, americanos e sírio-libaneses. Então a gente tem tantos parentes que vivem lá e cá que se sente assim”, conta.
A octogenária diz ainda que apesar dos conflitos entre acreanos e bolivianos durante a Revolução de 1902, uma vez que a situação foi resolvida, ao menos para as comunidades da fronteira, a paz se estabeleceu.
“Eles ganharam um pouco da nossa cultura e nós também ganhamos um pouco da deles. Principalmente na alimentação e costumes. Depois do Tratado de Petrópolis nós convivemos em paz, irmamente”, finaliza.
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Prefeito Jerry recebe secretário de habitação e confirma construção de moradias em Assis Brasil
O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, recebeu em seu gabinete o secretário de estado Egleuson Santiago, responsável pela pasta de habitação e urbanismo. O encontro aconteceu no gabinete do prefeito na tarde dessa terça-feira, dia 2 de junho.
O secretário esteve em Assis Brasil para tratar detalhes da construção de 11 moradias populares. A obra está pronta para iniciar, e os gestores com as equipes técnicas definiram a área e outros por menores para iniciar o mais breve possível a construção das casas.
O prefeito Jerry aproveitou a presença do secretário de habitação do estado para mostrar a área de terra o de pretende construir o primeiro conjunto habitacional de Assis Brasil. O local é suficiente para construir pelo menos 150 moradias e, segundo o prefeito, o município já tem assegurado recursos para construir as primeiras 50 unidades.
“Além dessas 11 casas que serão construídas pelo estado, temos recursos da ordem de 5 milhões para urbanizar o local e construir aproximadamente 40 unidades. Estamos com o projeto aprovado dentro do Ministério da Defesa, Programa Calha Norte, mas ainda não foi liberado para licitação, por isso somente após o período eleitoral daremos início as obras de construção das casas populares”, explicou o prefeito.
O secretário Egleuson Santiago elogiou a gestão do prefeito e disse que Assis Brasil está à frente de muitos municípios na política habitacional.
O prefeito Jerry tem organizado a cidade para garantir a construção de casas. Desde o início de sua gestão vem buscando parcerias, tanto com o governo do estado como com a bancada federal, conseguindo recursos para esta área tão importante. Por determinação do governador Gladson iremos apoiar todos os projetos do prefeito relacionados à construção de moradias aqui em Assis Brasil”, garantiu o secretário.
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Prefeito de Sérgio Lopes parabeniza município de Brasiléia pelo aniversário de 114 anos
Caros munícipes de Brasileia,
É com imenso orgulho e gratidão que celebramos juntos os 114 anos de emancipação política de nossa querida cidade de Brasileia. Neste momento tão especial, gostaria de estender meus sinceros cumprimentos em nome de toda a cidade de Epitaciolândia.
Sabemos que Brasileia é uma cidade de grande importância para toda a região, com uma história rica e uma comunidade vibrante. Nossas cidades estão interligadas não apenas geograficamente, mas também pelos laços de amizade, cooperação e solidariedade que fortalecem nossa região.
Que esta data seja um momento de reflexão sobre os desafios superados e as conquistas alcançadas ao longo dos anos. Que possamos continuar trabalhando juntos para construir um futuro melhor para todos os nossos cidadãos, promovendo o desenvolvimento sustentável, a justiça social e a qualidade de vida.
Parabéns, Brasileia, pelos 114 anos de história! Que possamos celebrar muitos mais juntos, em paz, prosperidade e união.
Atenciosamente,
Prefeito: Sérgio Lopes
Prefeitura de Epitaciolândia