fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Polícia Civil de Manoel Urbano investiga morte de Estherfanny Sara após complicações pós-parto

Publicado

em

A investigação centra-se em determinar se houve negligência médica no atendimento prestado a Estherfanny Sara. A delegada titular de Manoel Urbano, Dra. Jade Dene, conduziu interrogatórios na quarta-feira, 15

A Policia Civil foi até o hospital de Manoel Urbano, local em que a mulher recebeu os primeiros atendimentos, recebeu todas as horas de gravações e iniciou as investigações. Foto: assessoria 

Assessoria/ PCAC

A Polícia Civil do Acre (PCAC), através da Delegacia Geral de Manoel Urbano, está investigando a morte de Estherfanny Sara de Souza Adrião, ocorrida na segunda-feira, 13, devido a complicações pós-parto. A investigação busca apurar se houve negligência médica no atendimento a Estherfanny Sara, que sofreu uma eclampsia pós-parto e faleceu.

A investigação centra-se em determinar se houve negligência médica no atendimento prestado a Estherfanny Sara. A delegada titular de Manoel Urbano, Dra. Jade Dene, conduziu interrogatórios na quarta-feira, 15, ouvindo cinco pessoas envolvidas no caso.

Na sexta-feira, a autoridade policial ouvirá o médico responsável pelo atendimento de Estherfanny Sara.

“A Polícia Civil agiu prontamente após o conhecimento do caso, dirigindo-se ao hospital de Manoel Urbano, onde Estherfanny Sara recebeu os primeiros atendimentos. Foram coletadas todas as horas de gravações do hospital para auxiliar na investigação”, declarou a Dra. Jade Dene.

A autoridade policial ressalta ainda que imediatamente, após o conhecimento dos fatos a Policia Civil foi até o hospital de Manoel Urbano, local em que a mulher recebeu os primeiros atendimentos, recebeu todas as horas de gravações e iniciou as investigações.

“A Polícia Civil está conduzindo uma investigação completa e diligente para esclarecer as circunstâncias da morte de Estherfanny Sara e determinar se houve falha no atendimento médico que possa ter contribuído para o trágico desfecho. A coleta de depoimentos e a análise das gravações do hospital são etapas cruciais para o avanço da investigação”, enfatizou a delegada Jade Dene.

Veja vídeo:

Estherfanny Sara de Souza Adrião, de 25 anos, procurou a Unidade Mista de Manoel Urbano na última sexta-feira (10) com dor de cabeça intensa e crises convulsivas e foi transferida para Rio Branco, onde teve morte encefálica constatada pela equipe médica. Sesacre diz que prestou assistência à jovem.

Mulher morre 10 dias após dar luz a filha no Acre e família acusa hospital de negligência — Foto: Arquivo pessoal

A professora Esther Samylle Souza da Silva, 27 anos, irmã de Estherfanny, explicou que várias negligências ocorreram na morte da irmã. A família afirma que ela, inclusive, foi avaliada por um aluno de medicina sem a supervisão do médico plantonista. Segundo a Lei nº 6.932, de 1981, o residente médico só pode fazer a prática da profissão sob supervisão.

O médico plantonista da unidade só foi atender após ela convulsionar. Além disso, apesar da gravidade do caso, o médico que a avaliou às 2h [do dia 10] não pediu a transferência. A transferência só foi feita por volta das 6h quando outro médico assumiu o plantão e solicitou imediatamente após ver o quadro dela. Foi um atraso de quatro horas e nesse período ela estava convulsionando“, declarou.

A irmã conta que durante o tempo de espera, a família foi informada que o quadro da paciente era “estável”, o que não correspondia à realidade clínica, já que a jovem não tinha resposta verbal e ocular, e não apresentava estímulos motores. Esther ainda aponta que a transferência de Estherfanny foi feita de forma irregular e que ela não foi intubada na Unidade em Manoel Urbano.

“A transferência foi feita através do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], mas foi usada uma ambulância inadequada, uma ambulância branca. Próximo a Rio Branco, ela não estava mais recebendo oxigênio adequadamente na ambulância. Vimos que faltou oxigênio, o que contribuiu para a piora do quadro dela que evoluiu para duas paradas cardiorrespiratórias”, descreve Esther.

De acordo com ela, os profissionais só perceberam que a irmã estava tendo uma parada cardiorespiratória porque a mãe delas avisou. “O médico ia no banco da frente da ambulância do lado do condutor de costas para minha irmã”, complementou.

Esther ainda fala que após a reanimação feita na capital, foram informados pela médica que não havia mais o que pudesse ser feito, que o quadro dela era irreversível e que ela já estava em morte encefálica, atestado no dia 10 de janeiro.

A família defende que quer uma investigação rigorosa sobre o ocorrido e pedem a apuração da conduta do médico, da equipe envolvida no atendimento inicial e na transferência. Além disso, buscam a revisão dos protocolos de atendimento na Unidade Mista de Manoel Urbano, para que sigam as normas legais e clínicas.

“A gente já entrou no Ministério Público, fizemos a denúncia, pedindo que todos sejam notificados: o CRM [Conselho Regional de Medicina], o estado, o Samu, para que todos sejam notificados e nos dê explicações. Até agora a gente está esperando alguma resposta desses órgãos. Nenhum deles se manifest

O maior sonho de Estherfanny era ser mãe e ela teve sua bebê no dia do réveillon. Foto: Arquivo pessoal

Sonho de ser mãe

Estherfanny era casada há oito anos e era prestadora de serviços no Posto de ldentificacão de Manoel Urbano. Inicialmente, a reportagem entrou em contato com o marido, porém ele estava completamente abalado, já que o sonho do casal era se tornarem pais.

“Ela planejou tudo na gravidez. Eu até brincava: ‘eu nunca vi uma pessoa tão empolgada para ser mãe’. Aí ela foi para a maternidade, ganhou a bebê e veio para casa, estava tudo bem”, conta a irmã.

A jovem saiu da cidade do interior e deu à luz na Maternidade Bárbara Heliodora, sem nenhuma intercorrência, no dia 31 de dezembro de 2024. Após quatro dias, recebeu alta e voltou para Manoel Urbano.

“Mas aí [ela] começou a sentir essa dor de cabeça. Quando ela foi para o hospital e chegou lá, a pressão dela já estava alta. Eles não fizeram os procedimentos corretos, porque os médicos da capital falaram que se eles tivessem feito os procedimentos rápidos e certos, teria evitado o caso dela ser irreversível. Poderia ser caso de cirurgia ou de drenar o sangue”, lamentou Esther.

Comentários

Continue lendo

Geral

Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

Publicado

em

Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

Comentários

Continue lendo

Geral

Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

Publicado

em

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

Comentários

Continue lendo

Geral

Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

Publicado

em

Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

Comentários

Continue lendo