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Polícia Civil de Brasiléia deflagra operação “Circulo de Fogo” e aplica duro golpe contra facção na fronteira
Grupo estaria se organizando para um suposto ataque contra membros do Ministério Público, policiais civis e militares, além do judiciário, como forma de ‘combater a opressão’ e roubo de armas de policiais.
Um trabalho minucioso iniciado a quase dois anos, encabeçado na época pelo delegado Karlesso Nespole na cidade de Brasiléia, teve seu desenrolar nesta terça-feira, dia 17, onde resultou na liberação de quase 30 mandados de prisão de pessoas consideradas perigosas para a sociedade, sendo todos conduzidos para a delegacia pelos policiais civis do Município.
A operação foi batizada de ‘Circulo de Fogo’, uma vez que foi fechado o cerco contra pessoas entre homens e mulheres envolvidas em diversos crimes como; roubo, latrocínio, homicídio, intimidação de testemunha, tráfico de drogas, associação ao tráfico, formação de quadrilha, tráfico de armas, até casos de membros de facção terem expulsado famílias de faccionado rival de suas casas, além de outros crimes.

Foram realizados centenas de pedidos de quebra de sigilos de celulares, escutas telefônicas, acessos ao WhatsApp, áudios e imagens que corroboraram para que fosse montado um inquérito de 1000 páginas que foi encaminhado ao Ministério Público, que por sua vez, encaminhou ao judiciário, mas, inicialmente, apenas alguns foram detidos.
Somente com novo recurso feito pelo MP junto a Câmara Criminal do TJAC que acatou e liberou os mandados de prisão, onde se soma 30 pessoas envolvidas em diversos crimes na fronteira. Durante todo o dia, 14 foram identificados que já estariam ou, foram presos na Capital e na sequencia, 11 foram localizados até o final do dia desta terça e os demais, estão sendo procurados.
Segundo foi informado também, o grupo estaria se organizando para um suposto ataque contra membros do Ministério Público, policiais civis e militares, além do judiciário, como forma de ‘combater a opressão’ e roubo de armas de policiais.
Dois já presos seriam estrangeiros (bolivianos) presos no Acre, e outros três estão presos no lado boliviano cumprindo penas em prisões espalhadas pelo país vizinho. Destaca-se nesta operação, que todos fazem parte da facção Comando Vermelho (CV), que tinha como ‘cabeça’ na fronteira, Francisco Camilo de Oliveira, de 36 anos, mais conhecido como ‘Nego do Nildo’, preso no mês de julho passado.
Segundo o delegado que responde pela regional Luís Tonini; “é um duro golpe neste grupo criminoso aqui da fronteira. É a resposta da polícia e do judiciário no trabalho que já vem sendo feito contra a criminalidade e estes indivíduos que foram conduzidos para a delegacia, ficando à disposição da Justiça”, disse.
Todos os detidos poderão ser transferidos para o presídio estadual na Capital, nas próximas horas, onde será dado o devido trabalho de praxe perante à Justiça do Acre.
CORREÇÃO
A redação do jornal oaltoacre informa que corrigiu a parte onde disse que, a liberação dos mandados de prisão teria sido liberada pela Comarca de Brasiléia. Em verdade, o Ministério Público apelou junto a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre na Capital, onde os Desembargadores concederam liminar favorável ao pedido do Douto representante do Parquet Estadual.
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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato
A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal
Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.
Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.
No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.
Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.
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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco
Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia
Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.
Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.
“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.
Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.
De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.
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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco
Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio
O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.
De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.
A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.
Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

















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