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Polícia Civil alerta sobre golpes do cartão bancário clonado e recolhido por falso funcionário de banco

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Orientação da Polícia Civil é estar atento para evitar cair nos golpes. Foto: Internet

Com a evolução tecnológica cada vez mais latente é comum que os aplicativos também acompanhem o mesmo ritmo e que cada vez mais venham a facilitar o trabalho diário das pessoas por meio de celulares no uso da internet, entretanto, também é comum que estelionatários se utilizem de tal meio para ludibriar e aplicar golpes causando prejuízo às pessoas de bem.

Diante desse cenário, a Polícia Civil do Estado do Acre vem desenvolvendo formas de alertar a população e expondo de maneira simples e sutil algumas medidas valiosas que podem evitar que o usuário seja vítima de golpes dessa natureza.

Como acontece esse golpe?

– o estelionatário, se passando por um funcionário do banco, liga para a vítima, normalmente pessoa idosa, e diz que o cartão bancário foi clonado ou fraudado, sendo necessário o seu bloqueio;

– para dar aparência de licitude, o falso funcionário do banco (estelionatário) pede para que a vítima corte o cartão bancário ao meio, sem prejudicar o chip;

– em seguida, o estelionatário pede os dados da vítima, inclusive a senha, sob a alegação de que será necessário para iniciar o processo de bloqueio das compras realizadas de forma irregular pela pessoa que clonou o cartão bancário (tudo mentira);

– o falso funcionário do banco (estelionatário) avisa a vítima que enviará outro funcionário (o próprio estelionatário ou qualquer motoboy ou motorista de aplicativo) para recolher o cartão bancário cortado a fim de seja periciado, com o objetivo de evitar outras clonagens, ou ainda, afirma que o cartão é necessário para continuidade do processo de bloqueio das compras realizadas de forma irregular no cartão da vítima por quem o clonou (tudo mentira);

– às vezes, para dar maior credibilidade, o falso atendente do banco diz que o funcionário que irá recolher o cartão irá cortá-lo ao meio e levar para periciar, fazer análise, continuar com o processo de bloqueio, etc., sendo que, o estelionatário vai até a residência da vítima, normalmente bem vestido, confirma toda a história contada pelo telefone e, na presença da vítima, corta o cartão bancário ao meio, mas preserva o chip;

– o estelionatário leva o cartão cortado com o chip preservado e, de posse da senha que já tinha conseguido durante a ligação, realiza diversos saques, transferências, compras, etc.

Prevenção

– Explique esse tipo de golpe aos idosos da família e os oriente em relação às medidas de prevenção;

– Tenha em mente que nenhuma instituição bancária solicita o cartão – de débito ou crédito – de volta ou fornece serviço para ir retirá-lo na sua residência/comércio;

– Caso alguém, se passando por funcionário do banco, ligar para você e adotar a postura acima elencada, desligue imediatamente o telefone e não o atenda caso volte a ligar;

– Em caso de dúvida, faça contato com o seu gerente do banco;

– Quando for quebrar qualquer cartão bancário, certifique que também cortou o chip.

O que fazer se for vítima?

– anote todas as informações, como exemplo nome, meios de contato, do falso funcionário do banco (estelionatário) que fez contato com você, em especial os números dos telefones;

– separe eventuais áudios gravados (por meio de aplicativos) e/ou tire print dos eventuais diálogos mantido com o falso funcionário do banco;

– separe eventuais imagens do circuito interno de câmeras da sua residência/comércio e/ou peça as imagens do circuito interno de câmeras para seus vizinhos conhecidos, ou ainda, anote o endereço dos locais em que tem câmera no entorno de onde foram buscar o cartão bancário (sua residência, seu comércio, seu local de trabalho, etc.);

– anote os dias, hora e local em que estava quando conversou com o estelionatário;

– procure uma Delegacia de Polícia Civil mais próxima, leve todo o conteúdo descrito acima e registre um Boletim de Ocorrência.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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